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Abstract(s)
A informação sobre as práticas funerárias da Idade do Bronze e da Idade do Ferro
na Baixa Estremadura, é de evidente pobreza, face aos elementos relativos aos povoados. Esta
realidade constitui, em si mesma, uma informação relevante, aliás em consonância com o que
se sabe de outras regiões peninsulares. Ao que parece a incineração coexistiu, desde o Bronze
Final, com a inumação, mas é relativamente a esta última que se dispõe de elementos mais expressivos.
Os aglomerados proto-urbanos que despontam nos primórdios da Idade do Ferro
na região, teriam, forçosamente, as correspondentes necrópoles: mas estas ainda não se descobriram,
talvez em parte por jazerem sob as cidades modernas que se lhes sucederam.
Aliás, cumpre referir que a pobreza da informação relativa ao mundo funerário dos II e I
milénios a. C. na região em apreço é real e efectiva, quando comparada com a relativa ao milénio
imediatamente anterior, sendo inviável admitir um despovoamento da mesma, a qual
mostra, ao contrário, um acréscimo de população a partir do Bronze Final. Assim, a referida
pobreza deverá ser antes explicada pelos rituais funerários então mais em voga, que não favoreceram,
seguramente, a conservação dos testemunhos respectivos.
Description
Keywords
Idade do Bronze Idade do Ferro Estremadura portuguesa
Pedagogical Context
Citation
Cardoso, João Luís - Manifestações funerárias da Baixa Estremadura no decurso da idade do bronze e da idade do ferro (II e I milénios a. C.) : breve síntese. In Congresso de Arqueologia Peninsular, 3, Vila Real, 1999 - "Proto-história da Península Ibérica [Em linha] : actas". Porto : ADECAP, 2000. ISBN 972-97613-7-X. Vol. 5, p. 61-100
