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Liderança Organizacional

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  • Práticas de liderança do(a) diretor(a) de escolas públicas da Zona Centro de Portugal
    Publication . Matos, Bela Elisabete Ferreira Correia de; Bastos, Glória
    De entre os diversos patamares da administração e da organização escolar, o campo da gestão e da liderança destacou-se como um dos mais dilemáticos e controversos no atual contexto das políticas educativas, justamente por representar o espaço onde se disputam e entrecruzam, por um lado, os valores da cidadania e da participação democrática, e, por outro lado, os valores da gestão e da eficácia técnica. Esta investigação teve como principal objetivo caracterizar e identificar as práticas de liderança utilizadas pelos/as Diretores/as das Escolas Públicas da Zona Centro de Portugal, segundo o modelo desenvolvido por Kouzes e Posner. No enquadramento teórico do nosso estudo efetuou-se uma revisão da problemática das lideranças, com ênfase nas organizações escolares, assim como a liderança na perspetiva da Avaliação Externa das Escolas. Aprofundou-se também a análise da liderança no contexto normativo educacional Português, através do estudo da legislação existente desde 1974 (período após a Revolução de Abril, em Portugal). A análise dos dados recolhidos demonstrou que a prática de liderança mais utilizada pelos/as Diretores/as das Escolas Públicas da Zona Centro de Portugal foi “Permitir que os outros ajam”. Por outro lado, a prática que apresentou valores mais baixos foi “Inspirar uma visão conjunta”. Para todas as variáveis (género, tipo de estabelecimento, experiência no cargo, idade, formação especializada), a prática de liderança com valores mais elevados foi “Permitir que os outros ajam”, exceto nas categorias “Escola Não Agrupada” e “Escolas que não foram alvo de Avaliação Externa”. Nestas duas últimas categorias, “Encorajar a vontade” foi a prática que apresentou as médias mais elevadas. Verificaram-se diferenças significativas na prática de liderança “Mostrar o caminho”, no que ao género feminino diz respeito. Os/AS Diretores/as do nosso estudo entendem a escola de hoje como tendo, primordialmente, uma função social e que a sua missão é fomentar a colaboração através da criação de um clima positivo dentro das organizações que lideram. Relativamente ao impacto da Avaliação Externa das Escolas na sua atuação enquanto líderes de topo das Unidades Orgânicas, a dimensão que foi entendida como mais significativa para eles na sua prática de liderança foi “Desafiar o processo”.
  • Clima escolar, satisfação, stresse profissional e colaboração entre professores : que relações?
    Publication . Silva, José Maria de Castro; Amante, Lúcia
    A presente investigação reporta os resultados de dois estudos realizados cujo objectivo principal consistiu em analisar as relações entre clima escolar, stresse, satisfação e colaboração entre professores. Os dados foram recolhidos junto de uma amostra aleatória de 474 professores do 2º e 3º ciclos e secundário. O recurso a uma abordagem combinada envolvendo análise de dados quantitativos, por intermédio de testes de regressão linear e múltipla, e dados qualitativos, permitiu concluir que: 1) o clima, por via da influência dos factores ‘apoio informativo’ e ‘apoio ao desenvolvimento profissional’, é preditor do envolvimento e interesse pela colaboração; 2) a satisfação profissional, mensurada por via das ‘condições de trabalho’, prevê o envolvimento em práticas colaborativas e interesse pela colaboração; 3) o stresse profissional, por via dos stressores ‘gestão do tempo’ e ‘recursos e condições de trabalho’, é preditor do interesse pela colaboração; 4) a combinação dos preditores clima, stresse, satisfação revela que apenas o clima escolar exerce influência sobre as práticas colaborativas e interesse pela colaboração por parte dos professores inquiridos. Estes dados globais são discutidos à luz dos quadros teóricos consultados e por comparação com dados encontrados por investigações anteriores. Também são discutidas as implicações dos resultados obtidos.