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- Viver do mar: caracterização socioeconómica das comunidades piscatórias de arte xávega em PortugalPublication . Alves, Fátima; Casaleiro, Paula; Valentim, Cristina Sá; Neto, Jorge; Castro, Paula; Pardal, Miguel ÂngeloEste artigo visa caracterizar a pesca com arte xávega do ponto de vista socioeconómico. A arte xávega é um método artesanal de pesca praticado em Portugal desde o século XV, tendo conseguido sobreviver até aos dias de hoje. A pesquisa foi feita com recurso a um inquérito por questionário aplicado em 2018 a comunidades piscatórias da arte xávega, em praias das regiões norte, centro e sul de Portugal continental. A partir destes dados, identificam-se perfis sociodemográficos e económicos de pescadores para compreender as diferentes lógicas de relações que estas comunidades mantêm com esta pesca e com o mar, em particular os seus recursos marinhos. Constata-se que as práticas com a arte xávega traduzem configurações sociais, económicas, ambientais e culturais diversificadas e plurais, e mobilizam uma comunidade mais ampla e heterogénea do que aquela que lhe é comummente associada, refletindo diferentes lógicas de relação entre pescadores e ambiente.
- A qualidade do ensino superior em Angola: fatores para a mobilidade dos estudantes do ensino superior para PortugalPublication . Morais, Elisabete Maria Rodrigues; Barreto, Maria AntóniaVivemos num mundo em constante mudança, onde a educação tem vindo a desempenhar um importante papel para o desenvolvimento dos Países. Este trabalho contém uma breve resenha da evolução do ensino superior Angolano e a sua análise quanto à sua qualidade. Na parte empírica, investigámos as razões apresentadas por estudantes Angolanos para fazerem a sua formação no exterior do País, que perceções têm sobre o ensino superior Angolano e que expectativas têm para quando terminarem a sua formação. Este estudo está estruturado em quatro capítulos e obedece a uma abordagem metodológica qualitativa, tendo por base a aplicação de uma entrevista semiestruturada a uma amostra de conveniência. Os estudantes angolanos entrevistados escolhem Portugal para estudar por razões históricas, pela língua e porque têm uma rede de apoio, constituída por familiares e amigos; consideram que estudar no estrangeiro lhes pode garantir poder, prestígio e vantagens no acesso a um emprego que lhes garanta um bom salário e promoção social; consideram que o ensino superior Angolano tem muitas lacunas, no que concerne à qualidade pedagógica e científica dos docentes; às infraestruturas (poucos laboratórios e indevidamente apetrechados, salas desconfortáveis). Referem que é a necessidade de afetação de recursos económicos escassos, a razão das políticas governamentais não estarem realmente a ser implementadas e realçam a necessidade de uma aposta no Ensino mais contundente para que possa, a qualidade do Ensino Angolano no geral; ser equiparada aos países europeus. Alguns dos estudantes entrevistados não pretendem regressar após a sua formação, pois consideram que já não se habituariam ao modo de vida em Angola, nem às dificuldades sociais, à falta de infraestruturas do País e insegurança.