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  • Emoções e perceção da qualidade de vida de brasileiros(as) e portugueses(as) durante a pandemia covid-19
    Publication . Silva, Ana Isabel Mateus da; Reis, Lyria
    As emoções e a qualidade de vida (QdV) das pessoas sofreram inevitáveis alterações durante a pandemia da Covid-19 a nível mundial. Esta nova realidade vivida motivou as pessoas a incrementarem diferentes adaptações tanto a nível individual e/ ou familiar, como da sociedade. A qualidade de vida pode sofrer alterações devido a vários fatores, tais como: a perda da liberdade pessoal, a falta de convívio com a família e amigos, o trabalho em casa e por vezes sem condições, dificuldade de adaptação à nova realidade, dificuldades financeiras, estresse e fadiga excessiva, dificuldade de lidar com a morte, além de eventuais problemas clínicos, psíquicos e/ou psicológicos. O presente estudo teve como objetivo analisar as emoções, estratégias e a perceção da qualidade de vida de brasileiros(as) e portugueses(as) durante a pandemia de Covid-19. Esta comunicação resulta de uma pesquisa mais ampla, realizada através de um questionário sociodemográfico com perguntas abertas e fechadas, efetuado no Google Forms, aplicado online de 18 a 30 de maio de 2020. Entre outros aspetos abordamos as emoções, estratégias e a perceção de qualidade de vida. A amostra foi de 438 participantes, 181 indivíduos portugueses(as) e 257 brasileiros(as). A análise de dados foi realizada através de estatística descritiva e análise de discurso. Verificou-se que nos dois países as emoções mais manifestadas foram o medo e a tristeza. A desesperança foi mais importante entre brasileiros(as) do que entre portugueses(as). A perceção de qualidade de vida foi notória nos dois países, tendo os participantes manifestado os mesmos níveis nas categorias saúde e equilíbrio mental. Este estudo contribuiu para conhecer as emoções mais manifestadas durante a pandemia, as estratégias desenvolvidas para lidar com a pandemia e a perceção de qualidade de vida entre a população inquirida num momento pandêmico.
  • Migração, saúde e qualidade de vida : brasileiros residentes na região de Lisboa
    Publication . Reis, Lyria; Ramos, Natália
    A mobilidade humana é uma constante no mundo globalizado. Historicamente o Brasil tem sido um país de imigrantes. Por vários motivos, a partir dos anos 50 do século passado, muitos brasileiros tornaram-se emigrantes tendo como principais destinos migratórios os Estados Unidos, o Paraguai, o Japão, Portugal, Inglaterra, Itália entre outros. Em 2011 a comunidade brasileira residente em Portugal contava com 111.445 indivíduos (42,6% do sexo masculino e 57,4% do sexo feminino), contabilizando 25,5% dos imigrantes com situação regularizada junto ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. A mudança de um país para outro provoca modificações no contexto biopsicossocial dos indivíduos. Nesse movimento, o migrante deixa o seu espaço conhecido e vai de encontro ao novo e passará por um processo de adaptação nos mais diversos aspetos da sua vida quotidiana, processo esse que acontecerá de diferentes formas e com maior ou menor dificuldade para cada pessoa. Nas migrações internacionais, a adaptação poderá ser mais ou menos fácil, de acordo com aspetos relacionados tanto ao indivíduo quanto ao meio que o envolve. Os indivíduos poderão alterar comportamentos relacionados à saúde e estilos de vida, adequando-se à nova realidade encontrada. Algumas alterações poderão ser prejudiciais à saúde das pessoas quando estas abandonam hábitos saudáveis e adotam hábitos prejudiciais que podem dar origem a doenças crónicas. Esta investigação tem como objetivo conhecer e compreender a situação dos imigrantes brasileiros residentes na região de Lisboa, a sua relação com a saúde e a doença, o seu processo migratório e os possíveis efeitos deste sobre a sua saúde, os seus estilos de vida e qualidade de vida, analisados comparativamente (pré e pós migração) através das crenças e comportamentos face à saúde e a doença, a inserção no contexto de saúde brasileiro e português, os estilos de vida adotados em Portugal e a qualidade de vida desta comunidade. A investigação é exploratória, descritiva e transversal e utiliza uma amostra não probabilística. Foram entrevistados 120 brasileiros, de ambos os sexos, maiores de 18 anos, residentes em Portugal há pelo menos um ano e que, após esclarecimento por escrito, concordaram em responder a um inquérito construído especificamente para esta investigação. Utilizou também o WHOQOL-breve para o estudo da qualidade de vida destes imigrantes. O tratamento dos dados foi realizado através de análise quantitativa (estatística descritiva) e qualitativa (análise de conteúdo e temática). Os principais resultados indicaram alterações nos comportamentos relacionados à saúde, nomeadamente no consumo de bebidas alcoólicas, na prática de atividade física e na procura por serviços de saúde. A pesquisa vem alertar para as múltiplas dimensões implicadas no processo de adaptação dos imigrantes. Para além dos aspetos legais e políticos, a adaptação e a integração dos imigrantes deverá ser realizada também na dimensão psicossocial, através do aumento dos apoios e informações sobre recursos existentes para os imigrantes, como também da necessidade de reorganização das suas redes de suporte social, do desenvolvimento do sentimento de pertença e da promoção e desenvolvimento de hábitos e estilos de vida saudáveis.
  • Vivências e estratégias de adaptação de brasileiros(as) e portugueses(as) durante a pandemia da Covid-19
    Publication . Reis, Lyria; Silva, Ana Isabel Mateus da
    A situação pandêmica da Covid-19, que começou a ser vivida no começo de 2020 e que ainda tem as suas sequelas, causou impacto a nível individual, familiar e da sociedade. Este impacto levou as pessoas a sentirem necessidade de se adaptarem a uma nova realidade, a alterarem vivências e a criarem estratégias de adaptação no seu dia a dia. Neste texto será apresentada uma parte de uma pesquisa mais ampla, realizada através de um questionário sociodemográfico com perguntas abertas e fechadas, aplicado online a brasileiros(as) e portugueses(as), na segunda quinzena de maio de 2020. A pesquisa teve como um dos objetivos analisar as vivências e as estratégias desenvolvidas por brasileiros(as) e portugueses(as) durante a pandemia da Covid-19. A amostra foi constituída por 438 participantes, 181 nascidos e residentes em Portugal e 257 nascidos e residentes no Brasil. Foi construído um inquérito com duas versões, uma para brasileiros(as) (variante brasileira da língua portuguesa) e outra para portugueses(as) (variante do português europeu). A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e análise de discurso. Constatou-se que a maioria dos/as participantes nos dois países utilizou algumas estratégias para se adaptar à nova realidade. Em relação às perspetivas de regresso à normalidade encontrou-se algumas diferenças, principalmente no caso dos portugueses(as) que referiam um regresso à normalidade em menos tempo que os(as) participantes do Brasil. Concluiu-se que houve diferenças nas vivências e estratégias desenvolvidas pelos inqueridos, em dois contextos diferentes, para lidar com a pandemia.
  • Emoções e estratégias adotadas por brasileiros e portugueses durante a pandemia da Covid-19
    Publication . Reis, Lyria; Silva, Ana Isabel Mateus da
    Introdução: No final de 2019 um novo coronavírus com alta taxa de transmissibilidade foi identificado na China. Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a pandemia de Covid-19. A pandemia teve impacto na vida dos indivíduos, das famílias e da sociedade em geral. As pessoas tiveram de se adaptar à nova realidade e manifestaram diferentes emoções e sentimentos devido à situação pandêmica. As emoções vividas e o isolamento social necessário motivaram a adoção de estratégias por parte das pessoas para se sentirem mais adaptadas e equilibradas a nível físico e mental no seu dia a dia. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo descrever e analisar as emoções, sentimentos e estratégias adotadas por brasileiros e portugueses durante a pandemia da Covid-19. Metodologia: Este estudo faz parte de uma pesquisa mais ampla, realizada através de um questionário sociodemográfico com perguntas abertas e fechadas, efetuado no Google Forms, aplicado online em maio de 2020. No questionário foram abordadas as emoções e estratégias desenvolvidas e adotadas pelos 438 entrevistados (257 brasileiros;181 portugueses) durante a pandemia. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e análise de conteúdo temática. Resultados: Verificou-se que nos dois países, as emoções mais manifestadas foram medo e tristeza e as principais estratégias adotadas foram a criação de horários com rotinas diárias e exercício físico mas também algumas estratégias diferentes entre brasileiros e portugueses. Conclusões: Em momentos de crise pessoas de diferentes culturas experienciam emoções semelhantes tais como medo e tristeza e ajustam as suas rotinas diárias criando diferentes estratégias para enfrentar a adversidade de acordo com o seu contexto sociocultural.