Loading...
3 results
Search Results
Now showing 1 - 3 of 3
- A aquisição das consoantes laterais do português europeu por aprendentes chinesesPublication . Zhou, Chao; Freitas, Maria João; Castelo, AdelinaThe present study examined the production of European Portuguese (EP) lateral consonants by 14 Chinese learners, through a picture naming task eliciting the target segments in all possible syllable and word-level positions. Our results illustrate that /l/ is stable in singletons (100% target-like) due to the positive transfer from Mandarin Chinese. However, it is very often vocalized in codas (only 16.7% target-like production, [ɫ]), which might be attributed to a phonetically based tendency (Graham, 2017; Johnson & Britain, 2007). The high accuracy (97% target-like) of /l/ in onset clusters, an absent structure in the L1, can be the result of the heterosyllabic nature of EP obstruent-liquid sequences (Veloso, 2006) or of the association of two segments to a single skeletal position, which was also argued as an intermediate stage in EP L1 acquisition (Freitas, 2003)./ʎ/ is still in acquisition (52.4% target-like), and is often produced as an L1 category [lj], due to acoustic and articulatory similarity.
- On the acquisition of European Portuguese liquid consonants by L1- Mandarin learnersPublication . Zhou, Chao; Freitas, Maria João; Castelo, AdelinaThe present study aimed to investigate the developmental patterns of acquisition of the European Portuguese liquid consonants by L1-Mandarin speakers, and to examine the prosodic effect on L2 phonological acquisition. Fourteen L1-Mandarin learners participated in a picture-naming task and results showed that the alveolar lateral was produced accurately in branching/non-branching onset, while it was frequently vocalized in coda; the palatal lateral was produced as a Mandarin palatalised lateral nearly half of the time; the tap was acquired in coda before onset and the repair strategies were context-dependent: in non-target-like realisations, it was articulated as an alveolar lateral in onset but accommodated in diverse ways in coda (epenthesis, deletion, segmental repair); the uvular rhotic was acquired fairly well, however, its phonetic parameters were not mastered simultaneously by learners. Our results suggest that the degrees of difficulty in L2 segmental learning vary as a function of the relationship between L1 and L2 categories and the syllable constituency effect observed in the acquisition of the Portuguese alveolar lateral and the tap could be attributed to L2-to-L1 allophonic category mapping and L1 phonotactic restriction, respectively.
- A aquisição das consoantes líquidas do português europeu em coda por aprendentes chinesesPublication . Zhou, Chao; Freitas, Maria João; Castelo, AdelinaVários estudos sobre aquisição da língua segunda revelam a dificuldade de falantes não nativos na aquisição das consoantes líquidas (e.g. Bradlow 2008, Bradlow et al. 1999, Derrick 2005). Embora haja referências às produções não conformes aos alvos dos aprendentes chineses relativamente às líquidas do Português Europeu (PE), feitas com base na experiência docente (Wang 1991) e em dados de escrita (Nunes 2014), tanto quanto sabemos, investigação sustentada em dados de produção oral não foi ainda desenvolvida para o PE. O PE apresenta quatro consoantes líquidas (as laterais /l/ e / ʎ /, as vibrantes /ɾ/ e /R/) (Mateus et al. 2005). Em coda apenas ocorrem /l/, realizada como [ɫ], e /ɾ/, realizada como [ɾ]. No Chinês Mandarim (CM), existem duas consoantes líquidas, /l/ e /r/ (Duanmu 2005, Lin 2007), apenas /r/ ocorrendo em posição de coda e sendo foneticamente realizada como [ɹ]. O presente trabalho examina a produção das consoantes líquidas do PE em coda por parte de catorze falantes chineses, com idades compreendidas entre os 19 e os 21 anos, tendo dois anos de aprendizagem de português como língua estrangeira (PLE) na China e três meses de imersão em Lisboa. Todos os informantes participavam, no momento da recolha, em aulas de PLE do nível B1(Instituto da Cultura e Língua Portuguesa, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) e têm o mandarim como única língua materna. Foi efectuada uma recolha de dados através da aplicação de um teste de nomeação, com palavras-alvo dissilábicas ou trissilábicas, com consoantes líquidas em sílaba tónica e nas várias posições de sílaba e de palavra possíveis no PE. As produções dos informantes foram gravadas e a sua transcrição fonética foi concretizada por colaboradores experientes na tarefa. Os resultados mostram que os falantes chineses têm dificuldade em produzir as consoantes líquidas em coda, apresentando uma menor taxa de sucesso em /l/ (16.7%) do que em /ɾ/ (73.8%). Estes dados serão discutidos à luz (i) da relação entre nível segmental e níveis prosódicos (Nespor & Vogel 1986) e (ii) do ‘Speeching Learning Model’ (Flege 1995), segundo o qual os sons com maior contraste fonológico entre a L1 e a L2/LE são os mais fáceis de adquirir. Serão ainda analisadas as estratégias de reconstrução utilizadas pelos informantes, estratégias essas que apontam para a construção de representações fonológicas distintas entre os dois segmentos já no nível B1. Tais dados fornecem indicações para delinear o perfil fonético-fonológico do aprendente chinês de PLE e pistas para a planificação didáctica no domínio do ensino da estrutura sonora do PE como L2/LE.