Estratégia
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Browsing Estratégia by advisor "Gonçalves, Amílcar"
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- A influência dos factores estratégicos nas estruturas de distribuição e no desempenho : o caso das empresas seguradorasPublication . Freire, Carlos Manuel Robalo; Felício, José Augusto de Jesus; Gonçalves, AmílcarEste trabalho pretende avaliar em que medida as estruturas de distribuição são afectadas pelos factores estratégicos e influenciam o desempenho das empresas seguradoras. O focus reside em verificar a influência das estruturas de distribuição no desempenho das seguradoras. Considerando que este tipo de empresas distribui produtos do tipo vida e não vida, que os produtos são desenhados considerando as motivações dos clientes e que as seguradoras são sujeitas a factores de impacto internos e externos admitiu-se o seu efeito nos factores estratégicos, dos quais decorrem a escolha da estrutura de canais, com vista ao máximo do desempenho, medido este em rendibilidade das vendas, rendibilidade dos capitais próprios, crescimento das vendas e produtividade. A amostra foi constituída por 252 seguradoras a operar no mercado Português e Espanhol, referente ao período de 2005 a 2007. O questionário foi enviado a 431 empresas, correspondentes ao universo. Suportou-se o trabalho na teoria dos canais de distribuição e na teoria dos recursos. Utilizaram-se como técnicas estatísticas, o alpha de Cronbach, teste t de Student, teste de Mann-Whitney, teste Kolmogorov-Smirnov com correcção de Lilliefors e o modelo de equações estruturais. Recorreu-se aos softwares SPSS e AMOS. Concluiu-se, no essencial, que os factores estratégicos das companhias de seguros influenciam as estruturas de distribuição, que existe influência das estruturas de distribuição na rendibilidade, crescimento e produtividade das companhias de seguros e que as motivações de clientes e os factores de impacto (internos e externos) afectam os factores estratégicos, identificados por canais utilizados, recursos financeiros, recursos humanos, risco de subscrição de produtos e inovação de produtos e serviços. Não se comprovou, que o tipo de produtos afectem os factores estratégicos identificados.
- A integração dos portos nacionais e do "Ro-Ro" nos sistemas logísticos globais do automóvel : a formação de bipolaridadesPublication . Dias, João Carlos Quaresma; Gonçalves, AmílcarA emergência da globalização das economias e a explosão das redes da informação, está simultaneamente a globalizar e a acelerar a circulação física das mercadorias e produtos que, neste inicio de século e de milénio, assume proporções nunca antes imaginadas A racionalização dos recursos que intervêm nos diversos processos da produção e distribuição, já não é hoje vista apenas no âmbito estrito de cada um dos elementos que compõem o respectivo segmento, mas sim de uma forma integrada, de maneira a obter-se um processo global optimizado, ou seja, uma cadeia logística harmoniosa, sem atritos e tão porta-a-porta quanto possível. Uma cadeia optimizada em termos dos recursos consumidos, dos custos e dos tempos de circulação, e que, fundamentalmente, acrescente valor satisfazendo o cliente final que é a entidade que puxa toda a cadeia e promove o arranque de todos os ciclos nos respectivos sistemas logísticos. Tais sistemas, que quando se destinam à produção e distribuição de veículos automóveis, correspondem a um dos exemplos mais paradigmáticos desta movimentação logística global. Portugal, país ribeirinho, apesar de funcionar actualmente e em termos económicos, como periferia do centro, participa nas cadeias de valor deste produto cada vez mais popular e personalizado, o veículo automóvel e consegue, ainda, integrar a ligação por transporte marítimo entre a produção e o consumo deste bem. Consideramos que a investigação mostrou que, para o caso português, existe um modelo funcional de integração do transporte marítimo de curta distância nas cadeias logísticas dos veículos automóveis o qual reside na formação de bipolos logísticos entre pólos portuários e plataformas logísticas terrestres. Finalmente, espera-se que os diversos níveis de decisores possam encontrar neste trabalho informação útil à formulação das estratégias que, a bem da competitividade da economia nacional, é necessário implementar.
- Portugal e os novos desafios do processo de integração europeia : estratégias e perspectivas de evoluçãoPublication . Pinto, Nuno Gama de Oliveira; Gonçalves, AmílcarOs efeitos do alargamento da União Europeia sobre as necessidades no domínio da coesão económica e social são hoje inquestionáveis, embora difíceis de quantificar. Prevê-se que os candidatos à adesão e os novos Estados membros irão absorver cerca de 30% dos recursos financeiros dos fundos estruturais no período compreendido entre 2000 e 2006. De facto, não só a diferença de desenvolvimento entre os Países da Europa Central e Oriental e a União Europeia é mais acentuada do que aquela que, na década de 80, separava a, então, Comunidade Económica Europeia da Grécia, Portugal e Espanha, como, também, o próprio acervo comunitário é hoje consideravelmente mais vasto do que naquela altura. Adquire, assim, maior expressão a necessidade de compatibilizar a construção monetária europeia, o alargamento da União Europeia e a coesão económica e social. Ao manterem-se, no essencial, os parâmetros-base condicionadores das Perspectivas Financeiras actuais (1994-1999) para o período 2000-2006 não se toma na devida conta o considerável aumento das necessidades financeiras associadas à política de coesão económica e social que resultará do alargamento da União Europeia. Essa posição corresponde, aliás, à dos países com maior peso nas decisões comunitárias e acaba por explicar porque razão na preparação da União Económica e Monetária se insistiu tanto no cumprimento dos critérios de convergência nominal, sem que, no entanto, se tenha dado a mesma atenção à convergência real. No entanto, as análises da teoria económica sobre as uniões monetárias (englobadas na teoria das zonas monetárias óptimas) fariam esperar exactamente o contrário. De acordo com essas análises, a convergência nominal imposta pelos critérios de Maastricht e pelo Pacto de Estabilidade não é um pré-requisito indispensável, sob o ponto de vista económico, ao bom funcionamento de uma União Monetária. Em contrapartida, a teoria das áreas económicas óptimas assinala que existem sérios riscos de uma União Monetária não funcionar bem quando se verifica uma grande heterogeneidade entre as estruturas económicas das regiões que a compõem. É, pois, por isso que se tem sustentado que a União Económica e Monetária fará aumentar a necessidade de reforço das políticas de coesão económica e social e, em particular, tornará necessário que se aumente substancialmente o montante dos recursos do orçamento comunitário a aplicar em tais políticas. Contudo, é hoje evidente que a Europa já não avança a um só ritmo e que a diferenciação foi, de facto, aceite como princípio essencial no processo de construção da União Europeia do futuro. A Europa dos anos 80 e do início dos anos 90, a Europa que concluiu o Mercado Único aprofundando a coesão, corre sérios riscos de enfraquecer enquanto processo integrador e aglutinador. A Europa vive um fenómeno inédito que se traduz na criação de um espaço de integração, baseado na cooperação qualificada e na partilha de soberanias, dotado de instituições para a defesa de interesse comuns, que após a criação de um mercado único, baseado nas liberdades de circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais, avança agora para a introdução de uma moeda única. A integração deixou, pois, de ser um fenómeno puramente económico, provocado pela globalização das relações comerciais, para se afirmar como um processo com inevitáveis e profundas repercussões políticas. Não existe um «modelo» de integração regional, havendo sim diferentes propostas para diferentes situações. Numa tipologia que vai da zona de comércio livre, que deixa sem alteração as pautas aduaneiras de cada país, a uma integração mais profunda, com políticas comuns em mercado único, passando pela união aduaneira, com pauta aduaneira exterior comum, pelo mercado comum, com liberalização da circulação de factores de produção e um mínimo de coordenação de políticas, e pela união económica, com harmonização das políticas financeiras e monetárias. A lógica de «desenvolvimento partilhado» obriga, porém, a pôr em prática um conceito de integração que salvaguarde uma composição equilibrada dos interesses comuns em presença; respeite as regras de concorrência comummente aceites, designadamente no âmbito da Organização Mundial do Comércio; favoreça os factores de integração e a coesão económica e social; considere a competitividade, a empregabilidade, as exigências de educação e formação e o combate à exclusão social. Não se trata, pois, de alargar os espaços de proteccionismo, mas de criar realidades abertas, nas quais a subsidariedade ganhe sentido e força, para a defesa dos interesses e valores comuns.