Publication
Inclusão digital de pessoas com deficiência: a experiência do projeto Curupira
dc.contributor.author | Pacheco, Dalmir | |
dc.contributor.author | Melo, Liliane Brito | |
dc.contributor.author | Tinoco, Maria Lúcia | |
dc.contributor.author | Guerreiro, Elaine Maria B. R. | |
dc.date.accessioned | 2014-02-27T15:23:29Z | |
dc.date.available | 2014-02-27T15:23:29Z | |
dc.date.issued | 2013-12 | |
dc.description.abstract | O processo de globalização dos processos de comunicação e informação ampliam, ainda mais, as possibilidades de interação social para as pessoas com necessidades especiais, nomeadamente as pessoas com deficiência - PcD. A virtualização do saber torna ainda mais possível a inclusão social destes indivíduos através da Inclusão Digital. Contudo, essa parcela da sociedade ainda carece de mais conhecimento sobre as tecnologias de comunicação a fim de que usufruam plenamente da gama de informações existentes no espaço virtual da internet, e para isso precisam ser capacitadas. No ano de 2007 foi criado na cidade Manaus, Amazonas – Brasil, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas – IFAM, o Projeto CURUPIRA com o objetivo de promover a acessibilidade e a educação inclusiva através da orientação pedagógica e psicológica de professores, alunos e técnicos, e do incentivo ao desenvolvimento de instrumentos didáticos, e soluções integradas que promovam a acessibilidade, mobilidade, usabilidade e a integração de PcD. O projeto CURUPIRA possui em seu quadro atores sociais dos mais diversos incluindo voluntários e parceiros de vários segmentos da comunidade manauense, como universidades privadas e públicas. Com o bom desempenho das equipas e com o êxito nas parcerias estabelecidas os resultados não demoraram a aparecer, o que tornou o Projeto CURUPIRA referência na região norte brasileira como modelo de acessibilidade e inclusão de PcD. Dentre as atividades desenvolvidas está a realização de cursos de capacitação que vão desde treinamentos em técnicas de administração e de vendas, passando por formações em idioma estrangeiro como inglês e espanhol, até capacitação em informática e LIBRAS. Os cursos de informática são os mais procurados por PcD que buscam desenvolver habilidades próprias para o melhor desempenho no uso dos equipamentos e exploração da internet. Devido a essa procura o projeto recebeu forte investimento nessa área e hoje conta com um laboratório para uso exclusivo de PcD, com 16 computadores de mesa que dispõem de softwares específicos que promovem acessibilidade comunicacional e pedagógica ao cursista. Por receber um grande público com deficiência visual os leitores e sintetizadores de voz são das tecnologias assistivas as mais utilizadas, além de material impresso disponível em braile, ou com texto ampliado, e ainda em média, nomeadamente, áudio livro. Na definição da melhor estratégia de ensino a preocupação com os recursos humanos disponíveis é constante. De modo geral, trabalha-se com formadorescom experiência em educação especial e inclusiva. Contudo, existem casos em que o profissional disponível não possui tal experiência, nestes casos, o projeto estabelece um processo de sensibilização para que o mesmo obtenha melhor compreensão sobre a realidade do PcD assim estabelecendo a melhor interação entre formador e cursistas, criando um bom ambiente de ensino e aprendizagem. Também, os procedimentos metodológicos quanto a avaliação são cuidadosamente estabelecidos. Embora existam parâmetros de aprovação, entende-se que cada aluno deve ser avaliado de acordo com suas potencialidades e progresso diário. Quando lidamos com turmas onde há pessoas com deficiência intelectual, tanto a avaliação e a hora-aula, quanto a estratégia são redimensionadas para as suas possibilidades. Experiência exitosa, nesse sentido, o projeto já vivenciou com os alunos com deficiência intelectual cujo relato de pais, professores e dos próprios alunos reforçou a validação do processo estabelecido. A mensuração dos resultados é feita a partir dos pressupostos da educação inclusiva onde é reconhecido que toda criança/adulto tem capacidades de aprendizagem distintas mas efetivas, e que essas mesmas diferenças e diversidade devem ser respeitadas. Ao longo dos últimos cinco anos o Projeto CURUPIRA alcançou um montante de 819 inscrições de PcD, com a excelente marca de 299 PcD inscritos no ano de 2009 e taxa de aprovação sempre no patamar dos 80%. | por |
dc.description.sponsorship | Universidade Aberta; Pavilhão do Conhecimento; LEAD | por |
dc.identifier.citation | Pacheco, Dalmir [et al.] - Inclusão digital de pessoas com deficiência [Em linha]: a experiência do projeto Curupira. In Colóquio Luso-Brasileiro de Educação a Distância e Elearning, 3, Lisboa, 2013. "Colóquio Luso-Brasileiro...: atas". Lisboa : Universidade Aberta. LEAD, 2014. ISBN 978-972-674-738-3. p. 1-8 | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.2/2964 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Universidade Aberta | por |
dc.publisher | LE@D | |
dc.subject | Acessibilidades | por |
dc.subject | Educação inclusiva | por |
dc.subject | Educação especial | por |
dc.subject | Cursos de educação e formação | por |
dc.subject | Estratégias de ensino | por |
dc.subject | Ensino virtual | por |
dc.subject | Brasil | por |
dc.subject | III Colóquio Luso-Brasileiro de Educação a Distância e Elearning | |
dc.title | Inclusão digital de pessoas com deficiência: a experiência do projeto Curupira | por |
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dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | por |
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oaire.citation.title | III Colóquio Luso-Brasileiro de Educação a Distância e Elearning | por |
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