CEMRI - Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais
Permanent URI for this community
Browse
Browsing CEMRI - Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais by Sustainable Development Goals (SDG) "08:Trabalho Digno e Crescimento Económico"
Now showing 1 - 10 of 18
Results Per Page
Sort Options
- Brain drain of health care professionals: can we manage the process?Publication . Ramos, Maria da Conceição Pereira; Deaconu, Alecxandrina; Radu, CătălinaThe phenomenon of labor migration has grown a lot lately, due to globalization, economic differences between countries and transfer of information. At European level, Romania is one of the most affected countries by the brain drain phenomenon. Other countries, such as Portugal, are facing a "mixed" phenomenon, with Portuguese people leaving the country and foreign people coming to Portugal. Our goal was to understand the causes and how they can be managed its economic and social effects.
- Carreira num call center: a realidade portuguesaPublication . Ramos, Maria da Conceição Pereira; Afonso, Ana de Fátima RodriguesAtualmente, muitos jovens adultos com bastantes qualificações são excluídos do mercado de trabalho por este não estar adaptado às suas qualificações (BONO, 2000). O mercado dos cal centers tem ocupado uma posição de destaque na geração de novos postos de trabalho (SILVA, 2006), onde muitos dos jovens que lá ingressam esperam que seja temporário, de passagem, enquanto não encontram um trabalho melhor (LOUÇÃ, 2012). No entanto, o temporário torna-se, por vezes, longo, devido às restrições atuais do mercado de trabalho, levando os trabalhadores a permanecer, contrato após contrato, adaptando-se como podem aos ritmos e exigências da profissão, e suportando a desvalorização social e o estigma sobre o trabalho que realizam e, assim, seguindo carreira (LOUÇÃ, 2012; ROQUE, 2013). Deste modo, surge a importância de refletir acerca dos motivos que levam esses trabalhadores a desenvolver carreira num call center.
- Chinese community in Portugal: history, migration, and businessPublication . Rocha-Trindade, Maria BeatrizThis text explores the presence of the Chinese community in Portugal, considering its specific characteristics and its evolution. Moreover, the individuality of this community motivated our interest in pursuing a research project, centred on the business community group established in this country. This study led to a transnational vision of the networks that interact in this field. The diversity of the migratory flows involved and the economic dimension prevailing throughout the entire Chinese diaspora compelled the analysis of their relationship in terms of European networks and the institutional link maintained with China itself.
- Economia solidária, plural e ética, na promoção do emprego, da cidadania e da coesão socialPublication . Ramos, Maria da Conceição PereiraAtravés de uma abordagem multidisciplinar, propomos caracterizar a economia social e solidária, terceiro sector, organizações sem fins lucrativos, mostrando a sua importância nas sociedades contemporâneas e a sua visibilidade crescente nas ciências sociais. Apresentamos diferentes conceptualizações e abordagens teóricas da economia solidária; especificidades desta economia plural no desenvolvimento local e seu potencial de emprego; responsabilidade social e ética no financiamento solidário, na promoção da cidadania e equidade e na construção de um paradigma económico alternativo; papel da cidadania empresarial na inclusão social e desenvolvimento de iniciativas que promovem o empreendedorismo social, o microcrédito e o voluntariado. Concluímos que a sedimentação de uma economia alternativa não é apenas de importância económica, mas também ética e política. A acentuada crise no mercado de trabalho, as fortes desigualdades e os riscos de exclusão social exigem dos diferentes atores da sociedade, públicos e privados, novas formas articuladas de intervenção social e comunitária. As potencialidades da economia solidária são múltiplas: valorizar a promoção do emprego e do empreendedorismo, o desenvolvimento social e territorial, o reforço da coesão social e da cidadania, a luta contra o desemprego e a pobreza. Esta economia coloca assim desafios e oportunidades de inovação nas suas relações com o Estado e a sociedade civil, e na reinvenção do próprio Estado-Providência.
- Educação ambiental, empregos verdes e sustentabilidadePublication . Ramos, Maria da Conceição PereiraAs alterações climáticas constituem um dos maiores desafios do século XXI e as suas respostas devem ser integradas em estratégias nacionais e internacionais. A degradação ambiental, percebida pelo desequilíbrio ecológico e a desigualdade social advindas do processo de desenvolvimento socioeconômico impuseram à população mundial um ônus incalculável. O processo das alterações climáticas e as múltiplas catástrofes naturais, como as secas ou as enchentes, bem como, a longo prazo, a desertificação ou a subida do nível médio da água do mar, forçam milhões de pessoas a deslocarem-se. O desenvolvimento sustentável reduz a vulnerabilidade a catástrofes ambientais e alterações climáticas, podendo esta redução atenuar um dos importantes problemas atuais, o da migração forçada, ou o dos chamados refugiados ambientais. A participação dos especialistas das diferentes ciências humanas e sociais é essencial para a promoção do desenvolvimento sustentável, havendo muito a fazer, nomeadamente, nos domínios da conscientização ambiental, da educação e da formação. O texto chama a atenção para a necessidade de uma educação multidisciplinar que busque uma consciência ambiental, valores cooperativos relacionados à sustentabilidade e ao bem-estar social, económico e ambiental. Tendo em conta este objetivo, o texto defende que o sistema educacional precisa fazer frente à necessidade de desenvolvimento de competências na área ambiental. Destaca igualmente a necessidade de um novo paradigma económico, uma economia multidimensional que reconheça a paridade entre os diferentes pilares do desenvolvimento sustentável, em que o bem-estar social, o econômico e o ambiental sejam inseparáveis para construir um mundo mais igualitário, culturalmente diverso e ecologicamente viável.
- Educação ao longo da vida para o local de trabalho global e interculturalPublication . Moreira, DarlindaOs contextos e as condições laborais estão em rápida mudança exigin- do aprendizagens permanentes. Entre as mudanças de maior visibilida- de e impacto encontra-se a tecnologia e a consequente automatização e digitalização do trabalho que, a par com a mobilidade e os processos de globalização da economia, conduzem à maior diversidade humana no local de trabalho. Este artigo começa por analisar, por um lado, as implicações formativas das mudanças introduzidas no local de trabalho que se encontram relacionadas com os desafios da multiculturalidade e respetiva emergência de práticas profissionais interculturais que reque- rem competências culturais e, por outro, através do exemplo do deno- minado teletrabalho, trabalho a distância ou trabalho móvel, a expansão da tecnologia digital e da automatização e respetivos efeitos nos em- pregos, colocando a problemática da sua expansão, limites e desafios. Por último, apresenta-se uma reflexão em torno das mudanças laborais referidas, em conjunção com as competências chave necessárias à constituição de propostas de formação que pretendem adultos mais ap- tos para integrar economias e postos de trabalho em redes móveis, glo- bais e virtuais, as quais se revelam associadas aos “6Cs” da educação e formação ao longo da vida, ou seja, pensamento Crítico/Conhecimento, comunicação, colaboração, cultura, criatividade e conectividade.
- Educação e comunicação na prevenção, segurança e saúde no trabalhoPublication . Ramos, Maria da Conceição Pereira; Patricio, OlívioO crescimento e a diversificação de riscos na sociedade contemporânea têm solicitado cada vez mais a ação e a aplicação aos riscos profissionais na segurança e proteção da saúde. Promover a saúde e a segurança no local de trabalho implica informar todos os intervenientes sobre as ações com esse objetivo utilizando diversos canais de comunicação (tais como cartazes, painéis informativos, intranet, reuniões, etc.), assim como diferentes tipos de formação. A promoção da segurança e saúde no local de trabalho baseia-se numa cultura saudável que exige uma gestão adequada do risco, implicando o risco a interação pessoa/trabalho, a possibilidade de que um trabalhador sofra um dano provocado pelo trabalho, constituindo-se assim como uma dimensão intrínseca à atividade. A formação e a informação têm uma importância fundamental na metodologia da prevenção e daí o relevo que lhes é dado na legislação e nos planos, estratégias e políticas nacionais e europeias, como veremos neste texto. Incluir na educação a temática da saúde e segurança no trabalho constitui um elemento fundamental para o desenvolvimento de uma cultura de prevenção e segurança, através do ensino das crianças e dos jovens adultos no sentido de viverem e trabalharem com mais segurança e qualidade. É importante uma abordagem multi/interdisciplinar integrada da SST, tendo em conta o bem-estar físico, mental e social das mulheres e dos homens nacionais e estrangeiros no trabalho, em todos os setores, público, privado e terceiro setor, e, sobretudo na economia informal. Esta abordagem global é fundamental no que respeita aos riscos novos e emergentes de SST, como o crescimento de riscos psicossociais, fruto das novas configurações laborais face a uma economia mutável, bem como para garantir um desenvolvimento económico e social sustentável. Para implementar programas e políticas de reforço da prevenção de acidentes e doenças profissionais são indispensáveis ações de divulgação e sensibilização, a melhoria contínua dos sistemas de SST, assim como o aperfeiçoamento de estratégias preventivas. É necessário um trabalho de sensibilização nas empresas que conduza a maior consciencialização de todos os envolvidos dos riscos e perigos associados ao ambiente de trabalho e aprendendo a evitá-los, e a boas práticas para garantir que empregadores e representantes dos trabalhadores encontrem soluções nos locais de trabalho que previnam os riscos laborais. Para desenvolver e sustentar uma cultura de prevenção em matéria de SST, é preciso melhorar a utilização dos meios disponíveis para favorecer a informação, a comunicação e o conhecimento dos riscos, assim como o modo de os prevenir e controlar. Meios de comunicação como a internet, as aplicações em linha e as redes sociais oferecem uma variedade de instrumentos que podem promover mais possibilidades para chegar a um número maior e mais diversificado de trabalhadores, nomeadamente aos mais jovens. Os aspetos multidimensionais da saúde e da qualidade de vida devem ser conjugados com políticas públicas e privadas eficazes, europeias e nacionais, que respondam aos principais desafios da saúde ocupacional na atualidade.
- How to design your own social inclusion project?: Best practice guide for university students. A case study: Peacemakers ProjectPublication . Koç University; Universidade Aberta; University of Bologna; Humboldt-Universität; Erasmus University Rotterdam; Gaziantep University; Silva, Mário Filipe da; Sousa, Lúcio; Sequeira, Rosa Maria; Gronita, Joaquim; Ramos, NatáliaThis “Best Practice Guide for University Students on How to Design Your Own Social Inclusion Project” is prepared for university students planning to start a social inclusion project on or outside their campus, but do not know where to start. A step-by-step approach will guide the way to a successful social inclusion student project that will raise awareness in your circles and attract others to get onboard. The Erasmus+ project titled “PEACEMAKERS: ‘Peace Dialogue Campus Network: Fostering Positive Attitudes between Migrants and Youth in Hosting Societies’” is taken as a case study.
- Integração profissional das pessoas com deficiência ou incapacidadePublication . Ramos, Maria da Conceição PereiraA inserção laboral e a gestão da deficiência no local de trabalho colocam grandes desafios à sociedade, aos cidadãos com deficiência, aos empregadores, ao Estado e às políticas e estratégias nacionais, europeias e internacionais. Tem havido nas últimas décadas debates em torno dos direitos das pessoas com deficiência que envolvem os domínios da educação, do emprego, da autonomia pessoal e do envolvimento social, além das garantias legais, mas é ainda reduzida a investigação nesta matéria, nomeadamente em Portugal. Conseguir um lugar no mercado de trabalho é uma tarefa difícil para os cidadãos com deficiência ou incapacidade em comparação com os que não têm qualquer deficiência. A integração profissional desta população vulnerável requer considerar especificidades associadas ao emprego, à formação, às condições de empregabilidade, à luta contra a discriminação, à saúde, segurança e qualidade de vida no trabalho. As transformações ocorridas nos modelos de organização e gestão laborais nos últimos anos, o aumento do desemprego e a intensificação do trabalho trazem novos riscos profissionais para a saúde e segurança dos trabalhadores com deficiência ou incapacidade. Há que promover a saúde nos locais de trabalho, ações de prevenção para garantir um trabalho seguro e saudável, o que implica adaptar o trabalho às necessidades do homem e da mulher e configurar adequadamente os postos de trabalho, as tarefas e os equipamentos ao tipo de deficiência, pois muitos locais de trabalho não estão preparados para integrar as funções dos trabalhadores com deficiências e incapacidades. A ergonomia, a formação, a informação e a sensibilização dos diferentes atores são essenciais. É fundamental aplicar as recomendações das Estratégias e Planos Nacionais, Europeus e Internacionais em matéria de deficiência e de saúde e segurança no trabalho (SST). É importante que o tipo de cuidados de saúde implementados no local de trabalho se adeque às necessidades individuais dos trabalhadores e à atividade profissional da organização. Há que melhorar a empregabilidade das pessoas com deficiência através de medidas que sensibilizem as empresas e informem os empregadores acerca das capacidades das pessoas com deficiência e dos seus diferentes tipos de limitações. Há necessidade de maior responsabilização social na sociedade e no meio laboral, de forma a promover condições de igualdade de participação e inclusão dos cidadãos com deficiência. O governo tem um papel de relevo em fazer cumprir uma legislação eficiente anti discriminatória e em certificar a harmonização de políticas públicas, de forma a oferecer aos cidadãos com deficiência e incapacidade e aos empregadores incentivos e apoios na procura de emprego e na contratação destes trabalhadores, evitando a sua exclusão.
- Limitações dos relatórios de sustentabilidade para análises custo-benefício de ações sociais e ambientaisPublication . Araujo, Aneide Oliveira; Ramos, Maria da Conceição PereiraEste texto examina a contribuição dos relatórios de sustentabilidade para a análise de custos e benefícios das ações das empresas sustentáveis. Para tanto, analisou-se o conteúdo dos Relatórios de Sustentabilidade 2011 e 2012, respetivamente, das empresas Vale do Rio Doce S.A e Portugal Telecom S.A. O estudo evidencia que ambos os relatórios demonstram o compromisso e o envolvimento dessas empresas com a responsabilidade social corporativa, a observância das instruções de elaboração do relatório pela Global Reporting Initiative (GRI), mas não oferecem subsídios para uma análise custo-benefício das ações ambientais e sociais. Apesar das iniciativas em prol de um desenvolvimento pautado na sustentabilidade (econômica, social e ambiental), essa realidade chama a atenção para os esforços a desenvolver nas práticas empresariais em termos de educação, comunicação e contabilidade econômica, social e ambiental, para a melhoria dos instrumentos de gestão da sustentabilidade e a aplicação efetiva da responsabilidade social corporativa.