Planeamento de Experiências
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- Investigação experimental : potência estatística dos testes de aleatorização na comparação de dois grupos independentesPublication . Branco, Fernando; Oliveira, TeresaO objectivo desta dissertação foi o de avaliar a potência dos testes de aleatorização em planeamentos de experiências completamente aleatorizadas, com dois grupos independentes. Realizámos três estudos experimentais, por simulação, tendo como variáveis independentes o tipo de distribuição, a dimensão e o equilíbrio das amostras e o tamanho do efeito. A potência do teste de aleatorização constituiu a variável dependente. No primeiro estudo, comparámos a potência dos testes de aleatorização no caso de populações gaussianas com a sua potência no caso de diversas distribuições não-normais. No segundo estudo, avaliámos o comportamento dos testes de aleatorização, em termos de potência, no caso de distribuições com assimetria e/ou curtose. Finalmente, no terceiro estudo, avaliámos a potência destes testes, no caso de distribuições normais, quando existe heterocedasticidade e desequilíbrio na dimensão das amostras. Como padrão de comparação,em todos os estudos calculámos também a potência do teste t de Student. Os resultados destes três estudos sugerem que, de um modo geral,quando os grupos são equilibrados, e os dados de cada grupo provêm de distribuições idênticas, ainda que não-normais ou com elevado grau de assimetria e/ou curtose, a potência dos teste de aleatorização não é muito afectada, verificando-se, por vezes, ganhos de potência. Contrariamente,quando se verifica a existência de heterocedasticidade e desequilíbrio na dimensão das amostras, mesmo com distribuições normais, a potência do teste de aleatorização é fortemente afectada. Em geral, as potências alcançadas pelos testes de aleatorização e t de Student são muito semelhantes, com uma ligeira vantagem para o primeiro, que tende a reduzir-se com o aumento da dimensão das amostras.