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Mercedes Blasco e as memórias biográficas de uma época

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A história do teatro português, tal como a história da nossa cultura, é escassa em nomes no feminino, sendo normalmente ignorado o papel que as mulheres desempenharam em diversas áreas, mesmo no domínio público. No que respeita ao início do séc. XX, o conhecimento que vamos tendo da sua importância chega-nos, em parte, pela informação encerrada em memórias, algumas escritas pelo punho das protagonistas, e que, não tendo exactamente o formato da biografia, partilham alguns dos processos e perseguem os mesmos objetivos. Neste artigo, começaremos por resgatar a figura de Mercedes Blasco, (1870-1961), pseudónimo de Conceição Vitória Marques, atriz, intelectual, escritora e tradutora, através da análise de três das suas obras de teor auto-biográfico: Memórias de uma actriz (1907); Memórias de uma actriz: apreciações e críticas (1908) e Vagabunda – 1908/19 (1920). Apesar de alguns investigadores terem considerado a prática memorialista como reveladora de uma atitude de contemplação passiva, inibidora e atávica, a verdade é que esse género de textos é hoje encarado na sua dimensão testemunhal, constituindo-se como narrativas biográficas que necessariamente expõem, entre outros aspetos, referenciais culturais, indiciadores, por sua vez, de mentalidades. É essa a abordagem perspetivada neste artigo.

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Teatro Mercedes Blasco Memórias de atrizes Século XX

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