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Educação em saúde como ferramenta de indução da política pública na saúde prisional

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O Brasil tem atualmente uma das maiores populações carcerárias do mundo. No ano de 2016, o país tinha mais de 726 mil pessoas privadas de liberdade, e já era o terceiro país no ranking de população prisional, atrás somente dos Estados Unidos e da China. Essa superpopulação carcerária e as condições pelas quais essa população é exposta, cria um ambiente de vulnerabilidade muito favorável a um conjunto de doenças, que são mais prevalentes no sistema prisional, não somente no Brasil, mas em outros países também. A saúde prisional tem se tornado uma emergência de saúde pública por apresentar índices cada vez maiores de doenças, principalmente as infecções sexualmente transmissíveis (IST), pois poderiam ser evitadas. E este problema afeta não somente os países considerados de renda baixa e média, mas também os países desenvolvidos. Uma forma de intervir estrategicamente em umas das partes deste complexo problema, que é de ordem multifatorial, é qualificar a força de trabalho para atuar na saúde prisional. Portanto, este artigo discute e apresenta alguns resultados de intervenções de saúde pública, as quais foram articuladas e implementadas por meio de estratégias de educação massiva em saúde cuja mediação tecnológica atuou como ferramenta desta intervenção.
Brazil currently has one of the largest prison populations in the world. In 2017, the country had more than 726 thousand people deprived of their liberty, and was already the third country in the prison population ranking, behind only the United States and China. This prison overpopulation and the conditions to which this population is exposed creates an environment of vulnerability that is very favorable to a set of diseases, which are more prevalent in the prison system, not only in Brazil, but in other countries as well. Prison health has become a public health emergency due to increasing rates of diseases, especially sexually transmitted infections (STIs), as they could be avoided. And this problem affects not only low-and middle-income countries, but also developed countries. A way to strategically intervene in one of the parts of this complex problem, which is multifactorial, is to qualify the workforce to work in prison health. Therefore, this article discusses and presents some results of public health interventions, which were articulated and implemented through mass health education strategies whose technological mediation acted as a tool for this intervention.

Description

Keywords

Educação em saúde Educação massiva em saúde Política pública de saúde Saúde prisional Sistema prisional Mediação tecnológica AVASUS Health education Mass health education Public health policy Prison health Prison system Technological mediation

Citation

Valentim, R. A. de M. (2024). EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FERRAMENTA DE INDUÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA NA SAÚDE PRISIONAL. Video Journal of Social and Human Research, 3(1), 1–8. https://doi.org/10.18817/vjshr.v3i1.51

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Universidade Aberta | Universidade Estadual do Maranhão

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