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  • Monte da Revelada 2: Resultados preliminares
    Publication . Monteiro, Mário; Henriques, Francisco; Clélia, Sandra; Évora, Marina; Nora, David; Alves, Catarina; Mendes, Cátia; Carvalho, Emanuel; Anacleto, Catarina; Silva, Daniel; Baptista, Pedro; Caninas, João; Pereira, Telmo
    A construção da nova fábrica de papel Tissue, da empresa Paper Prime, S.A., em Vila Velha de Ródão, levou à identificação e escavação do sítio arqueológico Revelada 2. O sítio foi escavado até ao substrato geológico numa área superior a 170m2, tendo-se individualizado dezenas de unidades estratigráficas. Do espólio arqueológico recolhido constam mais de 40000 artefactos entre indústria lítica, termoclastos e cerâmica pré-histórica, parte dele aparentemente associado a possíveis estruturas de combustão e buracos de poste. A seriação preliminar do acervo permite apontar para a presença de uma sequência de ocupações pré-históricas constituída por, pelo menos, Neolítico, Epipaleolítico e Paleolítico Médio. Porém, diversos fenómenos de formação de sítio, nomeadamente dinâmicas de vertente e agricultura, afectaram de forma assimétrica diversos contextos em área, profundidade ou intensidade. Neste artigo pretende-se fazer a apresentação de Revelada 2, dos trabalhos, metodologias, resultados e da sua interpretação preliminar, deixando em aberto a revisão da mesma em trabalhos futuros.
  • Uma possível fratura de avulsão num fragmento de ulna recuperado no complexo cársico com ocupação pré-histórica, do sítio da buraca da moira (Boa Vista, Leiria)
    Publication . Assis, Sandra; Branco, Rute; Carvalho, Vânia; Dias, Rita; Duarte, Carlos; Évora, Marina; Farias, Anne; Holliday, Trenton; Marreiros, João; Monteiro, Patrícia; Nora, David; Paixão, Eduardo; Pereira, Telmo
    No ano de 2015, durante a intervenção arqueológica afeta ao projeto EcoPlis: ocupação humana plistocénica nos ecótonos do rio Lis foram identificados vestígios esqueléticos humanos desarticulados à superfície e na camada superior do complexo cársico da Buraca da Moira (freguesia da Boa Vista, Leiria). A recuperação de artefactos em quartzo e sílex, de uma placa de xisto, e de adornos em osso e concha sugerem uma possível cronologia calcolítica. A análise paleobiológica preliminar dos fragmentos esqueléticos exumados (n=129) permitiu inferir que pertencerão a, pelo menos, seis indivíduos: dois adultos e quatro não adultos. De entre os elementos analisados macroscopicamente, destacou-se um segmento proximal de uma ulna direita pertencente a um individuo adulto. Este fragmento caracterizava-se pela ausência do processo coronóide, e pela presença de uma depressão óssea ovalada com contornos suaves (17x12mm), associada a uma ligeira exposição de osso trabecular. A lesão supramencionada localizava-se acima da tuberosidade ulnar. A localização, tipo de alteração, e a presença de sinais de remodelação óssea são consistentes com uma lesão traumática incomum: fratura do processo coronóide. No diagnóstico diferencial foram considerados, e excluídos, alterações de cariz tafonómico e problemas de desenvolvimento. Neste trabalho serão discutidos os mecanismos conducentes à lesão à luz da literatura paleopatológica e clínica.