Mestrado em Estudos do Património | Master's Degree in Heritage Studies - TMEP
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Browsing Mestrado em Estudos do Património | Master's Degree in Heritage Studies - TMEP by advisor "Câmara, Alexandra Maria Gago da"
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- Arquitectura religiosa em Angola: o desconhecido modernoPublication . Matos, Susana Paula Cid de; Câmara, Alexandra Maria Gago daEste trabalho pretende dar a conhecer a significância da Arquitetura Religiosa Moderna em Angola. Articula-se com uma primeira parte de enquadramento sobre o tema da tipologia religiosa no âmbito da arquitetura representativa do Movimento Moderno, seguindose de uma abordagem sobre referências para a Arquitetura Moderna Religiosa em Angola. Na segunda parte do trabalho apresentam-se exemplares que foram erguidos por todo o território e é também um pretexto para contar a história de Angola através da sua arquitetura, mais especificamente, a religiosa. É evidenciada a importância da Igreja Católica na história de Angola e da arquitetura que a mesma produz, num período em que o Estado Novo se depara com a aceitação da inovação, do progresso e da tecnologia.
- A arte indo-portuguesa na IIha de Moçambique: um intercâmbio de formas e de gostosPublication . Teixeira, Sara Martins Domingues de Sousa; Câmara, Alexandra Maria Gago daEsta dissertação tem como propósito dar a conhecer parte do património artístico da Ilha de Moçambique, cuja urgência em o salvaguardar, levou à constituição de importantes núcleos de arte indo-portuguesa, nomeadamente os Museus de Arte Sacra e o de Artes Decorativas, criados pela Comissão de Monumentos e Relíquias Históricas de Moçambique durante o Estado Novo, no virar de 1969 para 1970, altura em que a Ilha se tornava uma atração turística. Nela contextualiza-se a marcada presença indiana na arte aplicada à arquitetura, na arte sacra e no mobiliário existentes na Ilha de Moçambique, onde se preservam peças de elevado valor artístico e histórico, do séc. XVI à primeira metade do séc. XX, resultado da fusão da cultura portuguesa com culturas orientais do Índico. Neste estudo é dado particular enfoque ao património móvel, que constitui as coleções do MUSIM (Museus da Ilha de Moçambique), a instituição estatal tutelada pela cultura na qual se inserem os museus onde se localizam a maior parte das peças nele referidas e apresentadas. A presente investigação engloba igualmente peças de outras coleções estatais e particulares da Ilha de Moçambique e também de Maputo, como uma amostra do que se preservou desta arte em território moçambicano. Este trabalho desvenda, em paralelo, a história e a cultura desta cidade, que é Património da Humanidade e ao revelar-se o caminho percorrido para a salvaguarda do seu legado, registamse as principais ações decorridas nos períodos colonial e no pós-colonial para a sua divulgação e valorização, visando a preservação de memórias coletivas.
- Azulejaria de Santarém nos séculos XVII e XVIII: revisitar um património azulejar in situPublication . Valente, António Francisco Baptista; Câmara, Alexandra Maria Gago daA azulejaria em Portugal nos séculos XVII e XVIII é marcada pelo despontar da criação de peças figurativas de elevado valor artístico, em paralelo com outros trabalhos mais simples, todavia de grande efeito decorativo. Os azulejos converteram-se numa aplicação muito comum no revestimento de interiores das igrejas e dos conventos. Pretendeu-se com a presente dissertação estudar algumas dessas obras integradas nos Templos da cidade de Santarém e, dessa forma, dar a conhecer o quanto a azulejaria escalabitana é um marco importante na história da arte em Portugal. Os enxaquetados em azul e branco, ou o verde e branco que podemos admirar num grande número de igrejas são uma particularidade da azulejaria portuguesa da qual estudámos alguns exemplos. Este revestimento decorativo nas paredes dá ao observador a perceção de um movimento rítmico diagonal, como podemos constatar nas Igrejas de Santa Maria de Marvila ou de Santa Iria. Pretendeu-se ainda estudar como as contingências políticas e económicas resultantes da perda da independência (1580-1640) e a consequente Guerra da Restauração, levaram os azulejadores a encontrar diversos expedientes no incremento da conceção das suas obras. Procurámos ainda verificar que, como numa contrapartida à perda de qualidade dos temas figurativos, o repertório decorativo vai enriquecer a sua inspiração nos tecidos, nos bordados, nos tapetes e nas formas vegetalistas. Esta transformação é algo especificamente que está muito bem representado na azulejaria em Portugal, particularmente em Santarém. Se na primeira metade do século XVII dominaram os chamados azulejos de tapete, com paredes inteiras revestidas desta forma, na primeira metade do século XVIII impera sobretudo ojpo azul e branco. A redução da paleta cromática à cor azul permitiu, como constatámos, criar uma riqueza pictórica nas grandes representações figurativas como as da Capela Dourada, da Sacristia da Igreja dos Capuchos ou a dos corredores e escadarias do Paço Episcopal.
- O Palácio do Freixo: entre ruína e salvaguarda, século XVIII a XXPublication . Castro, António José Ferreira de; Câmara, Alexandra Maria Gago daO Barroco nasceu em Roma e expandiu-se pela Europa e pelos antigos impérios coloniais. No norte de Portugal o Barroco tem um dos seus ex-libris no Palácio do Freixo, monumento idealizado pelo conhecido arquiteto, Nicolau Nasoni. A presente dissertação tem por objetivo investigar a história do Palácio do Freixo, contemplando o passado e o presente. O interesse deste trabalho radica no facto de haver muita informação mas não um fio condutor dos acontecimentos históricos, que reúna e sintetize diferentes fontes de informação, por forma a compilar todas as informações que permitam construir e perceber a sua história até aos dias de hoje. Nesta dissertação será dado ênfase ao contexto histórico e geográfico, às características Barrocas inerentes à sua construção, e à sua classificação enquanto Monumento Nacional. Serão também abordadas as inúmeras transformações que o Palácio sofreu, sobretudo, no final do século XX, até à sua reabilitação no ano 2000. Por fim, será dado relevo à atribuição de novas funcionalidades para o Palácio e para o edifício das antigas Moagens Harmonia, em 2005, e que tem permitido a sua preservação e salvaguarda, através do turismo. Através da análise histórica deste importante Monumento Nacional, este trabalho pretende contribuir, não só para o conhecimento da história do Palácio do Freixo, mas também para a necessidade de proteção e utilização responsável do património português.