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do Amaral Felipe, Cleber Vinicius

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  • Apresentação [do] Dossiê Temático: Arte(fatos) e Expedientes Históricos
    Publication . Felipe, Cleber; Chauvin, Jean Pierre; Lachat, Marcelo
    Desde meados do século XX, as investigações literárias passaram a se orientar por critérios relacionados à materialidade, produção e circulação dos textos, levando em conta os gêneros a que se filiam, as circunstâncias de escrita, os estilos de elocução e a audiência (mais ou menos heterogênea), constituída por leitores discretos ou vulgares; cortesãos ou burgueses, etc. Sob essa perspectiva, categorias um tanto congeladas, como «autor», «obra» e «público», assim como as noções de história e literatura, são construtos datados, multifacetados. Para manuseá-los é preciso desnaturalizar o sistema hegeliano, que emprega termos como «evolução» e «progresso» para dividir e dispor os movimentos artísticos em sucessões homogêneas, que nasceriam de rupturas e, supostamente, não dialogariam entre si. Os textos aqui reunidos trazem em comum um quesito fundamental, que consiste em estimular o diálogo entre a literatura, a história e outras artes. Dado o caráter interdisciplinar deles, o leitor perceberá que os artigos discorrem sobre códigos artísticos; discutem conceitos; resgatam expedientes retóricos e poéticos; problematizam os gêneros literários e iconográficos, etc., sem negligenciar as sutilezas políticas, teológicas, estilísticas e institucionais subjacentes à recepção crítica do que se produziu em outros tempos e lugares.
  • O terremoto de 1755: rumores em prosa e verso
    Publication . Felipe, Cleber
    O artigo retoma e analisa algumas figurações do terremoto de 1755, atentando para convenções relativas ao locus horrendus ou lugar horrendo. Além disso, busca-se demonstrar que os efeitos dramáticos das narrativas devem ser apreendidos a partir dos códigos linguísticos e das tópicas teológico-políticas mobilizadas pelos letrados dos séculos xviii e xix, e não de categorias estetizantes, psicológicas ou idealistas que assumem a centralidade do gosto enquanto paradigma nuclear das artes.