História, Arqueologia e Património | Capítulos/artigos em livros internacionais / Book chapters/papers in international books
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Browsing História, Arqueologia e Património | Capítulos/artigos em livros internacionais / Book chapters/papers in international books by Sustainable Development Goals (SDG) "17:Parcerias para a Implementação dos Objetivos"
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- O Antropocénico: perceção acerca da influência das oscilações climáticas com base no estudo de caso de uma microcredencial TIA (Tourism International Academy) da Universidade AbertaPublication . Pereira, Olegário Nelson Azevedo; Bastos, Rosário; Mendes, João Ribeiro; Mendes, Maria do Carmo; Leão, Isabel Ponce de; Mendes, Rui PaesA questão do Antropocénicono coloca-se com especial acuidade a partir do momento em que as chamadas “alterações” climáticas surgem a pari passu nas abordagens da Academia, dos media, nas redes sociais, e/ou nas conversas da população em geral. Com mais ou menos equívocos, todos acabamos por ter ideias sobre o tema das alterações climáticas, embora o conceito de Antropocénico não esteja ainda muito divulgado e, mais relevante, cientificamente aceite pelo órgão competente, a saber, a Comissão Internacional de Estratigrafia (subcomissão da União Internacional das Ciências Geológicas), a qual assume como a última era geológica, consensualmente definida, o Holocénico, no final da qual surge o Homo sapiens. Não obstante, alterações climáticas sempre existiram e quanto ao Antropocénico, alguns cientistas tendem a colocar o seu início no Neolítico, considerando que a agro-pastorícia foi a primeira atividade humana a provocar alterações antrópicas no ambiente. Mas qual a perceção que as pessoas, em Portugal, na segunda década do século XXI - e com algum nível de escolaridade - têm destas questões? A emergência de uma linha de fundos do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) criada pela união europeia, com especial enquadramento no item Tourism, International Academy, permitiu a criação na Universidade Aberta de um curso gratuito, de pequena duração (2 meses), creditado para 3 ECTs (Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos), totalmente online e assíncrono, direcionado exatamente para estas questões, numa diacronia de largo espectro e com especialistas/formadores provenientes da área da Arqueologia, História e Gestão. Intitulou-se: “As alterações climáticas, a evolução humana e o empreendedorismo no turismo histórico”. Para frequência do curso era exigido aos formandos que tivessem no mínimo o 12º ano de escolaridade e residência fiscal no território português. A adesão foi significativa de modo que está já em marcha uma reedição deste curso. Detetou-se a avidez de conhecimentos nesta área profundamente interdisciplinar e a assiduidade nos fóruns de discussão da sala de aula virtual foi assinalável independentemente da cronologia ou temáticas em análise. O perfil dos formandos é diferenciado, quer em termos etários, geográficos, académicos, como profissionais e é de enfatizar que, dos 32 inscritos, 60% concluíram o curso com sucesso. Convém, agora, escalpelizar os dados e evidenciar as principais interrogações dos formandos, como mera amostragem ad hoc das questões levantadas pela generalidade das pessoas acerca das oscilações climáticas, pedra de toque do Antropocénico.
- Das casas nobres dos viscondes de Coruche em Lisboa: Largo da Academia Nacional de Belas ArtesPublication . Coelho, Teresa Campo; Câmara, Maria Alexandra Gago daO estudo que aqui apresentamos surge na sequência e como complemento da investigação que temos vindo a desenvolver sobre o património dos Marqueses de Alegrete, em especial a Quinta Alegre ( sita na Charneca do Lumiar), cuja construção tem sido atribuída ao 1º marquês de Alegrete – Manuel Telles da Silva ( 1641-1709). Esta quinta terá passado para José Bento de Araújo (?-1844) que aparece sempre referido como seu proprietário no século XIX , e a quem é imputada também a sua reconstrução neste período - “ Homem de negócio conhecido e acreditado nas praças de commercio nacionais, como estrangeiras”, terá construído uma imensa fortuna, e um valioso património imobiliário em Lisboa, que viria a ser herdado pelos seus sobrinhos António e Joaquim Pereira da Costa e por uma sobrinha Maria da Assunção Pereira da Costa, Viscondessa de Coruche pelo seu casamento com Caetano da Silva Luz ( 1842-1904). Desse imenso património fazem parte uma morada de casas nobres na Rua de São Francisco e Largo da Biblioteca Pública (hoje Largo da Academia Nacional de Belas Artes) que ser tornaria a principal residência da família, e que ao longo dos anos foi traduzindo a evolução do gosto de uma nova aristocracia oitocentista em Lisboa. Neste contexto, iremos abordar não só a evolução arquitetónica do edifício ( ainda hoje uma referência icónica no espaço em que se situa), como também as campanhas decorativas nele integradas.
