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- O olhar da Comunidade Cabo-Verdiana em Lisboa sobre a saúdePublication . Bäckström, BárbaraEste artigo tem por base um estudo no âmbito da sociologia da saúde, em particular da saúde dos imigrantes, relativamente às suas representações e práticas de saúde e de doença. Pretendeu-se estabelecer uma análise comparativa dos dados. O estudo tem como objectivo compreender a forma como os indivíduos percepcionam a saúde em geral e a sua saúde, em particular. Foi feita uma análise comparativa de forma a realçar as semelhanças e as divergências de representações de saúde ou em caso de doença. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 cabo-verdianos da primeira geração residentes na região de Lisboa, dividida em diferentes subgrupos, para efeitos de análise: grupo social, geração e género. Optámos por uma metodologia qualitativa através realização de entrevistas semi-estruturadas para recolha da informação. Os resultados sugerem a existência de diferenças entre os grupos sociais relativamente às representações, na esfera da saúde e da doença. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconómicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Mais do que a cultura e a etnicidade que se moldam às condições materiais de existência, foi, neste estudo, o nível socioeconómico a determinar as maiores diferenças e a interferir nas práticas de saúde e doença, de um grupo com uma cultura de base comum. Em geral, os indivíduos sobrevalorizaram a sua identidade étnica e a cultura de origem comum. Essas diferenças fizeram também sobressair dois tipos de visão: uma cosmopolita, mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda, uma visão existencial, mais ligada às condições materiais de existência e que corresponde às representações feitas pelo grupo popular. A pertença a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, dá origem a uma partilha do sentimento de pertença cultural, mas não a comportamentos e práticas idênticos.
- Energia e ambientePublication . Caetano, Fernando J. P.A energia, o ambiente e a sociedade: que futuro? A dependência energética da nossa sociedade tem vindo a aumentar cada vez mais em nome do desenvolvimento tecnológico e do bem-estar social. Contudo o preço a pagar é cada vez maior devido à falta de atenção para que se mantenha uma relação com o ambiente que garanta a sua sustentabilidade. Muitos fenómenos naturais estarão associados a esta relação fraca o que conduz também a uma crescente instabilidade financeira e política que se vive globalmente e que fez disparar os custos da energia. A nossa dependência energética é de tal forma crítica que se tornou fundamental desenvolver, de forma rentável, mas acima de tudo garantindo a sustentabilidade ambiental, alternativas energéticas. Estaremos prestes a atingir o ponto a partir do qual será irreversível o desenvolvimento de outras formas de energia? Contudo não são apenas questões económicas que se levantam. Todos os dias somos confrontados com o impacto que as novas formas de aproveitamento energético provocam no ambiente, formando-se diversas opiniões. Nesta apresentação far-se-á uma abordagem aos diversos tipos de energia existentes e às questões técnicas, ambientais e até sociais que estas levantam.
- Género e representações iconográficasPublication . Alvarez, TeresaO texto centra-se nas imagens sobre o feminino e o masculino dos Recursos Educativos Digitais (RED), em linha, do Portal das Escolas, organizando-se em duas partes: na primeira parte apresentam-se algumas breves reflexões sobre representações sociais de género e comunicação visual educacional; na segunda parte sugerem-se algumas linhas de análise das representações iconográficas do feminino e do masculino naquele tipo de recursos.
- Protagonismos alternativos em saúde: contexto teórico de uma pesquisa compreensivaPublication . Alves, Fátima; Rosa, Rosário; Silva, Luísa Ferreira daA emergência de sistemas de saúde alternativos dá lugar ao pluralismo de cuidados que corresponde a construções reflexivas de percursos que estão para lá da normatividade da medicina. Essas escolhas leigas correspondem a racionalidades distantes da razão da ciência ao constituírem-se como sistemas explicativos complexos que se referem à experiência subjetiva. Este artigo problematiza o fenômeno ‘protagonismos alternativos nas trajetórias de saúde’ entendido como as atitudes ativas de construir a própria saúde com recurso a abordagens que não se incluem na biomedicina. O que leva os indivíduos a procurar sistemas ‘alternativos’ para promover a saúde e lidar com a doença? Como integram esses sistemas no seu cotidiano e como os articulam com o sistema biomédico? Quais as racionalidades leigas que privilegiam na sua configuração explicativa e interventiva os sistemas alternativos? Sendo este fenômeno relativamente recente na sociedade portuguesa e praticamente não analisado sociologicamente, interessa-nos situar os pilares analíticos que baseiam a sua compreensão. Nesse sentido, retomamos as dicotomias clássicas que têm marcado o debate sobre a produção do conhecimento, nomeadamente sobre saúde/doença – diálogos entre ciência e senso comum; entre natureza e cultura; entre racionalidades médica e leigas.
- Introdução ao direito: aula 2Publication . Fontes, José