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- Variação dialetal no português europeu: aspetos linguísticos da variedade da Beira BaixaPublication . Inácio, Joana; Osório, Paulo; Marcotulio, Leonardo; Dores, Marcus; Lopes, CéliaEste trabalho investiga fenómenos fonéticos, morfossintáticos e lexicais com vista a uma abordagem no âmbito da variação dialetal do Português Europeu numa região específica de Portugal continental: a Beira Baixa. Com base na análise de dados extraídos de ficheiros de áudio disponíveis no atlas MADISON (Mapa Dialetal Sonoro), que refletem a linguagem quotidiana, observam-se os seguintes traços dialetais que se distanciam da norma-padrão e que distinguem, assim, a variedade da Beira Baixa: a) fonética: palatalização de a tónico, labialização de e tónico, avanço de vogal recuada [ɐ] para vogal não recuada [e], redução da vogal i, inserção de i em posição final de palavra, palatalização de u, monotongação, realização da africada palatal surda, e supressão da fricativa [s] em posição final de palavra; b) morfossintaxe: preposição a antecedendo o infinitivo do verbo, Ele expletivo, pronomes clíticos em próclise, advérbios de lugar em posição pré-verbal, ao depois; c) léxico: vocábulos distintos da norma-padrão e palavras não dicionarizadas.
- A competência de escrita de alunos do Iº Ciclo do Ensino Secundário dos Municípios do Cambulo e do Chitato e as perceções dos professoresPublication . Coge, Benvindo Salvador; Osório, Paulo; Marcotulio, Leonardo; Evaristo, Jefferson; Vilaça, Cynthia; Kaltner, Leonardo; Marcotulio, LeonardoA presente investigação surge da observação de dificuldades ao nível da competência escrita observada em alunos do Iº ciclo do Ensino Secundário dos municípios do Cambulo e do Chiato da província da Lunda-Norte (Angola). Assim, o pressuposto principal deste estudo é tentar percebermos o que está na origem de determinados desvios de escrita (com particular incidência para a ortografia), para se poderem propor formas de atuação pedagógica no espaço da aula de Português. No entanto, naturalmente que este trabalho toma como ponto fundamental de interpretação dos dados o facto de, em Angola, o português ter dois estatutos, língua segunda para uns e língua materna para outros, o que em muitos casos tem reflexos diretos na aprendizagem dos estudantes. Também foi nosso interesse indagarmos as perceções que os próprios professores têm do desempenho dos seus alunos, tomando-se ainda como linha de reflexão o estatuto que a língua portuguesa tem para esses mesmos professores. Assim, o estudo empírico é duplo: por um lado, analisamos produções escritas dos estudantes destes municípios; e, por outro, refletimos sobre os resultados de um inquérito preenchido por professores.