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Grünhagen, Sara

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  • A cor dos cabelos de Deus: a oficina de escrita de José Saramago
    Publication . Grünhagen, Sara
    Os romances de José Saramago destacam-se pelo modo como revisitam narrativas e cânones variados: é o caso de "O ano da morte de Ricardo Reis" (1984) e de "O evangelho segundo Jesus Cristo" (1991), que estão entre os mais significativos do autor e que são analisados neste ensaio. Trata-se de entrar na oficina de Saramago para investigar o modo como a sua escrita se constrói a partir de outras criações e para compreender parte daquilo que constitui a sua assinatura literária, o seu estilo. Se é certo que a obra de Saramago configura um testemunho notável de um momento da História e da Literatura portuguesas, a sua escrita também chama a atenção porque se insere em uma conversa crítica e literária que é contínua, que não começa nem termina com ele e que não se fecha em si mesma.
  • O essencial sobre José Saramago
    Publication . Reis, Carlos; Grünhagen, Sara
    «Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.»
  • De manchetes e leituras: as polêmicas e a recepção d'O Evangelho segundo Jesus Cristo
    Publication . Grünhagen, Sara
    O estudo "De manchetes e leituras: as polêmicas e a recepção d'O Evangelho segundo Jesus Cristo", de Sara Grünhagen, investiga as reações públicas e mediáticas que acompanharam o lançamento do romance de José Saramago em 1991, destacando como uma "narrativa das polêmicas" se sobrepôs, em muitos momentos, à leitura efetiva da obra. Reconstituindo o percurso de uma recepção que foi e, até certo ponto, continua sendo atravessada por tensões ideológicas, religiosas e políticas, a análise centra-se não apenas nas críticas imediatas de setores conservadores e católicos — frequentemente baseadas em entrevistas e declarações do autor, mais do que no próprio texto —, mas também na controvérsia política desencadeada pela exclusão do romance do Prêmio Literário Europeu, em 1992, protagonizada pelo então subsecretário de Estado da Cultura, Sousa Lara. O objetivo é demonstrar como esse contexto condicionou, em parte, a recepção do livro e relegou a análise literária do romance para segundo plano. Em contraponto, o estudo propõe uma revalorização crítica da obra, sublinhando a necessidade de a revisitar com o rigor que merece.