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Advisor(s)
Abstract(s)
A crise financeira que iniciou em 2008 fez surgir uma vaga de protestos contra a
falta de transparência, de accountability e de responsabilidade tanto de instituições
privadas como públicas. Naturalmente, destes protestos resultou o recrudescimento
da ação reguladora e de controlo por via legislativa e resultou também um maior
interesse académico sobre temas de ética corporativa. Os Sistemas de Gestão da
Qualidade podem desempenhar um papel importantíssimo na promoção de novas
abordagens e formas de pensar a ética que, por aplicação exclusiva de pressões
externas (e.g., legislação), muito dificilmente se materializarão. Com efeito, os
Sistemas de Gestão da Qualidade estão intrinsecamente ligados aos centros de
decisão de empresas e instituições públicas num abraço que permite, por um lado,
aceder a informação “sensível” e, por outro, intervir de forma orgânica. O presente
artigo defende que a intensificação do uso da abordagem fenomenológica para o
estudo do comportamento corporativo contribui para desmascarar comportamento
perversos, mais comuns em tempos de crise. Defende que a abordagem
fenomenológica ajusta-se perfeitamente aos Sistemas de Gestão da Qualidade e, por
isso, deveria ser mais usada. É este o posicionamento teórico da presente
comunicação, que exemplifica com transcrições de casos reais do setor da
construção paradoxos e incentivos perversos ocorridos em tempos de crise.
Description
Keywords
Qualidade Gestão Inovação Gestão do conhecimento Gestão de PME Sistema de gestão da qualidade Setor da construção
Citation
Publisher
RIQUAL - Rede de Investigadores da Qualidade