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História Medieval

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  • A sociologia da representação político-diplomática no Portugal de D. João I
    Publication . Santos, Maria Alice Pereira; Costa, Adelaide Millán
    Partindo do quadro da eleição D. João, Mestre de Avis como rei nas Cortes de Coimbra em 1385, a sociologia da representação político-diplomática no Portugal de D. João I começa por mostrar as linhas orientadoras presentes neste reinado, de modo a enfatizar a vertente política e diplomática. Com Castela, ressalta a ação armada, intercalada com várias tréguas, mas que só termina com a paz perpétua assinada em 1432. Com outros reinos da Cristandade, como a Inglaterra e a Flandres, procuram-se alianças militares e comerciais, cimentadas por contratos matrimoniais, que se estendem também ao reino de Aragão. Com a Santa Sé, desenvolvem-se diligências para legitimar o monarca, marca-se presença nos concílios, e afirma-se o espírito de Cruzada. A composição das diferentes embaixadas permite perceber não só os motivos que a elas subjazem, mas, e sobretudo, analisar os homens que as constituíam, com recurso ao método prosopográfico.
  • Poder real e eclesiásticos : a evolução do conceito de soberania régia e a sua relação com a praxis política de Sancho I e Afonso II
    Publication . Branco, Maria João; Tavares, Maria José Ferro
    Esta dissertação procura analisar as formas pelas quais o poder real se foi afirmando em Portugal durante os finais do século XII e os primeiros anos do século XIII. O campo de análise sobre o qual se debruça esta observação é Portugal, um reino que, como outros, "nascera" no primeiro quartel do século XII fruto de uma conjuntura política que propiciara o desenvolvimento de uma autonomia suficientemente expressiva para conseguir resistir aos intentos centrípetos dos seus vizinhos hispânicos. A sua sobrevivência ainda por uma continuada luta diplomática em prol de um reconhecimento legal que lhe permitisse libertar-se do estreito mundo hispânico e suas contingências. Esse esforço, levado a cabo pelos eclesiásticos que desde cedo assessoriavam o rei, é detectável a partir do momento em que o rei se propõe a Roma como reino feudatário, logo em 1143, e continuado até à emissão da Manifestis Probatum, a bula que em 1179 Alexandre III concedeu ao rei e ao reino, reconhecendo por essa via a legitimidade das suas ambições como rei e o seu direito à posse do Reino. Por isso se dedica um primeiro capítulo introdutório ao estudo da conjuntura e os elementos constitutivos do diploma que consagrou na altura o poder real e que em certa medida também o tentava definir e delimitar no aspecto teórico. Procura-se assim entender qual o conceito de realeza e dos poderes do rei que lhe estavam subjacentes, bem como qual a teoria subjacente quanto à relação entre o poder deste rei com os seus pares e com o Papado, a única outra força que se lhe poderia opor...