Comunicação Educacional
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Browsing Comunicação Educacional by Subject "Aprendizagem"
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- Ambientes tecnológicos e aprendizagemPublication . Ramos, Maria Clara Guedes Monteiro; Marques, Maria Emília RicardoEsta dissertação apresenta o título – “Ambientes tecnológicos e aprendizagem”, com base no contributo das TIC, nos domínios da Educação e da Formação, num contexto cada vez mais global. Genericamente, alicerça-se numa análise da mutação contemporânea em relação com o saber e com os novos sistemas de aprendizagem, trate-se de cibercultura, ou de e-Learning. No sentido de minimizar o acentuado défice de competências existente, este dispositivo de aprendizagem propicia um sistema de Ensino a Distância, em ambiente virtual, tendo como infraestrutura tecnológica dominante a Internet / Web. Disponibiliza-se assim, a possibilidade de uma formação permanente, “ao longo da vida”, personalizada, cooperativa e colaborativa, tanto mediata como imediata, reduzindo custos, e eliminando barreiras de cariz, maioritariamente social e educativo. Para esta reflexão, partimos de uma hipótese inicial, raiz de um estudo exploratório, que consistiu no diagnóstico de situação do Ensino a Distância e da aplicação das TIC, entre 1997 e 1999, nos domínios do Ensino e da Formação em Portugal. Embora tratando-se de uma amostra reduzida, em virtude do período em análise corresponder às primeiras experiências naquele âmbito, entre nós, a investigação de terreno efectuada procurou apresentar resultados, a partir da implementação de vários instrumentos e técnicas de avaliação. Partimos da formulação de uma hipótese teórica, alicerçada em diferentes contextos, ferramentas, situações pedagógicas e actores intervenientes no processo de aprendizagem. Neste âmbito, procurámos primeiro equacionar as múltiplas vertentes – pedagógica, didáctica, tecnológica, social, cultural, afectiva e cognitiva, que interagiam no sistema. Os resultados obtidos, bem como as conclusões a que chegámos, ajudaram-nos a definir linhas de orientação fundamentais para a génese de um modelo prototípico de aprendizagem, de orientação construtivista. A nível das orientações para um futuro próximo, e atendendo ao princípio de pragmatismo, que julgamos indispensável dever caracterizar este tipo de investigação, propomos algumas pistas e sugestões para experiências congéneres, na área do Ensino a Distância. Em suma, pretendemos desenhar um modelo conceptual, orientador de futuros estudos neste domínio, que contribua para um sistema de aprendizagem, cada vez mais inovador, eficaz e de qualidade.
- A integração das novas tecnologias no pré-escolar : um estudo de casoPublication . Amante, Lúcia; Marques, Maria Emília Ricardo; Martins, Margarida AlvesA presente investigação tem como objectivo descrever e analisar os processos de integração das novas tecnologias da informação e da comunicação num estabelecimento de educação pré-escolar. Assume o formato de um estudo de caso, onde se privilegiam metodologias de natureza qualitativa e adopta uma perspectiva interpretativa construtivista. Constitui-se como um projecto de investigação-acção, dado que para além de procurar compreender a realidade procura igualmente intervir nessa realidade. Neste âmbito, os objectivos visados organizaram-se a três diferentes níveis: Objectivos de Investigação, Objectivos de Inovação e Objectivos de Formação, tendo como fim último contribuir para desenvolver uma prática educativa de qualidade no Jardim de Infância. Defende-se que as novas tecnologias podem constituir-se não apenas como recurso didáctico mas como um instrumento cultural utilizado na prática pedagógica da educação pré-escolar com finalidades sociais autênticas que lhes conferem significado. Procurou-se, deste modo, que as novas tecnologias fossem integradas no contexto das salas de actividades, servindo objectivos e finalidades reais, inseridas no conjunto de actividades curriculares, promovendo novas experiências educativas num contexto integrado de aprendizagem. Perspectivou-se, nesta óptica, um processo de formação em contexto que decorria no Jardim de Infância em estreita relação com as necessidades do quotidiano das salas de actividades e da instituição. Adoptou-se um modelo de auto-formação cooperada, decorrente da intervenção e das necessidades que ela colocava, assente no princípio do isomorfismo pedagógico. As conclusões deste estudo apontam para a necessidade de perspectivar a mudança e a inovação considerando a complexidade e especificidade dos contextos concretos, destacando-se neste âmbito com particular relevância a importância do clima organizacional e do factor liderança no desenrolar de processos de intervenção/inovação. Evidenciou-se também neste trabalho um conjunto de possibilidades efectivas de utilização das novas tecnologias em contexto de jardim de infância e a sua mais valia na criação de dinâmicas de trabalho significativas e educacionalmente relevantes. Foi igualmente possível avaliar os efeitos da intervenção ao nível das percepções e atitudes das crianças face ao computador e seus utilizadores. Este estudo suscitou ainda a reflexão sobre um conjunto de questões mais amplas relativas designadamente, à formação dos educadores, às políticas educativas, qualidade dos media digitais, equidade no acesso às novas tecnologias, entre outras. Numa primeira parte apresenta-se o enquadramento teórico da investigação, onde se aborda, entre outros aspectos, a questão da qualidade na educação e sua relação com a inovação educacional, bem como a problemática da formação de professores, salientando as novas perspectivas que emergem neste domínio. Discute-se ainda a relação da Escola com a sociedade profundamente tecnológica em que hoje vivemos, bem como aspectos mais específicos relativos à utilização das novas tecnologias por crianças ao nível da educação pré-escolar, considerando aos resultados da investigação desenvolvida neste âmbito. Numa segunda parte surge o enquadramento epistemológico e metodológico subjacente à investigação, procurando fundamentar as opções tomadas a este nível. A terceira parte apresenta o desenvolvimento do estudo de caso que constitui o objecto deste trabalho. Nela se descreve e analisa todo o contexto e percurso realizado ao longo dos 15 meses da intervenção, procurando, sempre que possível, dar voz aos diversos actores que o vivenciaram. Cabe ainda, nesta parte, a apresentação de um estudo específico realizado sobre a percepção e atitudes das crianças sobre o computador e seus utilizadores, antes e após a intervenção, onde se procura dar conta dos reflexos da mesma neste domínio.
- Intercompreensão: do espaço aula ao ciberespaçoPublication . Barbas, Maria da Costa Potes Franco Barroso Santa-Clara; Marques, Maria Emília Ricardo; Guimarães, NunoO trabalho que apresentamos, "Intercompreensão: do espaço aula ao ciberespaço", inscreve-se na área de investigação Comunicação Educacional Multimédia/Tecnologia e Pedagogia dos Discursos Mediatizados e teve como principal finalidade implementar, observar e analisar três experiências situadas em três "espaços" diferentes: na aula ("a, b, c do multimédia"); na aula - ciberespaço ("Projecto de Conver'gência Interactiva Internacional"); e no ciberespaço (grupo de discussão"A intercompreensão no ciberespaço"). Realizámos estas experiências com os aprendentes da formação inicial de Professores (Curso de Professores de 2° Ciclo do Ensino Básico, variante de Educação Visual e Tecnológica) na disciplina semestral de Técnicas da Comunicação Audiovisual. Partimos de algumas questões relacionadas com a planificação, utilização, integração, avaliação e reformulação de suportes mediatizados. Na primeira parte, introduzimos o tema"Aprendizagem ao longo da vida: raízes". Em três capítulos: "Sociedade do Conhecimento: desafios"; "A escola e as mudanças"; "Intercompreensão e ambientes didácticos", procurámos definir os conceitos-chave que estiveram na base dos projectos e que nos permitiram construir instrumentos de validação dos mesmos. Na segunda parte, estudámos a "Comunicação educacional: elos, interacções" em três dimensões: comunicação e educação; comunicação e tecnologias de informação; comunicação e comunicação educacional: actores e projectos. Na terceira parte, descrevemos os três projectos situados ao longo do tempo: "Multimédia: um argumento"; "Um projecto: Convergência Interactiva Internacional"; "Um grupo de discussão: A Intercompreensão no Ciberespaço". Na quarta parte, problematizámos as questões articulando-as com as competências definidas por Perrenoud (1999) e recorrendo, para as discutir, não só aos conceitos-chave desenvolvidos na 1ª e 2ª fases e sintetizados no final dos capítulos que compõem o trabalho, como aos resultados obtidos nos instrumentos de avaliação. Concluímos que os aprendentes valorizaram de forma diferente os suportes mediatizados, optando pelo CD-ROM e pela Internet em detrimento da videoconferência. Referiram como "muitíssimo importante" a dimensão afectiva que envolve o trabalho colaborativo dos multimédias e manifestaram grande interesse em continuar a participar em outros espaços de.aprendizagem. Os dados analisados nestes três projectos comprovam que a integração das TIC representaram, para o aprendente de TCAV, um conjunto de potencialidades pedagógicas, individuais, sociais e tecnológicas na construção e reconstrução de meios e materiais de ensino: 1. Os alunos conceberam informação num formato multimodal através da integração na Prática Pedagógica de formatos lineares e não lineares de informação e de comunicação; 2. Os alunos foram colocados numa situação de construtores de saberes, a "refazer" em produtos hipermédias; 3. Os alunos adquiriram conteúdos e ferramentas, não só para procurarem, mas também para construírem e analisarem discursos digitais; 4. Os alunos problematizaram a investigação inerente a diferentes contextos de aprendizagem.
- Os professores, os alunos e os computadores : utilização, atitudes e estereótipos face aos computadoresPublication . Mendes, António Quintas; Trindade, Armando RochaNum momento em que os computadores assumem uma importância cada vez maior quer na sociedade em geral, quer no sistema educativo em particular, as questões relativas às atitudes, percepções, estereótipos e representações sociais em geral, adquirem particular relevância para o desenvolvimento das competências exigidas pelas sociedades contemporâneas. É nesse contexto que a presente investigação se debruça sobre os Padrões de Utilização, as Atitudes e os Estereótipos Sociais em tomo da utilização de computadores, quer por parte dos Professores quer por parte dos Estudantes. Para o estudo sobre as Atitudes face aos Computadores foi adoptada e adaptada a "Computer Altitude Scale" de Lloyd e Gressard (1984) cujo processo de validação deu origem a três sub-escalas: Ansiedade face aos Computadores, Interesse por Computadores e Auto-Confiança na Aprendizagem sobre Computadores. Os resultados mostram que os Utilizadores, quando comparados com os Não-Utilizadores, têm níveis mais baixos de Ansiedade e revelam mais Interesse por Computadores bem como maior Auto-Confiança na Aprendizagem sobre computadores. Tomados globalmente, os dados não revelaram diferenças importantes entre Professores e Estudantes. Revelam no entanto diferenças significativas ao nível da variável género sendo que os sujeitos do sexo masculino demonstram, em geral, atitudes mais positivas face aos computadores do que os sujeitos do sexo feminino. Estas diferenças de género surgem também no que diz respeito à frequência de utilização. Para o estudo respeitante aos Estereótipos Sociais sobre os computadores foram utilizadas várias tarefas em que eram apresentadas aos sujeitos figuras neutras que supostamente estavam envolvidas em tarefas de natureza diversificada e com níveis de complexidade diferentes (ex: "inserir dados"; "programar"). Os resultados mostram que quer os Professores quer os Estudantes percepcionam o computador como um domínio essencialmente masculino. Finalmente são discutidas possíveis explicações para as diferenças de género encontradas bem como as implicações pedagógicas deste estudo, nomeadamente estratégias de disseminação dos computadores na família e nas escolas que promovam para ambos os sexos a igualdade de oportunidades de acesso e de sucesso na educação e na sociedade.