Browsing by Author "Calafate, Pedro"
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- ApologiaPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Muhana, AdmaEm 1663, chegado havia pouco do Brasil, expulso pelos colonos do Maranhão, Vieira foi instado pelo Santo Ofício a justificar as opiniões que expusera na Carta Esperanças de Portugal e que recendiam a heresia judaizante. Processado pela Inquisição de Coimbra, Vieira pediu para redigir uma resposta ou apologia a eles, os inquisidores, cuja permissão pelo Conselho Geral só lhe foi dada em abril de 1664. Enquanto esperava, todavia, Vieira começou a escrever, como se fora outra pessoa defendendo-o. Pode-se imaginar neste desdobramento a sombra de uma solidão que começara a pesar sobre ele desde que, morto o Rei D. João iv (e não ressuscitado), o Rei D. Pedro passara a hostilizá‑lo, afastando-o das decisões palacianas. Essa Apologia é aquela que Besselaar diz que Vieira não se dera ao trabalho de redigir, optando por se dedicar à História do Futuro. Não parece que o caso se tenha passado assim e Vieira muitas vezes se refere a tal escrito como “resposta ou apologia”, ou, simplesmente, “apologia”.
- Autos do processo na InquisiçãoPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Muhana, AdmaEsta edição dos Autos do Processo de Vieira na Inquisição incorpora os acréscimos da segunda edição, além de outros documentos aqui transcritos pela primeira vez. Em relação à primeira, editada em 1995, a segunda edição incluíra uma cópia da carta “Esperanças de Portugal” e o autógrafo do “Memorial”, texto que, com diversas diferenças em relação ao original, era conhecido em obras anteriores por “Defesa do livro intitulado Quinto Império, que é a apologia do livro Clavis Prophetarum: e respostas das proposições censuradas pelos senhores inquisidores: dada pelo Padre António Vieira estando recluso nos cárceres do Santo Ofício de Coimbra”. Além dessas inclusões, apresentava o texto completo da Qualificação Latina enviada de Roma – a qual, na primeira edição, comparecia apenas em trechos escolhidos –, constatando-se que grande parte da condução do processo podia ser melhor interpretada à luz de tais censuras da Inquisição Romana (as tantas remissões nos exames inquisitoriais a essa qualificação demonstram-no bem). Para esta coleção, incorporamos à edição dos Autos alguns escritos presentes no processo que, nas duas anteriores, não tinham merecido destaque. São os concernentes a Nicolau Bourey e os que remetem às investigações de pureza de sangue do réu António Vieira.
- Cada um é da cor do seu coração: negros, ameríndios e a questão da escravatura em VieiraPublication . Vieira, Padre António; Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Ventura, RicardoUma seleção de textos representativos do pensamento do Padre António Vieira sobre a escravatura. Esta seleção acompanha, essencialmente, três momentos do complexo e diversificado percurso de vida de Vieira: o começo da sua atividade como pregador, ainda na Baía, durante a década de 30 do século XVII; a contenda com os colonos do Maranhão, acerca da escravatura dos ameríndios, entre a sua partida para esta região, em 1653, até à expulsão dos padres da Companhia, em 1661; a sua presença na Baía, a partir de 1681 até ao final da sua vida, em 1697, nomeadamente desempenhando o cargo de Visitador Geral das missões do Brasil, a partir de 1688.
- Cartas da missão, cartas da prisãoPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Real, MiguelNas décadas de 1650 e 1660, o Padre António Vieira experimentou o maior bem e o maior mal do mundo. Na primeira década, tornou-se um verdadeiro missionário, resgatando os seus tempos juvenis de pregação e conversão dos tupis no povoado do Espírito Santo (hoje Abrantes), junto a Salvador. [...] Na década seguinte, expulso do Maranhão e do Grão-Pará e, já em Lisboa, proibido de regressar às Missões por si fundadas na vasta foz do Amazonas, os seus escritos proféticos, nomeadamente a carta Esperanças de Portugal (1659), endereçada ao Bispo Eleito do Japão, P.e André Fernandes, tornam-se alvo de acusação no Tribunal do Santo Ofício, num processo que se arrastará entre 1662 e 1668, com detenção nos cárceres da Inquisição de Coimbra entre novembro de 1665 e abril de 1666. [...] Estes são os dois grandes temas da correspondência ora publicada: a alegria missionária da conversão e a ânsia de viver o ano de 1666, confirmando a sua visão bandarrista, providencialista e messiânica da história de Portugal e da Cristandade.
- Cartas de Lisboa, cartas da BaíaPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Priore, Mary del; Assunção, Paulo deNeste volume são apresentadas mais de 240 cartas, escritas a partir de 1675 até à morte de Vieira. O primeiro conjunto de missivas compreende o período entre agosto de 1675 e abril de 1681, quando o religioso ainda se encontra na cidade de Lisboa. [...] As cartas datadas de maio de 1682 até julho de 1697 foram escritas na Baía.
- Cartas de RomaPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Faria, Ana Leal deAs cartas que este volume apresenta, todas elas escritas quando o Padre António Vieira se encontrava em Roma, enquadram-se na complexa conjuntura dos primeiros anos da regência de D. Pedro, época de grave crise económica e de intensos conflitos sociais e políticos. Foi um tempo, também, de fortes pressões por parte de França e de Inglaterra para uma tríplice aliança com Portugal contra as Províncias Unidas que, por sua vez, vieram a contar com o apoio de Espanha e do Imperador, no quadro da Guerra da Holanda (1672-1678).
- Cartas diplomáticasPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Maduro, CarlosA primeira missão diplomática do Padre António Vieira teve como destinos Paris e Haia, de fevereiro a julho de 1646. [...] Um ano depois, parte novamente para a segunda missão diplomática com os mesmos destinos da anterior, de agosto de 1647 a novembro de 1648. [...] Realizou ainda uma terceira viagem diplomática, desta vez a Roma, de fevereiro a junho de 1650.
- Cartas e papéis váriosPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Oliveira, Ana Lúcia M. de; Miranda, José Carlos Lopes deEste volume final da epistolografia vieiriana inclui, além de textos que resultam fundamentalmente da prática do género epistolar, no sentido mais clássico do termo, outros documentos de tipologia variada, mas aparentados com o mesmo género, como é o caso dos memoriais, propostas, discursos, papéis e pareceres em forma de cartas.
- A chave dos profetas: livro primeiroPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Pinto, António GuimarãesA Clavis Prophetarum é um tratado teológico-político sobre a justiça e a paz universais e constitui a obra mais importante do Padre António Vieira, valorização por ele várias vezes sublinhada. Nesta obra apresenta-nos a sua interpretação das profecias bíblicas, pelo confronto de autoridades pró e contra em plano de sólida erudição, orientando o debate no sentido de uma conceção escatológica3 da história, consumada na unidade em Cristo de todos os povos e nações, cuja pluralidade e grandeza haviam sido finalmente estabelecidas, ao longo dos séculos XV e XVI, por ação dos povos “hispânicos”, com início na passagem do cabo de Não. O seu ponto de partida assenta nas teses de que Cristo foi Rei, enquanto Homem, em sentido espiritual e temporal, e que Rei permaneceu depois de entregar o espírito na cruz; que o fundamento mais importante do poder régio temporal de Cristo é a justiça e a paz; e que a consumação do seu Reino, tanto no espiritual como no temporal, quer dizer, a paz universal que abarcará a vida dos povos nos últimos séculos da história, fora já anunciada pelos profetas, postando-se à cabeça o profeta Daniel, na interpretação do sonho de Nabucodonosor.
- A chave dos profetas: livro segundo e livro terceiroPublication . Franco, José Eduardo; Calafate, Pedro; Pinto, António GuimarãesA Clavis Prophetarum é um tratado teológico-político sobre a justiça e a paz universais e constitui a obra mais importante do Padre António Vieira, valorização por ele várias vezes sublinhada. Nesta obra apresenta-nos a sua interpretação das profecias bíblicas, pelo confronto de autoridades pró e contra em plano de sólida erudição, orientando o debate no sentido de uma conceção escatológica3 da história, consumada na unidade em Cristo de todos os povos e nações, cuja pluralidade e grandeza haviam sido finalmente estabelecidas, ao longo dos séculos XV e XVI, por ação dos povos “hispânicos”, com início na passagem do cabo de Não. O seu ponto de partida assenta nas teses de que Cristo foi Rei, enquanto Homem, em sentido espiritual e temporal, e que Rei permaneceu depois de entregar o espírito na cruz; que o fundamento mais importante do poder régio temporal de Cristo é a justiça e a paz; e que a consumação do seu Reino, tanto no espiritual como no temporal, quer dizer, a paz universal que abarcará a vida dos povos nos últimos séculos da história, fora já anunciada pelos profetas, postando-se à cabeça o profeta Daniel, na interpretação do sonho de Nabucodonosor.