Browsing by Author "Dallabrida, Norberto"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Re-lectura histórica de los jesuitas: conversaciones con el historiador portugués José Eduardo FrancoPublication . Franco, José Eduardo; Dallabrida, NorbertoCon esta trayectoria académica, José Eduardo Franco se convirtió en el experto de mayor autoridad sobre la Compañía de Jesús en Portugal y uno de los más competentes jesuitólogos en el espacio euro-americano. Basada en una nueva historiografía y con un extenso y parcialmente inédito corpus documental, José Eduardo presenta una amplia visión revisionista de la presencia de los jesuitas en Portugal y en el mundo. Continuando en la misma dirección, sobre todo en la obra clave El Mito de la Compañía de Jesús, él problematiza la representación pombalina de los jesuitas, que se perpetúa en gran parte por la acción de liberales y masones en las últimas décadas del siglo XIX. Por otra parte, José Eduardo explora el carácter paradójico del pensamiento ilustrado-liberal del Marqués de Pombal, destacando su autoritarismo en relación a los principales adversarios: la aristocracia y la Compañía de Jesús. Siendo este el año del bicentenario de la restauración de la Compañía de Jesús, en la entrevista que aquí reproducimos, él retorna a los temas claves de la Compañía de Jesús durante casi medio milenio y comenta la edición de la Obra Completa del Padre Vieira.
- As reformas religiosas e o nascimento da escolarização ocidentalPublication . Dallabrida, NorbertoAs reformas religiosas do século xvi foram as parteiras da primeira modernidade. Em um momento em que, com a expansão ibérica, os continentes se globalizavam, elas provocaram guerras de religião e uma fragmentação profunda no espaço europeu. Essa confessionalização da sociedade fez emergir um cristianismo mais racionalizado, sendo representado por diferentes igrejas protestantes e pelo catolicismo tridentino e, particularmente, pela Companhia de Jesus. Diferenciando-se do cristianismo medieval, luteranos, calvinistas e anglicanos investiram na criação de suas redes de instituições educativas, provocando uma onda inédita de escolarização, que concorria para dar consistência às práticas religiosas de seus fiéis. A Igreja Católica também se armou, criando escolas paroquiais e, sobretudo, uma rede de colégios jesuíticos que se difundiu no espaço europeu católico, no continente asiático e no Novo Mundo. Os estabelecimentos de ensino da Companhia de Jesus foram unificados, em 1599, por meio da instituição da Ratio studiorum — conjunto de regras escolares jesuíticas, que se converteu no currículo fundador da escolarização católica na Idade Moderna. Desta forma, o presente trabalho sustenta que as reformas religiosas construíram o nascimento da escolarização ocidental a partir de diferentes matrizes cristãs — protestantes e católica. Trata-se de um deslocamento histórico — no sentido foucaultiano — que faz emergir a escolarização no mundo ocidental, marcada pela disciplina moderna, que é materializada por dispositivos como o controle do tempo, o esquadrinhamento do espaço, a organização das forças, o clima de concorrência e de premiação discente e a ênfase nos castigos morais. Essa questão é lida em três obras histórico-sociológicas recentes publicadas na Europa e na América Latina, quais sejam: Produção da escola/produção da sociedade: Análise sócio-histórica de alguns momentos decisivos da evolução escolar no Ocidente, do sociólogo André Petitat; Arqueología de la escuela, dos sociólogos Julia Varela e Fernando Álvarez-Uría; e A invenção da sala de aula: Uma genealogia das formas de ensinar, dos historiadores Inés Dussel e Marcelo Caruso. Essa reflexão historiográfica, portanto, examina o surgimento da escolarização ocidental, procurando constatar elementos comuns de análise dos três livros, mas também perceber diferenças, especialmente aquelas vinculadas às fundamentações teóricas e aos recortes sócio-espaciais.