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Towards the construction of a Pombaline corpus: Part I - The Historiographical Writings of the Marquis of Pombal

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Educação Iluminada: reforma ou revolução? Política educativa pombalina e justificação propagandística
Publication . Franco, José Eduardo; Oliveira, Luiz Eduardo
Redescobrindo a importância capital do ensino para a reforma do Estado e do capital crítico e ideológico que o seu exercício poderia encerrar, o governo despótico do Marquês de Pombal empreendeu uma reforma contra o ensino tradicional, este de acesso alargado, que estava hegemonicamente nas mãos de privados, em especial nas da Companhia de Jesus. Na perspetiva da prossecução de uma ideologia política estatizante, absolutista e ultrarregalista, a reforma pombalina, de forma precursora (antecipando-se, neste aspeto, à própria França revolucionária), operou a constituição de um sistema de ensino estatal, ou estatizante, uniformizado e secularizado. Para o efeito, criou estruturas orgânicas centralizadas de direção e inspeção, e promoveu a dignificação social da profissão docente, para além de ser precursora da sua profissionalização e corporativização. O ministro de D. José I integrou nas suas medidas reformistas do ensino muitas das propostas que os intelectuais iluministas portugueses críticos do ensino tradicional tutelado pela Companhia de Jesus, como José de Castro Sarmento, Luís António Verney, Ribeiro Sanches e Pereira de Figueiredo, vinham fazendo desde a década de 40 do seu século. Em boa parte, o mérito de Pombal foi ter sido capaz de dar feição programática e execução política a um ideário reformista do ensino que já vinha sendo refletido e proposto por tais intelectuais.
«Não parece ministro; pai parece». Textos de ação de graças pela recuperação da saúde do conde de Oeiras (1766-1769)
Publication . Braga, Paulo Drumond
Duas doenças sofridas por Sebastião José de Carvalho e Melo, 1.º conde de Oeiras e 1.º marquês de Pombal, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra (1750-1756) e, depois, do Reino (1756-1777), valido do rei D. José I, a primeira nos finais de 1765 e a segunda nos alvores de 1768, foram tornadas públicas. Quando recuperou a saúde, foram publicados três textos gratulatórios, que se estudam no presente artigo, procurando apreender qual a imagem que transmitem do conde de Oeiras e da sua ação política.

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Fundação para a Ciência e a Tecnologia

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PTDC/HAR-HIS/32197/2017

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