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- Regressão logística aplicada a investigação pediátrica: fatores associados a positividade de teste de HIV em crianças menores de 5 anos expostas ao HIVPublication . Matambo, José Francisco; Oliveira, Teresa M.A temática de prevenção de transmissão vertical foi ganhando corpo desde, 2011, segundo vários estudos que evidenciam a existem de alguns fatores associados a alta taxa de positividade de teste de HIV em crianças nascida de mulheres HIV+. Com implementação da estratégia “TARV universal”, onde todos testados com resultados HIV+ devem iniciar o tratamento antirretroviral independentemente do nível de CD4. Esta iniciativa visa reduzir os altos índices de incidência de HIV, assim como a transmissão vertical, sendo até então grande problema. Moçambique não foge a regra, devido as altas taxas de positividade de PCR em crianças expostas ao HIV, houve a necessidade de implementar o protocolo da OMS para controle de transmissão vertical em 2011, em que na altura a taxa rondava aos 15%. O país implementou a plano de aceleração para redução da taxa transmissão vertical de mãe para filho, introduzindo diversas estratégias, das quais se evidenciou a paragem única, serviços integrados entre outros, com esperança de reduzir a taxa de transmissão vertical em cerca de 66%, ou seja, dos atuais 15% para <5% em 5 anos. Volvidos 5 anos, e feita a avaliação pelo IDS, IMASIDA, INSIDA constata-se que a taxa de positividade reduziu, mas, não aos níveis desejado, tendo se situado em 12%, ou seja, foi possível reduzir em 20%. Fazendo uma análise mais profundo, entende-se para além dos fatores já conhecida, devem existir outros que de certa forma influência na taxa de positividade. Esta é a justificativa do presente estudo com tema: “Regressão logística aplicada a investigação pediátrica: fatores associados a positividade de teste de HIV em crianças <5 anos expostas ao HIV”, visa: identificar descrever os fatores associados a positividade de teste de HIV em crianças <5 anos nascidas de mulheres HIV positivo e determinar o grau de associação com os resultados de PCR e criar modelo preditivo para melhor prever os resultados futuros, A pesquisa seguiu uma abordagem de coorte num horizonte temporal retrospetivo, foi desenvolvida numa abordagem descritivo, pois se pretende identificar e descrever os fatores associados ao evento. Foram avaliados cerca de 653 processos de mães lactantes que passaram pelos serviços de cuidado a criança em risco, onde se obteve os seguintes resultados: o local do parto com RC 0,513 (IC 95% = 0,280–0,939), inicio da Profilaxia em crianças recém-nascido com RC 36,821 e IC 95% (12,113–111,808), tempo de início da profilaxia em crianças 6,138(IC 95% = 12,09–31,171), o tipo de alimentação do recém-nascido com RC 3,049, e IC 95% (1,365–6,811), estado de permanência da utente nos cuidados e tratamentos com RC 27.448, IC 95% (1957-384,951) para abandonos e RC 24,530, IC 95% (1,423-422,920), frequência as consultas pré-natal com RC 0,95 e IC 95% (0,025–0,353), estas foram variáveis preditores significativas para o modelo de regressão. Conclusão, embora com poucas evidências científicas acerca da associação destes fatores acima identificados, com a positividade, podemos concluir que controlando estes fatores, é possível reduzir a taxa de incidência de HIV em crianças menores de 5 anos nascidas de mães HIV+.