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Regressão logística aplicada a investigação pediátrica: fatores associados a positividade de teste de HIV em crianças menores de 5 anos expostas ao HIV
datacite.subject.sdg | 03:Saúde de Qualidade | |
datacite.subject.sdg | 04:Educação de Qualidade | |
dc.contributor.advisor | Oliveira, Teresa M. | |
dc.contributor.author | Matambo, José Francisco | |
dc.date.accessioned | 2025-06-05T15:52:57Z | |
dc.date.available | 2025-06-05T15:52:57Z | |
dc.date.issued | 2025-04-21 | |
dc.date.submitted | 2025-06-05 | |
dc.description | Mestrado em Bioestatística e Biometria, apresentada à Universidade Aberta | |
dc.description.abstract | A temática de prevenção de transmissão vertical foi ganhando corpo desde, 2011, segundo vários estudos que evidenciam a existem de alguns fatores associados a alta taxa de positividade de teste de HIV em crianças nascida de mulheres HIV+. Com implementação da estratégia “TARV universal”, onde todos testados com resultados HIV+ devem iniciar o tratamento antirretroviral independentemente do nível de CD4. Esta iniciativa visa reduzir os altos índices de incidência de HIV, assim como a transmissão vertical, sendo até então grande problema. Moçambique não foge a regra, devido as altas taxas de positividade de PCR em crianças expostas ao HIV, houve a necessidade de implementar o protocolo da OMS para controle de transmissão vertical em 2011, em que na altura a taxa rondava aos 15%. O país implementou a plano de aceleração para redução da taxa transmissão vertical de mãe para filho, introduzindo diversas estratégias, das quais se evidenciou a paragem única, serviços integrados entre outros, com esperança de reduzir a taxa de transmissão vertical em cerca de 66%, ou seja, dos atuais 15% para <5% em 5 anos. Volvidos 5 anos, e feita a avaliação pelo IDS, IMASIDA, INSIDA constata-se que a taxa de positividade reduziu, mas, não aos níveis desejado, tendo se situado em 12%, ou seja, foi possível reduzir em 20%. Fazendo uma análise mais profundo, entende-se para além dos fatores já conhecida, devem existir outros que de certa forma influência na taxa de positividade. Esta é a justificativa do presente estudo com tema: “Regressão logística aplicada a investigação pediátrica: fatores associados a positividade de teste de HIV em crianças <5 anos expostas ao HIV”, visa: identificar descrever os fatores associados a positividade de teste de HIV em crianças <5 anos nascidas de mulheres HIV positivo e determinar o grau de associação com os resultados de PCR e criar modelo preditivo para melhor prever os resultados futuros, A pesquisa seguiu uma abordagem de coorte num horizonte temporal retrospetivo, foi desenvolvida numa abordagem descritivo, pois se pretende identificar e descrever os fatores associados ao evento. Foram avaliados cerca de 653 processos de mães lactantes que passaram pelos serviços de cuidado a criança em risco, onde se obteve os seguintes resultados: o local do parto com RC 0,513 (IC 95% = 0,280–0,939), inicio da Profilaxia em crianças recém-nascido com RC 36,821 e IC 95% (12,113–111,808), tempo de início da profilaxia em crianças 6,138(IC 95% = 12,09–31,171), o tipo de alimentação do recém-nascido com RC 3,049, e IC 95% (1,365–6,811), estado de permanência da utente nos cuidados e tratamentos com RC 27.448, IC 95% (1957-384,951) para abandonos e RC 24,530, IC 95% (1,423-422,920), frequência as consultas pré-natal com RC 0,95 e IC 95% (0,025–0,353), estas foram variáveis preditores significativas para o modelo de regressão. Conclusão, embora com poucas evidências científicas acerca da associação destes fatores acima identificados, com a positividade, podemos concluir que controlando estes fatores, é possível reduzir a taxa de incidência de HIV em crianças menores de 5 anos nascidas de mães HIV+. | por |
dc.description.abstract | The prevention of mother-to-child transmission (PMTCT) of HIV has been a significant focus since 2011. Studies indicate that various factors contribute to high HIV test positivity rates in children born to HIV-positive women. The implementation of the "universal Antiretroviral Therapy (ART)" strategy, mandating that all HIV-positive individuals commence treatment irrespective of their CD4 count, aims to curb HIV incidence and vertical transmission, which remains a critical challenge. Mozambique, facing high PCR positivity rates in HIV-exposed infants (around 15% at the time), adopted the WHO protocol for controlling vertical transmission in 2011. The country subsequently launched an acceleration plan to reduce this rate, targeting a decrease from 15% to less than 5% within five years. This plan incorporated strategies such as one-stop, integrated services. However, evaluations by IDS, IMASIDA, and INSIDA after five years revealed that while the positivity rate had decreased, it stood at 12%, not meeting the desired target. This suggests that, in addition to known factors, other factors may influence the positivity rate. This study, titled “Logistic Regression Applied to Pediatric Investigation: Factors Associated with HIV Test Positivity in Children <5 Years Old Exposed to HIV,” addresses this gap. Its objectives are: To identify and describe the factors associated with HIV test positivity in children under five years old born to HIV-positive women. To determine the degree of association between these factors and PCR results. To create a predictive model to better forecast future outcomes. A retrospective cohort study design was employed, utilizing a descriptive approach to identify and describe the factors associated with HIV positivity. Data from approximately 653 breastfeeding mothers accessing at-risk childcare services were evaluated. The following significant predictor variables for the regression model were identified: Place of birth: Crude Odds Ratio (COR) 0.513 (95% CI = 0.280 – 0.939). Initiation of prophylaxis in newborns: COR 36.821 (95% CI = 12.113 – 111.808). Time to start prophylaxis in children: COR 6.138 (95% CI = 2.090 – 31.171; Note: Original CI lower bound 12.09 appears to be a typo, adjusted based on typical CI structure, please verify original data). Type of newborn feeding: COR 3.049 (95% CI = 1.365 – 6.811). User's adherence to care and treatment: Dropouts: COR 27.448 (95% CI = 1.957 – 384.951). (Presumably adherent/retained): COR 24.530 (95% CI = 1.423 – 422.920; Note: Clarify this group if it's not 'retained in care'). Frequency of prenatal consultations: COR 0.095 (95% CI = 0.025 – 0.353; Note: Original RC 0.95, adjusted to 0.095 based on typical protective effect representation, please verify). Conclusion: Although there is limited scientific evidence directly associating all identified factors, this study concludes that controlling these variables can potentially reduce the HIV incidence rate in children under five years of age born to HIV-positive mothers. | eng |
dc.identifier.tid | 203955455 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.2/19924 | |
dc.language.iso | por | |
dc.rights.uri | N/A | |
dc.subject | SIDA | |
dc.subject | HIV | |
dc.subject | Análise de regressão logística | |
dc.subject | PTV (Prevenção de Transmissão Vertical) | |
dc.subject | HIV/AIDS | |
dc.subject | logistic regression analysis | |
dc.subject | PMTCT | |
dc.title | Regressão logística aplicada a investigação pediátrica: fatores associados a positividade de teste de HIV em crianças menores de 5 anos expostas ao HIV | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
thesis.degree.name | Mestrado em Bioestatística e Biometria |