História
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Browsing História by advisor "Tavares, Maria José Ferro"
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- O baixo Vouga em tempos medievos : do preâmbulo da Monarquia aos finais do reinado de D.DinisPublication . Bastos, Rosário; Tavares, Maria José FerroA evolução da linha de costa do Baixo Vouga entre os finais do século IX e 1325 foi profundamente dependente do crescimento de uma restinga arenosa, enraizada a sul de Espinho, que, ao desenvolver-se de Norte para Sul, separou a costa do oceano e condicionou a emergente laguna de Aveiro. A este factor natural acresceu outro, de ordem político-militar, plasmado na pacificação do território decorrente da tomada definitiva de Coimbra pelos cristãos, em 1064. Directamente relacionadas com as duas condicionantes expostas e dependentes das mesmas, estiveram as variações dos níveis de ocupação e aproveitamento dos solos, a salicultura, as pescas, o comércio e a navegação. Temos no presente caso, um exemplo evidente da forma como o meio condiciona as actividades humanas e, por outro lado, como estas intervêm na transformação desse mesmo meio, nomeadamente através do aumento ou diminuição do abastecimento sedimentar resultante da variação da pressão demográfica e consequente intensificação das actividades produtivas.
- Da ars historica : a cronística portuguesa da expansão no confronto com a alteridade : (1ª metade do séc. XVI)Publication . Avelar, Ana Paula; Tavares, Maria José FerroA dissertação tem como objectivo demonstrar a existência de um modelo de escrita da História comum aos cronistas da Expansão na primeira metade do séc. XVI, assumindo como núcleo de análise a História do Descobrimento e Conquista da Índia pelos Portugueses, de Fernão Lopes de Castanheda, a Ásia…, de João de Barros e as Lendas da Índia, de Gaspar Correia. Considerando que estes textos denunciam uma concretização específica de afirmação de poder, o de um autor, o cronista, e o de um reino, Portugal afirmando-se num Oriente e numa Europa. Deste modo, desvendamos quer os processos de construção de um texto quer o cronista, o arquitecto da História que escreveu; o agente que se deseja tradutor da realidade. Consequentemente, revelamos estruturas temáticas que, no espelhar de vivências, denunciam a formulação ou recuperação de ficções ou imaginários. Fundamentamos o nosso percurso analítico a partir do princípio metafórico da viagem, a nossa, e a dos homens de Quinhentos. Definimos assim três momentos aos quais correspondem três capítulos. No primeiro – À descoberta do sujeito e da História- A construção da Ars Histórica-, observamos de que forma se concebe um modelo de cronista da Expansão, em diálogo com a percepção de novas formas de ver o espaço e os outros. No segundo – A viagem – Desvendando a diferença, construindo a novidade-, analisamos a concepção de um paradigma em torno da primeira viagem de Vasco da Gama, entendendo-se igualmente o conceito de viagem como percurso iniciático e indiciador dos primeiros contactos com as novidades. No terceiro – Construções do Outro nos horizontes da Ars Histórica-, centramo-nos na chegada à Índia e nos vários processos de conhecimento do Outro, sejam eles a memória do que foi feito e dito, ou a actuação pessoal. Com este percurso metodológico propomos uma abordagem do objecto, sustentada pelo desvendar de afinidades, interacções e diálogos, que nos permitem entender os textos da Expansão num espaço mais amplo de um tempo novo que emerge.
- Projecção espacial de domínios das relações de poder ao burgo portuense (1385-1502)Publication . Costa, Adelaide Millán; Tavares, Maria José FerroEste estudo filia-se no eclético campo da história urbana e tem por objecto o Porto medieval; uma área de pesquisa e um tema que se caracterizam pela pluralidade das concretizações. Assume, contudo, determinadas premissas que epistemologicamente o especificam. Antes de mais, a que veicula o carácter fundamental da análise do espaço para apreender os núcleos urbanos; e, também, a que traça um vínculo primário entre a organização da sociedade e a configuração do espaço. Dentro desta concepção geral, a proposta traduz-se na hipótese de conhecer o burgo portuense em Quatrocentos a partir da arqueologia de uma relação de poder mantida entre a coroa e o concelho; para tanto, estudam-se as manifestações espaciais de domínio dessas estruturas, quer se situem ao nível da encenação quer ao da afectiva intervenção. Outro eixo fundamental orientador da pesquisa passa pela tentativa de alargar as margens do confronto, ou seja, de estabelecer paralelos com outras cidades e vilas. O método utilizado convoca o maior número possível de leituras de factos e de representações, com vista a, pela desmontagem sucessiva de discursos, depurar a “realidade” passada.