CEMRI | Comunicações em congressos, conferências e seminários / Communications in congresses, conferences and seminars
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Browsing CEMRI | Comunicações em congressos, conferências e seminários / Communications in congresses, conferences and seminars by Sustainable Development Goals (SDG) "04:Educação de Qualidade"
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- Representação da migração no cinema documentário autobiográficoPublication . Serafim, José; Ramos, NatáliaO tema da migração tem sido expressivamente representado no cinema tanto ficcional quanto documental, sobretudo a partir dos anos 1960. As modalidades de abordagem da migração e exílio no cinema documentário são plurais e bastante diversificadas. A partir dos anos 2000, em muitos filmes realizados tem-se intensificado a abordagem da questão migratória através da primeira pessoa, da perspetiva autobiográfica. Neste texto buscou-se trazer a questão das migrações do ponto de vista autoral, pessoal, subjetivo, autobiográfico, através sobretudo da obra de dois cineastas que trouxeram nos seus filmes formas diferenciadas e personalizadas para falar da(s) sua(s) história(s), memória(s) e vivência(s) migratórias. No primeiro caso, temos o cineasta brasileiro, David Perlov que migra para Israel no final dos anos 1950 e nesse país realizou durante dez anos aquela que seria a sua grande obra, “Diários” (1973-1983), através da qual elabora uma reflexão sobre o país de adoção, Israel, como também o país onde nasceu, o Brasil. Já Sandra Kogut, ao realizar em 2001 “Passaporte húngaro”, busca não somente tornar-se cidadã húngara como também mergulhar no passado e nas raízes familiares, identitárias e diaspóricas, sobretudo da avó nascida austríaca que se torna húngara pelo casamento e é obrigada a migrar para o Brasil em 1937.