Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação | Master's Degree in Environmental Citizenship and Participation - TMCAP
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Browsing Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação | Master's Degree in Environmental Citizenship and Participation - TMCAP by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Naturais:Ciências da Terra e do Ambiente"
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- Aterros sanitários, um mal necessário ou uma fonte de energia alternativa?Publication . Jesus, Dália Maria Martins de; Carapeto, CristinaA correta gestão dos resíduos sólidos urbanos representa um desígnio da sociedade contemporânea, essencialmente a que se radica em áreas urbanas. O crescimento populacional e o desenvolvimento, conduzem a humanidade para um cada vez maior desperdício e a durabilidade dos produtos é cada vez mais reduzida. Os recursos naturais e as matérias-primas são atualmente aceites como finitos, e por isso, integrar a gestão de resíduos numa economia circular não é uma opção, antes uma necessidade. A sociedade, mais atenta, toma a dianteira na luta pela preocupação com as alterações climáticas e a escassez de recursos e, conduz os decisores mundiais à tomada de posições fortes no que toca à proteção do ambiente. Os aterros sanitários em Portugal, e no mundo, constituem o final da cadeia da gestão de resíduos. Ainda recebem quantidades significativas de resíduos - apesar do caminho de inflexão que desde os anos 90 começou a ser traçado no nosso país -, mas já não são um local de abandono de resíduos. Representam uma fonte alternativa de energia através do aproveitamento energético que pode, e é feito, nas suas infraestruturas e que permite gerar uma energia limpa – amiga do ambiente. O biogás que resulta da decomposição dos resíduos é composto essencialmente por metano, um gás nocivo para a atmosfera, porém, a sua captura e valorização permitem transformar um inimigo do planeta num aliado contra as alterações climáticas. Em Portugal, esta postura pró ambiente ganha força e, a energia resultante do aproveitamento do biogás gerado por resíduos urbanos em aterros sanitários tem firmado a sua posição nas últimas décadas.
- Educação ambiental em contexto escolar como ferramenta no controlo de espécies invasoras : estudo de caso do chorão-da-praiaPublication . Lopes, Ricardo; Martinho, Ana Paula; Nicolau, Paula BacelarA União Europeia adotou estratégias para o Desenvolvimento Sustentável (DS), assumindo o crescimento económico, a coesão social e a proteção do ambiente como indissociáveis. A biodiversidade surge no centro do discurso político, juntamente com a crise financeira, as alterações climáticas, entre outros, mostrando assim a importância de desenvolver ações que promovam a sua proteção. O envolvimento dos cidadãos na proteção do ambiente é essencial, sendo as ações de voluntariado cada vez mais uma realidade, tendo as ONGA’s (Organização Não Governamental para o Ambiente) um papel essencial de propulsoras da participação. Entende-se por monitorização a medição e observação repetida dos sistemas naturais, permitindo detetar mudanças e agir de forma rápida e segura. A Monitorização Ambiental Voluntária (MAV) associa estas observações sistemáticas à participação voluntária da comunidade. Neste projeto é feita a abordagem à problemática da biodiversidade, nomeadamente das espécies invasoras e mais especificamente o Carpobrotus edulis. Pretende-se com este trabalho disponibilizar ferramentas de Educação Ambiental (EA) a educadores que desejem implementar nas suas escolas/grupos projetos de monitorização e controlo da espécie invasora Carpobrotus edulis, promovendo o conhecimento dos estudantes sobre estas temáticas. Prevê-se para isso a criação de um site onde será disponibilizada a informação e os recursos para uma eficaz aplicação. O Projeto foi implementado em três fases, com sessões teóricas, sempre acompanhadas de jogos lúdicos, e uma saída de campo. Para a avaliação dos níveis de interesse e aprendizagem sobre as temáticas abordadas, foram aplicados dois inquéritos, antes e após as sessões. Os resultados foram positivos, notando-se incremento de respostas certas entre os dois inquéritos nas várias temáticas abordadas. Foram identificados pontos de melhoria, nomeadamente a nível do foco nas sessões teóricas, uma vez que algumas informações poderão não ter sido apreendidas da forma esperada visto terem aumentado alguns erros na identificação das plantas invasoras e autóctones.
- Modelos de governança : perceções sobre os tipos de participação das comunidades tradicionais na gestão e preservação de áreas naturais : o caso da Bocaina (São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil)Publication . Borges, Luísa Maria Barbosa Ferreira da Silva; Alves, FátimaOs modelos de governança participativa dirigidos a áreas naturais que integram comunidades tradicionais têm sido pouco estudados. Nesta pesquisa procuramos compreender e evidenciar a importância da participação das comunidades tradicionais (quilombolas, caiçaras e indígenas) nos processos de definição de politicas dirigidas a estes territórios e na tomada de decisão sobre a sua gestão, defendendo e representando os seus interesses e modos de vida. Comunidades tradicionais são grupos ou populações que vivem nos seus territórios de inserção praticando formas tradicionais de vida e cultura, que se transmitem de geração em geração há séculos o que contribui para a formação da sua identidade. Estas comunidades possuem conhecimentos ancestrais e tecnologias de utilização dos recursos naturais consideradas sustentáveis e vivenciam múltiplas situações de exclusão e desigualdades gritantes. Procuramos assim compreender e caracterizar o lugar da participação nos modelos de gestão e conservação ambiental do ponto de vista das comunidades tradicionais e dos dirigentes e técnicos de unidades e organismos locais. Quais as perceções destas comunidades tradicionais e destes diversos agentes relativamente ao exercício da participação destas populações na gestão sustentável dos seus territórios, da preservação dos seus modos de vida e do desenvolvimento local? Para tal circunscrevemos o estudo ao Mosaico Bocaina, situado no Brasil, por abarcar diversas unidades de conservação que integram nos seus territórios comunidades tradicionais, tendo selecionado 3 áreas piloto: Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB);; Estação Ecológica de Tamoios (ESEC Tamoios) e o Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) - Núcleo de Picinguaba. Dado que pretendíamos explorar e mapear as diversas dimensões que a participação e modelos de governança assumem, observando os processos sociais (os seus sentidos e significados) subjacentes à relação das comunidades tradicionais do Mosaico da Bocaina com os territórios e o seu papel na preservação ambiental e sustentabilidade, optamos por uma metodologia qualitativa, assente em 22 entrevistas a agentes locais e na observação não participante de diversas reuniões e eventos desenvolvidos no âmbito da Gestão do Mosaico. Os resultados, em termos muito gerais, permitem explorar a posição dos agentes locais relativamente à importância da participação das comunidades tradicionais na gestão do Mosaico, que é considerada vital para a preservação ambiental e para o desenvolvimento local, apesar de na prática ser muito difícil de implementar dados os conflitos existentes, a incapacidade para os resolver e a implementação muito difícil do modelo de governança preconizado pelo Mosaico. Com este trabalho abrem-se diversas pistas de continuidade da pesquisa dirigidos quer às populações tradicionais, seus modos de vida e relação com a natureza, quer à atuação dos diversos organismos e agentes que operam nos seus territórios.
- Planos de adaptação às alterações climáticas nos países situados na bacia do MediterrâneoPublication . Pedreiro, José Jerónimo; Azeiteiro, Ulisses; Caetano, Fernando J. P.Este trabalho insere-se na “Temática das Alterações Climáticas”, na sua dimensão da “Adaptação às Alterações Climáticas”, nos países situados a norte do Mediterrâneo (Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Malta, Chipre), é pertinente e engloba toda uma geografia com afinidades climáticas, socio-ambientais e socio-políticas que partilham o mar Mediterrâneo (oceanográficas e meteorológicas, assim como eco-climáticas). No presente trabalho são identificados os Planos Nacionais de Adaptação às Alterações Climáticas, sendo analisadas as estratégias de adaptação que são comuns aos países da União Europeia da bacia do mediterrâneo. Pretende-se analisar a forma como cada país estabeleceu os seus Planos em função da sua geografia, da agroecologia, do ambiente e dos desafios e questões sectoriais (biodiversidade, saúde, energia e sustentabilidade), entre outros, na procura e análise de padrões de adaptação e resposta.
- Sustentabilidade local : um caso de estudo na Autarquia de GrândolaPublication . Reis, Deolinda Maria Pereira Parreira; Martinho, Ana Paula; Oliveira, Carla Padrel deA sustentabilidade pressupõe o desenvolvimento económico e social assegurando a preservação do ambiente e dos recursos naturais. Atualmente as organizações precisam adotar políticas e práticas ambientalmente sustentáveis. Esta adoção vem originando uma maior procura e utilização de modelos sustentáveis. Ao nível municipal, as autarquias dispõem de várias ferramentas para fomentarem a sua própria sustentabilidade, nomeadamente a Agenda 21 Local, as Construções Sustentáveis, a Eficiência Energética, as Energias Renováveis, as Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas, O Orçamento Participativo, os Relatórios de Sustentabilidade, a Gestão Integrada dos Resíduos Urbanos, o Rótulo Ecológico e os Sistemas de Gestão Ambiental. Este trabalho centra-se nestes instrumentos e tem como objetivo verificar quais as vantagens, dificuldades e benefícios da implementação de ferramentas de sustentabilidade nas organizações, tendo como foco o estudo de caso da Autarquia de Grândola. Como fontes de informação foi utilizado a pesquisa bibliográfica para estabelecer o “estado da arte” relativamente aos Instrumentos de Gestão Ambiental e como fonte de recolha de dados foram realizadas entrevistas com técnicos e Presidente da Autarquia de Grândola e organização dum Grupo Focal com os autores chave locais. De salientar, que os três instrumentos mais importantes para aplicar em Grândola segundo o resultado obtido nas entrevistas aos técnicos são as Energias Renováveis, a Eficiência Energética e o Orçamento Participativo. Os atores chave escolheram como instrumentos mais importantes o Orçamento Participativo, os Resíduos Urbanos e a A21L. Neste caso verifica-se uma divergência na escolha dos dois grupos dos Instrumentos para aplicar em Grândola, à exceção da A21L que ambos escolheram. Fica evidente no trabalho realizado a importância que as ferramentas de sustentabilidade ocupam atualmente e entre as vantagens em utilizar esta metodologia sustentável está o estímulo, a inovação, a melhoria da imagem da organização, a redução de custos e a preservação do ambiente.