Browsing by Author "Miranda, Joana"
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- A identidade nacional : do mito ao sentido estratégico : uma análise psicossociológica das comparações entre os portugueses e os outrosPublication . Miranda, Joana; Amâncio, Lígia; Rocha-Trindade, Maria BeatrizA presente tese representa uma tentativa de reconstruir e de compreender os processos concretos que regem as dinâmicas de expressão da identidade nacional dos Portugueses. Em termos de objectivos, pretendem-se analisar as dinâmicas intergrupais dos Portugueses, enquanto grupo nacional, em relação a outros grupos que deles se distinguem em termos de nacionalidade e a nível de dimensões simbólicas, históricas e económicas. No plano teórico, a investigação situa-se no âmbito das identidades sociais enquanto representações sociais e a hipótese geral é a de que a identidade social não constitui uma criação do próprio grupo, inscrevendo-se, antes, numa dinâmica intergrupal de ordem psicossociológica. O ser Português é um processo de construção, desempenhando os demais alvos de comparação, um papel determinante na construção da identidade nacional. Dado que a questão da tolerância e das relações com grupos particulares está ligada à dinâmica intergrupal, não se pretende quantificar o grau de tolerância dos Portugueses, mas demonstrar que, enquanto atitude, a tolerância dos Portugueses pode variar consoante os alvos e os contextos de comparação social. Desta hipótese decorre considerar-se que a identidade se toma tanto mais saliente quanto mais comparações entre a nacionalidade portuguesa e outras nacionalidades forem suscitadas e que as representações daí resultantes podem ser captadas mediante as respostas a um conjunto de indicadores com os quais construímos o questionário que serviu de instrumento de recolha de dados. Com base na concepção de que a representação da identidade nacional é situacional, ou seja, que é influenciada pelas dinâmicas de comparação social, considerámos que as representações dos participantes sobre a sua nacionalidade e a dos outros poderiam depender, não só da posição do grupo nacional com o qual se comparam numa escala de poder simbólico, como da posição que o grupo nacional e o alvo de comparação ocupam no contexto concreto da comparação.
- Carl Rogers: uma análise críticaPublication . Miranda, Joana
- Casa e diáspora nos filmes do Doc Lisboa 2012Publication . Miranda, JoanaAnálise breve de filmes relacionados com a casa e a diáspora nos filmes do Doc Lisboa 2012.
- Construção e re-invenção da naçãoPublication . Miranda, JoanaEste artigo desenvolve-se em quatro pontos. No primeiro: A construção da nação, teceremos reflexões de carácter geral sobre a forma como se constroem e imaginam as nações. Posteriormente, no segundo ponto: A identidade nacional, procuraremos analisar a forma como o sentimento de pertença à nação foi sendo construído ao longo do tempo. No terceiro ponto: Memória, mitos e reinvenção, analisaremos a forma como a memória do que os Portugueses são enquanto povo foi sendo construída e reconstruída. Sendo a identidade nacional uma identidade social, no quarto ponto: A complexidade do processo identitário, discutiremos algumas questões actuais relativas às identidades sociais.
- Dar voz às mulheres após séculos de silenciamentoPublication . Miranda, JoanaNeste texto são apresentadas algumas reflexões em torno das situações de vulnerabilidade social em que mulheres têm vivido em Portugal e das estratégias de empoderamento que têm desenvolvido e para as quais são essenciais as políticas e as medidas de promoção da igualdade de género.
- Introdução : género e migraçõesPublication . Miranda, Joana; Neves, Ana Sofia
- Migrações e interculturalidadesPublication . Miranda, JoanaBreve análise da interculturalidade na sociedade portuguesa contemporânea.
- Mulheres em contexto migratório : figurantes ou protagonistas?Publication . Miranda, JoanaNos últimos anos foi surgindo uma maior consciência de que as migrações não têm o mesmo efeito e impacto nos homens e nas mulheres e de que uma exclusiva focalização nos homens não permite apreender as complexidades envolvidas. Passou a ter-se em consideração duas novas questões: Que factores determinam a migração das mulheres? Que impacto o processo migratório tem no estatuto das mulheres imigrantes? A feminização da imigração é agora internacional e alguns autores consideraram a feminização da migração como uma das cinco características que definem a actual era das migrações (Castles & Miller, 1998). Mas estaremos, de facto, face a uma feminização da imigração à escala mundial ou apenas face à feminização do discurso sobre migrações e a uma maior aceitação da imigração das mulheres? Os discursos feministas das últimas décadas têm proporcionado várias conquistas por parte das mulheres, que acompanham a sua saída do espaço privado e a sua entrada na esfera pública. Mas será que essa maior ocupação da esfera pública resulta num aumento de empowerment das mulheres trabalhadoras exercendo funções indiferenciadas? As mulheres migram sozinhas assumindo o protagonismo dos processos migratórios ou são meras figurantes em processos de reagrupamento familiar? De que forma a relação das mulheres com a família é alterada em resultado da imigração? Ou, de outra forma, de que forma o patriarcado é alterado ou reconstituído depois da imigração? De que forma as migrações afectam as relações de poder entre homens e mulheres e os processos de tomada de decisão e de gestão da economia familiar? Que factores desencadeiam as decisões de imigrar e tornam a migração mais ou menos possível para diferentes mulheres? Estes foram alguns dos aspectos que procurámos analisar numa investigação sobre mulheres exercendo funções indiferenciadas e pertencentes às comunidades de imigrantes que apresentam maior dimensão em Portugal na actualidade: brasileiras, cabo-verdianas e ucranianas.
- Mulheres imigrantes brasileiras em Portugal : trajectórias e projectos de vidaPublication . Miranda, JoanaA intensificação dos fluxos migratórios que se tem verificado nos últimos anos tendo Portugal por destino tem estimulado a investigação sobre as diferentes comunidades de migrantes residentes no país. O estudo destas comunidades tem privilegiado as dimensões económicas e sociais, tendo a dimensão psicológica estado algo omissa da agenda de investigação. As comunidades têm também sido estudadas como um todo não tendo a maioria dos estudos incidido sobre as mulheres migrantes em particular. Esta comunicação pretende apresentar os resultados do projecto Mulheres imigrantes em Portugal - Memórias, dificuldades de integração e projectos de vida financiado pelo ACIDI e que teve por alvo mulheres migrantes de três comunidades que se encontram entre as mais representativas no país: Brasileiras, Cabo-verdianas e Ucranianas. Apenas nos centraremos nos resultados relativos às mulheres Brasileiras. O projecto procurou reconstituir as suas memórias e identidades, as dificuldades que sentem na habitualmente denominada sociedade de acolhimento bem como os seus projectos de vida, tendo os dados sido obtidos através de entrevistas semi-directivas.
- Mulheres imigrantes em Portugal : memórias, dificuldades de integração e projetos de vidaPublication . Miranda, JoanaNos últimos trinta anos tem sido desenvolvido pouco esforço concertado para incorporar o género nas teorias das migrações internacionais. As teorias das migrações têm-se centrado nas causas das imigrações, não conseguindo encontrar respostas para uma diversidade de questões. As teorias não proporcionam uma real compreensão sobre quem são as mulheres migrantes, sobre as condições em que as mulheres migram e não explicam o predomínio das mulheres em determinados fluxos laborais, em detrimento de outros. Não explicam, ainda, as circunstâncias que encorajam as mulheres a tornarem-se migrantes transnacionais, a entrarem em canais de tráfico ou a procurar asilo. A dificuldade à escala internacional em incorporar o género nos estudos das migrações pontua, naturalmente, os estudos em Portugal e diferentes áreas disciplinares tendem a centrar-se exclusivamente em determinados tipos de migrações, enfatizando diferentes explicações. Este estudo privilegia uma perspectiva psicológica de análise (para além das perspectivas sociológica e económica mais comuns na análise da temática). Nele as mulheres não representam uma das dimensões de análise, constituindo o próprio objecto de estudo.