O consumo de areca e de bétel é omnipresente no sudeste asiático. Em Timor Leste desempenha um papel fundamental nas sociabilidades diárias, mas também tem um papel essencial em contextos rituais. O objetivo deste artigo é analisar como o consumo de areca e bétel, enquanto suporte material de relações sociais, se pode deslocar das relações pessoais ou locais para uma tradução mais global, funcionando como artefacto e autor da tradução cultural, considerando a possibilidade de estas práticas estarem a ser convertidas / traduzidas em performances nacionais.