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Abstract(s)
Portugal manteve relações de dependência
econômica formal com a Inglaterra desde a
época do Tratado de Methuen, de 1703, pelo
qual, em troca de proteção marítima contra os inimigos
europeus – França e Espanha – os ingleses obtiveram
liberdade de comércio sem salvo-conduto nem licença
em Portugal e em todos os seus domínios, liberdade
de religião e de culto, privilégio de créditos, jurisdição
especial, isenção e embargo de navios e bens para uso de
guerra, entre outras regalias.
Mesmo nos discursos político-económicos prépombalinos,
isto é, nos estudos produzidos pelos
intelectuais estrangeirados do reinado de D. João V,
como Alexandre de Gusmão (1695-1753), D. Luís da
Cunha (1662-1749) e Sebastião José de Carvalho e
Melo (1699-1782), podemos perceber o carácter
destrutivo que é atribuído à aliança inglesa, que
havia sujeitado a nação portuguesa à humilhação de ter
que depender da Inglaterra até mesmo para os cereais
necessários à sua subsistência.
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Oliveira, Luiz Eduardo - Da anglofobia à anglofilia: as letras inglesas e a intelectualidade luso-brasileira (1750-1873). In Franco, José Eduardo, Ventura, Ricardo, coord. - “A sombra dos demónios [Em linha]: para uma história da cultura em negativo”. Lisboa: Edições Esgotadas, 2019. ISBN 978-989-9015-05-0. p. 149-158
Publisher
Edições Esgotadas