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- Formação docente e multi/interculturalismo: algumas reflexõesPublication . Nunes, Iran de Maria Leitão; Ramos, NatáliaA diversidade multifacetada, hoje presente no espaço escolar, está a exigir bases formativas que possibilitem aos professores e às professoras o convívio com a multi/interculturalidade. Quadro que nos motivou a trazer algumas reflexões sobre a temática, na busca de evidenciar sua relevância no processo de formação docente, visando compreender o multi/interculturalismo e suas implicações na educação, com base nos estudos de Candau (2008), Freire (1992, 2002), McLaren (2000), Hall (2003), Carvalho e Carvalho (2008) e Ramos (2010, 2011, 2012, 2013), bem como de evidenciar nos dispositivos legais da formação docente no Brasil referências sobre diversidades e multi/interculturalismo, na defesa de uma formação intercultural. O estudo revela que estes dispositivos legais não garantem e não significam sua efetivação nos espaços escolares e em instituições formadoras. É, portanto, premente o debate sobre estas temáticas na formação docente, compreendendo-a como uma formação de caráter intercultural, na perspectiva de transformação social, visto que a interculturalidade implica em um novo paradigma e reposicionamento metodológico, epistemológico e ético.
- Intergeracionalidade e docência: algumas reflexõesPublication . Nunes, Iran de Maria Leitão; Ramos, NatáliaA integeracionalidade está presente no âmbito dos espaços formais e informais de educação, notadamente nas relações entre discentes e docentes. Entretanto, no presente artigo, voltamo-nos para seu reconhecimento nas relações entre docentes em suas diferentes fases do ciclo de vida profissional. Partimos da compreensão do termo geração para relacionarmos a intergeracionalidade às modalidades de transmissão de saberes, em coexistência pacífica ou conflituosa, na construção identitária profissional dos/as docentes. Ancoramos-nos nas produções de Claudine Attias-Donfut (1988, 1991), Saez Carrerras (2002), Dumazedier (2002), Ferrigno (2010), Freire (1983, 1996), Huberman (2000), Mannheim (1982) e Ramos (2005, 2012, 2013). Reconhecê-la em nosso cotidiano no exercício da docência, requer desconstruirmos verdades estanques e padronizantes para nos abrirmos ao que Paulo Freire nos provocou ao longo de suas obras e de sua vida: à abertura à diversidade e alteridade, à mudança, ao diálogo, a assumimos uma postura dialógica junto aos nossos pares em tempos de vida pessoal e profissional diferentes e diversos.