Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação | Master's Degree in Environmental Citizenship and Participation - TMCAP
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Browsing Mestrado em Cidadania Ambiental e Participação | Master's Degree in Environmental Citizenship and Participation - TMCAP by Author "Azevedo, Rosa Sofia Neves"
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- Amplificação do risco alimentar : estudo de caso no Jornal de Notícias impresso para o período 2000-2017Publication . Azevedo, Rosa Sofia Neves; Moura, Ana Pinto de; Cunha, Luís MiguelTendo em conta que vivemos numa sociedade de risco e de informação, os média, nomeadamente a imprensa escrita, assume um papel crítico na disseminação da informação de risco, podendo amplificar ou atenuar o risco noticiado. Esta realidade é tanto mais marcante, na medida em que as reações do consumidor face ao risco, nomeadamente face ao risco alimentar, podem ser entendidas considerando as suas características psicológicas e sociais. Na realidade, os perigos alimentares também são abordados pelos média, sendo que durante uma crise alimentar, o consumidor sente uma ansiedade crescente fruto dos incidentes relacionados com a segurança alimentar. Esta investigação pretende avaliar o modo como o diário português Jornal de Notícias trata as notícias associadas ao risco alimentar, mais propriamente os títulos das suas capas que mencionem os perigos alimentares, para o período de 2000 a 2017. Para o efeito, analisaram-se os títulos das capas do Jornal de Notícias, considerando as seguintes variáveis: código; título; subtítulo; destaque; cores; recurso; origem do género alimentício; alimento; tipo de perigo; perigo; território envolvido. Das 335 capas analisadas, confirmou-se que os perigos alimentares tiveram cobertura nas capas do Jornal de Notícias, representando cerca de 5,1% das capas noticiadas durante o período em estudo, sendo que o tipo de perigo mais difundido foi o biológico, seguido do tipo de perigo estilo de vida. Individualmente, os perigos mais abordados foram a obesidade, a gripe das aves e a BSE. Verificou-se ainda que a BSE assumiu particular importância por ser o perigo que constituiu um maior número de manchetes. Por sua vez, não houve divulgação de qualquer tipo de perigo físico. Finalmente, a maioria das capas analisadas sobre perigos alimentares dizia respeito ao território português.