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- A Agência Radio e a Lusitânia: contributos para o estudo das agências noticiosas em PortugalPublication . Sales, José das Candeias; Mota, SusanaPartindo de uma investigação em Recepção da Antiguidade, demonstramos o caminho percorrido para caracterizar a realidade obscura das agências de notícias a actuar em Portugal nos anos da década de 20 do século XX, com especial enfoque para duas agências cuja presença ofuscava, claramente, a suposta exclusividade da Havas: a Agência Rádio e a Lusitânia.
- A Agência Radio de Alejo Carrera Muñoz: contributos para a história das agências noticiosas em Portugal (anos 20 e 30 do séc. XX)Publication . Sales, José das Candeias; Mota, SusanaNo âmbito de uma investigação na área da Recepção da Antiguidade em Portugal, dedicada à identificação, recolha e análise das notícias e artigos sobre a descoberta do túmulo do faraó Tutankhamon publicados entre 1922 e 1939 nos jornais e revistas nacionais, deparámo-nos com a necessidade de conhecer, de forma aprofundada, a realidade da imprensa portuguesa nas décadas de 20 e de 30 do século passado. Tendo por objectivo determinar a forma como os eventos que ocorriam no Egipto, mais concretamente no Vale dos Reis, em Luxor ocidental, chegavam aos jornais e às revistas em Portugal, embrenhámo-nos na análise do funcionamento das agências de notícias ou agências telegráficas, como também eram chamadas, com especial interesse pelas agências com que os jornais portugueses trabalhavam. Neste contexto, encarámos com a Agência Radio e com a figura do jornalista e empresário galego Alejo Carrera Muñoz. Foi esta agência, dirigida por aquele, que forneceu aos jornais portugueses no período considerado o maior número de notícias telegráficas sobre a descoberta do túmulo de Tutankhamon. Este facto chamou-nos a atenção, por um lado, porque na bibliografia existente é assumido que a única agência telegráfica com a qual a imprensa portuguesa trabalhava na altura era a Havas e, por outro, porque a possibilidade de a Agência Radio ser uma agência portuguesa conflitua com a ideia de que a primeira agência nacional, a Lusitânia, data de 1944. Pretendemos, assim, demonstrar a relevância da Agência Radio, principalmente na década de 20 do século XX, reconstituir a sua história e tentar desvendar a sua verdadeira natureza.
- Alejo Carrera Muñoz (1893-1967): uma vida contada pelos jornaisPublication . Sales, José das Candeias; Mota, SusanaAlejo Carrera Muñoz (1893-1967) trabalhou, em Portugal e Espanha, como jornalista, correspondente de diversos jornais, e como empresário, político, homem da cultura e representante da comunidade galega em Portugal. Este texto pretende traçar, em linhas gerais, o seu percurso profissional de acordo com o que foi publicado nos jornais.
- As agências de notícias portuguesas/em Portugal: um contributo para a sua históriaPublication . Sales, José das Candeias; Mota, SusanaNo âmbito do Projecto de Investigação intitulado Tutankhamon em Portugal. Relatos na imprensa portuguesa (1922-1939), na área da recepção do antigo Egipto, dedicado à identificação, recolha e análise das notícias publicadas nos periódicos portugueses sobre a descoberta e escavação do túmulo do faraó Tutankhamon (1333-1323 a.C.), confrontámo-nos com a necessidade de aprofundar o nosso conhecimento sobre a realidade da imprensa portuguesa nas décadas de 20 e 30 do século XX, particularmente no que respeita às agências de notícias. Neste domínio, percebemos que a história das agências de notícias em Portugal — portuguesas e estrangeiras — não só é significativamente parca como apresenta também bastantes lacunas e ideias erróneas. São disso exemplos a ideia de que a Havas terá sido não só a primeira agência estrangeira a trabalhar com os jornais portugueses, como também a única durante muitos anos e a certeza de que a primeira agência portuguesa, a Lusitânia, foi criada apenas em 1944, por Luís Lupi. Com vista a sanar as imprecisões identificadas, focámos a nossa atenção nos anos 20 do século XX e conduzimos uma consulta exaustiva de alguns jornais publicados à época (por exemplo: A Capital, Diário de Lisboa e Correio da Manhã), com o objectivo de identificar as agências responsáveis pelas notícias telegráficas publicadas (nomeadas por extenso ou por siglas no final do texto). Esta investigação permitiu, no que respeita às agências estrangeiras, identificar a presença nos jornais portugueses não só da Havas, como também da Americana e da United Press; relativamente às agências portuguesas, percebemos que a primeira, a Latino-Americana, foi criada por Virgínia Quaresma, em 1921, e que, além desta, também a Agência Radio e uma outra Lusitânia, homónima da de Luís Lupi, tiveram uma forte presença nos jornais portugueses durante os anos 20 do século XX.