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  • Novos elementos para o estudo do Neolítico Antigo da região de Lisboa
    Publication . Cardoso, João Luís; Carreira, Júlio Roque; Ferreira, Octávio da Veiga
    No decurso da revisão de espólios arqueológicos da região de Lisboa, identificaram-se em duas estações pré-históricas do concelho de Loures - o povoado das Salemas e a gruta do Correio-Mor - materiais cuja tipologia os remete para o Neolítico antigo evolucionado. Trata-se, exceptuando duas peças líticas, de materiais cerâmicos, essencialmente com decorações incisas; o quase desconhecimento, até ao presente, na região, de materiais deste tipo, esteve na origem do presente estudo.
  • A estação pré-histórica do Casal de Barronhos (Oeiras)
    Publication . Cardoso, João Luís; Carreira, Júlio Roque; Lopes, Fernando Peixoto
  • Le bronze final et le début de l`âge du fer dans la région riveraine de l'estuaire du Tage
    Publication . Cardoso, João Luís; Carreira, Júlio Roque
    Le Bronze Final de la région de L'estuaire du Tage se caractérisait, jusqu'à présent, par l'existence de deux phases culturelles: la plus ancienne - dont la station la meilleure connue est celle de Tapada da Ajuda - se situe, au point de vue chronologique vers 1000 ans av. Christ, datations radiocarbone non calibrées; la plus moderne, caractérisée par la présence de la céramique à decoration brunida, se prolonge jusqu'à l' arrivée des premiers produits d'origine orientale, vers la fin du VIII - début du VII siêcles av. Christ. Dans ces conditions, la découverte, pres Catujal, ii y a quelques dizaines d'annés, d'un «habitat» dont les matériaux. on le sait maintenant, sot typologiquement attribuables au Bronze II du Sud-Ouest (1100-800/700 av. Christ selon la chronologie traditionelle) est três importante. En effect, il s'agit de la première manifestation de cette Culture, au Nord du Tage, et la seconde occurence connue d'une station du type «habitat», au Portugal. C'est sur le «fond culturel» du Bronze Final que les premières influences, d'origine orientale, liées au commerce des produits phéniciens, y compris le fer, s'auraint été établies. D'après les éléments disponibles, ou peut, aussi que pour le Bronze Final, considérer deux moments: au cours du VII siêcle av. Christ, en rapport avec un important commerce maritime - présence de plats phéniciens d'engobe rouge - sont occupés, parfois en continuité, des collines sur I'estuaire, comme celles de Lisbonne et d' Almaraz (Almada). Dans un second momment, au VI-V siècles av. Christ, tout le territoire adjacent sera occupé, particulièremement les fertiles pentes volcaniques du côté Nord, par une population essentiellement agricole, (Outurela I et II) comme au Bronze Final, dont les productions céramiques, strictment locales, dénoncent la fin des importations orientales.
  • O espólio arqueológico das grutas naturais da Senhora da Luz (Rio Maior)
    Publication . Cardoso, João Luís; Ferreira, Octávio da Veiga; Carreira, Júlio Roque
  • A jazida da Idade do bronze final da Tapada da Ajuda
    Publication . Cardoso, João Luís; Rodrigues, J. Severino; Monjardino, J.; Carreira, Júlio Roque
    Em Julho de 1982 foi localizada, no perímetro da Tapada da Ajuda, uma estação pré-histórica, na sequência da abertura de extenso talude de escavação executado no âmbito da construção de um complexo desportivo da Associação de Estudantes do Instituto Superior de Agronomia. Face ao interesse da jazida, dela se deu imediato conhecimento ao Conselho Directivo daquele Instituto, bem como ao Departamento de Arqueologia do Instituto Português do Património Cultural (IPPC). Ao mesmo tempo, promoveu-se a recolha de material à superfície e no corte exposto, em que se baseou o estudo preliminar da jazida. No seguimento deste primeiro trabalho, continuado pela análise dos materiais entretanto recolhidos por técnicos do Departamento de Arqueologia do IPPC, a quem se agradece a sua cedência para estudo, realizaram-se duas campanhas de escavação, em 1983 e 1984, em cujos resultados se baseia este trabalho.
  • A necrópole tardo-romana e alto-medieval de Oeiras
    Publication . Cardoso, João Luís; Carreira, Júlio Roque
  • Cerâmicas unguladas do povoado calcolítico da Penha Verde
    Publication . Cardoso, João Luís; Carreira, Júlio Roque; Ferreira, Octávio da Veiga
    Na sequência da revisão do espólio arqueológico exumado no povoado da Penha Verde, por G. Zbyszewski e O. da Veiga Ferreira, os autores estudam alguns fragmentos decorados por ungulações. Com efeito, dadas as características pouco frequentes deste tipo decorativo, entendemos pertinente apresentar neste trabalho algumas considerações sobre a sua integração cronológico-cultural.
  • Um conjunto de litografias arqueológicas inéditas da comissão geológica de Portugal
    Publication . Cardoso, João Luís; Carreira, Júlio Roque
    Apresenta-se um conjunto de litografias de materiais arqueológicos então pertencentes à segunda Comissão Geológica de Portugal e destinadas a incorporarem um volume a ser apresentado por ocasião da Exposição Universal de Paris de 1867. Tal volume, da iniciativa de Pereira da Costa, co-director da referida Comissão, jamais chegou a concretizar-se e os exemplares remetidos para Paris, das referidas gravuras, não foram devolvidos. Assim se explica que, até ao presente, tenham permanecido inéditas, não obstante o seu elevado interesse documental. Por isso se optou pela sua publicação, como contributo para a história da Arqueologia Portuguesa e da Instituição precursora do actual Instituto Geológico e Mineiro. A pesquisa documental e museológica efectuada permitiu identificar a maior parte das peças representadas como pertencentes à gruta natural sepulcral da Casa da Moura, Cesareda e ao povoado pré-histórico da Rotura, Setúbal, a primeira explorada por J. F. Nery Delgado, o segundo por Carlos Ribeiro. Actualmente, conservam-se no Museu do Instituto Geológico e Mineiro e no Museu Nacional de Arqueologia.
  • O povoado calcolítico do Outeiro de São Mamede (Bombarral): estudo do espólio das escavações de Bernardo de Sá (1903/1905)
    Publication . Cardoso, João Luís; Carreira, Júlio Roque
    O estudo do espólio do povoado pré-histórico do Outeiro de São Mamede, permitiu as seguintes conclusões gerais: 1 - Trata-se de materiais que, conquanto de posição estratigráfica e de localização no terreno imprecisas, parecem provir essencialmente de uma única camada arqueológica e de uma zona circunscrita do povoado pré-histórico, como decorre da análise da documentação existente: com efeito, tanto o esboço estratigráfico realizado por Leite de Vasconcelos na sua visita de 30 de Junho de 1906, como os cortes efectuados por Bernardo de Sá, indiciam a existência de uma única camada arqueológica, particularmente evidente no interior de um recinto de planta rectangular considerado como fundo da cabana, o qual forneceu grande quantidade de espólio; por isso, foi considerado como a zona nuclear do antigo assentamento humano; é de reter, ainda, ter Bernardo de Sá assinalado vários muros rectilíneos, de contenção de terras, os quais deram origem a plataformas cuja sucessão de estratos arqueológicos parecem encostar-se ao lado interno das referidas estruturas; a ser assim, tratar-se-iam de estruturas pré-históricas, com equivalente em muro do Neolítico Final, construído exactamente com o mesmo propósito, posto a descoberto por um de nós (J. L. C.) no povoado do Neolítico Final do Carrascal, Oeiras, em Agosto de 2003 e ainda inédito. Ainda no respeitante à distribuição diferencial de espólio arqueológico, deve assinalar-se a existência de um “tesouro” de pontas de seta, recolhido na “cabana”, enquanto que outro sector circunscrito da estação forneceu cerca de sessenta machados de pedra polida, sendo por isso designado pelos trabalhadores rurais como “mina dos raios”; 2 - do espólio recolhido por Bernardo de Sá, parte significativa ter-se-á extraviado; disso é prova a falta de algumas peças notáveis, entre as agora observadas no Museu Nacional de Arqueologia: basta referir que, só pontas de seta, existiam cerca de trezentas, número muito além do actual. De qualquer modo, os materiais conservados, com assinalável coerência cronológica e cultural, indicam tratar-se de uma ocupação calcolítica. Com efeito, as tipologias das classes de espólio consideradas mais discriminantes, são concordantes em apontarem uma presença dominante no Calcolítico Pleno: para tal conclusão, pode invocar-se a tipologia do espólio lítico (com notável predomínio das pontas de seta de tipo mitriforme); a abundância de vestígios de metalurgia, prática que, como é sabido, só se generalizou a partir daquela fase cultural; e, sobretudo, as características do conjunto cerâmico. No entanto, para além de alguns recipientes cerâmicos poderem pertencer ao Calcolítico Inicial, como a seu tempo foi referido, outros há, referidos na bibliografia mas não localizados, como um fragmento de vaso de bordo denteado, que poderão indicar uma ocupação pouco importante do Neolítico Final. A este exemplar, poder-se-iam associar ainda algumas pontas de seta de base pedunculada ou bicôncava (também não localizadas); a tal propósito, é de reter a observação de Bernardo de Sá de, nalguns sectores, a camada mais funda conter abundante espólio arqueológico, que lhe parecia mais primitivo, por dele não fazer parte as cerâmicas decoradas; tal situação condiz, com efeito, com a larga predominância de cerâmicas lisas no Neolítico Final, ao contrário do observado no Calcolítico; mas a presença de apenas um bordo denteado e a ausência de taças carenadas neolíticas – apenas um exemplar se encontra desenhado por S. D. Alves, mas com perfil que sugere a sua inclusão na Idade do Bronze (ALVES, 1956/1957, Fig. 6, nº. 3) – não permite aceitar tal possibilidade: só novas escavações, que aliás o referido autor considerava justificáveis, recentemente empreendidas, poderão esclarecer esta e outras questões.