Psicologia Social
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Browsing Psicologia Social by advisor "Ramos, Natália"
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- Do fazer ao ser : representação social do enfermeiro para o aluno de enfermagemPublication . Luz, Deolinda Antunes da; Ramos, NatáliaConsideramos ser durante o processo educativo que os alunos desenvolvem as competências conducentes a uma sólida formação profissional. É a formação dos enfermeiros que colocamos em questão e análise quando estudamos a representação social do enfermeiro no aluno que frequenta o curso de enfermagem. A realização do estudo assenta nas teorias que lhe estão subjacentes. Desta forma partimos da História da Enfermagem para a evolução do ensino de enfermagem em Portugal, a fim de melhor compreendermos o contexto envolvente da prestação de cuidados de enfermagem e de saúde, na actualidade. Baseamo-nos na teoria das representações sociais por considerarmos, que esta é um instrumento da compreensão e transformação da vida social e, por consequência, dos seus significados. Neste sentido realizamos um estudo longitudinal para o qual seleccionámos os alunos do curso de Bacharelato em Enfermagem, com início no ano lectivo 1998/1999, aos quais aplicamos um questionário em três fases diferentes: no início, no meio e no final do curso. Posteriormente, realizamos um estudo comparativo com alunos do curso de Licenciatura em Enfermagem (Finalistas no ano lectivo 2003/2004), com a finalidade de apurarmos se haveria diferenças entre os alunos do curso de Enfermagem, com níveis de formação diferentes. A fim de aprofundarmos e aumentarmos a fiabilidade do nosso estudo, também, quisemos saber a opinião dos professores de enfermagem sobre os dois tipos de alunos de Enfermagem e, ainda, acerca da formação nesta área. Com esta metodologia pretendemos verificar se os alunos de enfermagem alteram, efectivamente, a representação social sobre o enfermeiro com a frequência do curso. Através da análise e tratamento dos resultados obtidos verificamos que os alunos parecem alterar a representação social do enfermeiro com a frequência do curso de enfermagem, quando conceptualizam enfermagem, valorizando mais, no final do curso, a dimensão da prestação dos cuidados de saúde ao indivíduo no seu todo bio-psico- social, cultural e espiritual. No entanto, observa-se quando escolhem nos serviços de saúde os locais de trabalho, que os alunos optam pelo desempenho da profissão de enfermagem em áreas dos cuidados da saúde diferenciados, ou seja direccionadas para a dimensão curativa (urgência, cirurgia, medicina), demonstrando alguma dissonância entre os seus conceitos teóricos e as suas práticas, na profissão de enfermagem.
- Representações da morte nos meios escolares e universitário Natalenses (Natal, Brasil)Publication . Chagas, Juarez e Silva; Ramos, NatáliaO presente trabalho trata da importância da representação e da subjectividade da morte que habitam não somente no imaginário do ser humano, como também fazem parte de sua constituição psicológica individual e colectiva, enquanto indivíduo social. O medo da morte, por sua vez, também gera conflitos que estas duas condições causam no imaginário, tanto individual quanto colectivo do ser humano. Paradoxalmente, ao longo da nossa existência, em virtude da morte não ser ainda vista e tratada como uma questão comum, nem tão pouco discutida escolar e academicamente, no intuito de um melhor entendimento do desenvolvimento humano e, sobre-tudo, da aceitação da finitude humana, o entendimento deveria completar o conhecimento sobre o próprio ser humano, na sua trajectória em busca, não só do seu próprio conhecimento, como também de uma melhor qualidade de vida, mesmo através da com-preensão da sua finitude. Dever-se-ia esperar que, ao tratar-se sobre o tema da morte e suas respectivas repercussões na sua subjectividade, fosse o meio académico aquele que melhores condições e mais profundo entendimento tivesse sobre esta, quando comparado com outros grupos escolares considerados de níveis inferiores. Porém, o resultado final da nossa pesquisa aponta noutra direcção e apresenta surpresas no que diz respeito a esta visão. O presente trabalho faz uma abordagem geral, sobre o conceito, medos e representações da morte, sobre o entendimento da temporalidade e finitude do ser humano. A partir do que pensamos sobre o ponto de vista psico-socio-cultural concentramo-nos na questão de sua representação social e do medo que dela advém, uma vez que o ser humano é o único, entre todos os animais, que tem a certeza da sua própria morte e contra a qual procura lutar incessantemente. Esta questão remete, evidentemente, para algumas consequências de ordem psicossocial, uma vez que o comportamento humano, frente às adversidades, tem grande importância no que diz respeito ao modo como o indivíduo vive, bem ou mal, no seu meio ambiente, tanto na sociedade, como consigo mesmo. Assim sendo, foi realizado um estudo empírico, tendo-se construído um conjunto de indicadores para retratar o objecto de estudo. A abordagem metodológica foi elaborada através da análise de material iconográfico e do inquérito por questionário. Pensamos, assim, contribuir para outros estudos e debates, pois que a morte ainda constitui, para muitos seres humanos, um dos mais resistentes tabus da actuali-dade, ocupando um lugar de destaque na nossa sociedade, tanto do ponto de vista sub-jectivo, como comportamental e, possibilitar ao mesmo tempo, uma discussão sobre este tema nas escolas e nas universidades, para que, assim, se possa conviver melhor, com a certeza de nossa finitude, a qual faz parte do nosso ser como um todo, mas que se encontra fora dos parâmetros educacionais modernos.