Mestrado em Ensino das Ciências | Master's Degree in Sciences Teaching - TMEC
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing Mestrado em Ensino das Ciências | Master's Degree in Sciences Teaching - TMEC by advisor "Araújo, João"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- A informática na educaçãoPublication . Peixoto, Rui José Viegas; Araújo, JoãoO estudo da relação entre o conhecimento que os professores têm sobre informática, a utilização que fazem do computador na sala de aula e a forma como encaram as opções metodológicas que proporcionem o sucesso do ensinoaprendizagem, foi o objectivo desta dissertação. Neste sentido, procurou-se saber: (1) a relação entre a experiência profissional e o momento em que os professores das diversas disciplinas, se sentiram à vontade na utilização dos computadores; (2) quais as actividades mais utilizadas em cada nível de ensino; (3) quantas aulas são utilizadas para cada software; (4) como cada área de ensino utiliza determinado software e quais os mais utilizados; (5) quais os objectivos que os professores de cada área de ensino pretendem atingir quando utilizam os computadores e quais os mais utilizados; (6) quais os objectivos que os professores têm quando utilizam um determinado software e quais os mais utilizados. A metodologia adoptada foi do tipo quantitativo, e utilizou-se um inquérito para recolha de dados. O estudo realizado envolveu todas as escolas secundárias dos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Amadora, Sintra, Odivelas e Loures, num total de 17 escolas. A população foi constituída por professores do ensino secundário das 17 escolas seleccionadas, das seguintes áreas disciplinares: Português, Matemática, Inglês, Biologia e Geologia, Física e Química, Geometria Descritiva, História, Geografia, e Economia. Em cada escola foi pedida a colaboração a três professores de cada área disciplinar, correspondendo a um total de 27 professores. O número de professores envolvidos no estudo foi de 459. Concluiu-se que os professores com menos anos de serviço e mais jovens adquirem conhecimentos de utilização de computadores mais cedo, ainda no ensino secundário ou enquanto estudantes universitários, e são os que mais o utilizam. A grande maioria dos professores sentiu-se à vontade na utilização dos computadores recentemente. Quando utilizam os computadores em actividades na sala de aula, aproximadamente 63% dos professores pedem aos alunos para trabalharem individualmente ou para colaborarem em actividades de projecto. Os três softwares mais utilizados pelos professores são: Autoria Multimédia (25,4%), WWW Browser e Simulação/Exploração (19%). O software específico é utilizado por 32,3% dos professores de Matemática. Os três principais objectivos quando os professores utilizam os computadores ou um software na actividade lectiva, são: melhorar a aprendizagem, melhorar a compreensão, pesquisa de informações e ideias. O estudo sugere que os professores utilizam os computadores em actividades extra-curriculares e que a grande maioria não utiliza os computadores em actividades curriculares. Sugere também a existência de um défice entre os conhecimentos manifestados e como estes são utilizados na sala de aula. Sugere ainda, que as principais causas do insucesso das tecnologias nas escolas são: a falta de equipamento informático; a insegurança dos professores na utilização das tecnologias; o software inadaptável às actividades curriculares; a falta de formação dos professores em software específico da disciplina que leccionam.
- Mini-testes : uma possível estratégia para o sucesso na matemáticaPublication . Fernandes, Susana; Araújo, JoãoO ponto de partida deste estudo foi o seguinte problema: A realização de mini-testes nos últimos minutos de aula, focando os conteúdos leccionados na mesma, interfere na aprendizagem da Matemática, gerando o sucesso? Para o aprofundamento e contextualização do problema, foram definidas questões para investigação de forma a operacionalizar o estudo e a focar pontos importantes relativos ao problema escolhido: 1. Os alunos submetidos a mini-testes irão melhorar a postura na sala de aula, quanto à atenção? 2. Os alunos de Matemática do Ensino Básico, submetidos a mini-testes, nos últimos minutos de aula, sobre os conteúdos leccionados, revelam um melhor desempenho que os alunos que não foram submetidos a essas actividades? 3. Os alunos submetidos a mini-testes terão melhor sucesso na disciplina de Matemática? E para levar a cabo a finalidade traçada foram definidos os seguintes objectivos: 1. Verificar se a evolução do grupo de experiência foi superior ao grupo de controlo relativamente à postura na sala de aula, ou seja as atitudes dos alunos. 2. Verificar se a evolução do grupo de experiência foi superior ao grupo de controlo relativamente à aquisição e aplicação por parte dos alunos do conhecimento adquirido. 3. Verificar se a evolução do grupo de experiência foi superior ao grupo de controlo relativamente às notas finais de período. 4. Verificar se existe uma interligação entre a atenção do aluno na sala de aula e o seu sucesso, ou seja se a subida dos níveis de atenção acompanha o aumento dos níveis de sucesso. Os protagonistas deste estudo são 137 alunos, a estes foi aplicado um questionário o pré-teste e um pós-teste. A amostra encontra-se dividida em dois grupos, o experimental e o de controlo. Ao Grupo de Experiência pertencem 66 alunos, que antes da aplicação do pós-teste foram sujeitos a mini-testes ao longo do segundo período, sempre que se dava matéria nova, pertencendo ao Grupo de Controlo 71 alunos. O Grupo de Experiência difere do Grupo de Controlo, nos resultados obtidos no primeiro período, sendo o Grupo de Controlo o grupo com mais sucesso. O design adoptado para o estudo foi o design quase-experimental. Na parte final do trabalho, compara-se a actuação dos dois grupos antes e depois da aplicação dos mini-testes no segundo período. Avaliaram-se as diferenças existentes e apesar das limitações do trabalho desenvolvido, apurou-se que a aplicação de mini-testes no final das aulas sempre que é leccionada matéria nova é uma estratégia que revela algumas potencialidades no aperfeiçoamento da postura dos alunos face às aulas de Matemática como também na obtenção de melhores resultados nos testes que depois se podem traduzir na alteração de nível final de período. Permitindo assim colocar um maior número de alunos no padrão do sucesso