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  • School leadership engagement: validation of the Portuguese version of UWES scale
    Publication . Silva, José Castro; Ferreira, Marco; Pacheco, Patrícia; Almeida, Ana Patrícia
    The Utrecht Work Engagement Scale (UWES) is a widely used self-report scale with the original twenty-three items and its abbreviated version of nine items to assess workers’ engagement. This paper reports a validation study of the UWES-17 and UWES-9 using confirmatory factor analysis, its convergent validity and invariance across gender in a sample of 921 Portuguese school leaders. The main findings support a bidimensional conceptualization of work engagement measurement. The Portuguese version of UWES-9 is proposed as a reliable and robust (CFI = 0.97; TLI = 0.95; RMSEA = 0.073) tool to assess work engagement amongst Portuguese school leadership. The 9-item UWES is a reliable instrument to assess work engagement among Portuguese school leaders and could be used as an effective screening tool in educational contexts.
  • Fatores explicativos do bem-estar em lideranças escolares
    Publication . Almeida, Ana Patrícia; Pacheco, Patrícia; Ferreira, Marco; Rosa, José Maria Silva
    O desempenho de funções de liderança escolar é emocionalmente exigente e as consideráveis exigências experienciadas pelos diretores das escolas podem ter impacto no bem-estar de toda a escola. Num contexto educacional em constante mudança, a crescente pressão sobre estes profissionais pode afetar o seu desempenho profissional, a sua satisfação, a sua saúde mental e física, o seu bem-estar e relacionamento com os outros. A natureza do trabalho dos professores que assumem papéis de liderança configura um conjunto de desafios que podem resultar em sobrecarga de trabalho, o que põe em risco o seu bem-estar profissional e pessoal (Sutton & Gong 2021). Estes realizam ou desenvolvem um conjunto de tarefas relacionadas com a gestão de recursos humanos e materiais, avaliação, supervisão e inovação pedagógica, entre outras, num contexto educacional em constante mudança, aumentando a pressão sobre estes profissionais (Wells, 2013; Klocko & Wells, 2015; West et al., 2014). Estas tarefas incorporam recursos emocionais com impacto direto na saúde e bem-estar, na relação com os outros, tanto a nível individual como coletivo (Buskila & Chen-Levi, 2021; Heffernan et al., 2022; Stewart, 2014). Vários estudos têm demonstrado que uma liderança eficaz é imperativa para a mudança educacional e para assegurar um ambiente apropriado e um melhor clima organizacional (Kythreotis et al., 2010; Xu e Wang, 2008; Vigoda-Gadot, 2007). Lamberski (2016, p. 379) salienta que os comportamentos dos líderes, particularmente os líderes de topo, "moldam as emoções dos professores de formas importantes, influenciando a moral dos professores, burnout, stress, compromisso, eficácia pessoal e coletiva". Por outro lado, as mudanças sociais e as mudanças nos sistemas educacionais transformaram a escola numa organização cada vez mais dinâmica e complexa, onde os líderes assumem uma diversidade crescente de tarefas. Assim, e como reforçado por Tikkanen et al (2017, p. 259) "a liderança escolar é um trabalho exigente. Os envolvidos na liderança escolar têm revelado elevados níveis de stress no trabalho que, se prolongado, pode resultar em burnout ". Resultante da pesquisa sobre o conceito de burnout, emerge também o conceito de envolvimento no trabalho, que González-Romá et al. (2006, p. 166) concebem como "uma construção multidimensional descrita como um estado de espírito positivo, gratificante, relacionada com o trabalho, que se caracteriza pelo vigor, dedicação e absorção". Vigor, que está relacionado com altos níveis de energia e resiliência mental durante o trabalho e vontade de investir esforço no próprio trabalho e de persistir face às dificuldades; Dedicação, que se relaciona com o significado, entusiasmo, inspiração, orgulho e desafio e, finalmente, Absorção, que significa estar totalmente concentrado e envolvido no próprio trabalho, onde o tempo passa rapidamente e se tem dificuldade em se desligar (Schaufeli et al., 2002; González-Romá et al. 2006; Schaufeli & Bakker, 2004). A literatura sobre o bem-estar físico e mental dos professores e professores com funções de liderança também sublinhou que o propósito e a resiliência são variáveis relevantes e determinantes para o desenvolvimento profissional (Pambudi et al., 2022; Stoloff et al., 2020). A resiliência e o propósito têm sido associados ao bem-estar no trabalho. Embora existam poucas evidências empíricas sobre a ligação entre estes construtos e o bem-estar mental, físico e laboral dos professores portugueses que estão envolvidos em tarefas de gestão. Tendo como argumento apontado na literatura de que o bem-estar no trabalho é afetado por vários fatores, este estudo procurou explorar as relações entre resiliência, propósito e bem-estar em 921 professores que desempenham funções de liderança em escolas portuguesas. Para melhor compreender as relações entre estes fatores desenvolvemos um modelo conceptual de bem-estar de liderança escolar que foi empiricamente validado através de cinco hipóteses principais: H1 e H2: Espera-se que a Resiliência e o Propósito sejam preditores positivos do Bem-Estar no Trabalho em Líderes Escolares Portugueses. H3 e H4: Espera-se que o Bem-Estar Físico e Mental sejam preditores negativos do Bem-Estar no Trabalho dos Líderes das Escolas Portuguesas. H5: Espera-se que o Propósito (H5a) e a Resiliência (H5b) sejam mediadores da relação entre o Bem-Estar Mental e o Trabalho dos Líderes Escolares Portugueses. Os dados foram analisados através da modelação de equações estruturais e análise da mediação. Os principais resultados mostram que o bem-estar físico e mental são preditores negativos do bem-estar no trabalho de liderança escolar, enquanto a resiliência e o propósito predizem positivamente o bem-estar no trabalho. A análise de mediação revelou um efeito de mediação indireto: a resiliência amortece a relação entre o bem-estar mental e o bem-estar no trabalho. Em geral, os resultados deste estudo são consistentes com a literatura e contribuem de forma única para a compreensão da interação entre resiliência, propósito, bem-estar físico e mental e bem-estar no trabalho. Além disso, os resultados mostram que a resiliência preserva o bem-estar mental e a relação de bem-estar no trabalho. Pesquisas sobre a relação entre a resiliência e o bem-estar mostram que a resiliência apoia a manutenção e desenvolvimento do bem-estar (Hascher et al. 2021).
  • Headteachers and Inclusion: setting the tone for an inclusive school
    Publication . Neves, Claudia; Almeida, Ana Patrícia; Ferreira, Marco
    Inclusion is an unavoidable dimension of education and the school’s mission. Educational organisations must therefore seek approaches and practices that materialise in the effective management of diversity, equity and inclusion, since these are conditions for the involvement of the whole community to achieve the goals of education for all. This study sought to answer (i) How do school leaders conceptualize equity and inclusion? (ii) What guidance and administrative procedures do headteachers use to facilitate inclusion? (iii) What characterises their practices concerning leadership for equity and inclusion? The empirical focus of the research was a set of school principals of Portuguese public schools, where a qualitative methodology was used, namely the interview survey technique. The sample gathered 11 interviewees. The results show that, although from an ideological point of view, headteachers have a broad conception of inclusive education, from an operational point of view, the evidence shows the implementation of normative practices. The data point to a reproduction of Portuguese policies and their priorities, showing a leadership engaged in targets, outcomes and performance indicators. The conclusions of the article point to the need to explore new possibilities for understanding inclusion and leadership, and these understandings may impact the school’s transformation toward successful inclusion.