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- Práticas de trabalho colaborativo nas equipas educativas: perspetivas dos professoresPublication . Pedro, Sónia Maria dos Santos; Abelha, MartaA presente dissertação procura “Compreender de que forma as Equipas Educativas de uma escola estruturam e promovem as suas práticas de trabalho colaborativo”. Após um enquadramento teórico relativo à(s) cultura(s) docentes e ao conceito de Equipas Educativas, desde a sua génese até aos normativos legais que suportam a sua existência na atualidade, recorremos a uma metodologia de investigação de cariz misto (aplicação de técnicas de recolha de dados qualitativas - análise documental e inquérito por entrevista, aplicado aos coordenadores das Equipas Educativas e técnicas de recolha de dados quantitativas - inquéritos por questionário, aplicados aos professores que integraram as Equipas Educativas). Como principais técnicas de análise dos dados, socorremo-nos da análise estatística simples para tratar os dados quantitativos e da análise de conteúdo para tratar os dados qualitativos. Alguns dos principais resultados do estudo indicam que as práticas de trabalho ao nível das Equipas Educativas resultam da realização de reuniões, que decorrem de acordo com o definido pela organização escolar, embora sem a presença de todos os elementos do conselho de turma, onde são abordados essencialmente casos individuais de alunos e situações de indisciplina. São apontadas como barreiras à colaboração docente, a constituição da própria equipa ou as atitudes dos professores e, como facilitadores, o facto de existir um tempo previsto para as reuniões, a estabilidade do corpo docente e a relação entre os professores. Na perceção dos professores, a colaboração docente nas Equipas Educativas é benéfica para os alunos, para os professores e para a escola em geral. Perante estes resultados, e com vista a uma colaboração mais profunda, ousamos propor uma maior flexibilidade no funcionamento das Equipas, bem como uma planificação e monitorização do trabalho realizado.
- Competitividade na indústria seguradora não vida em Portugal: impactos da estrutura de mercado e modelos de negócio na sua performance entre 2008 e 2022Publication . Silva, António Fernandes da; Bernardo, Maria do Rosário MatosA atividade seguradora é essencial para mitigar a incerteza associada à vida das pessoas e das empresas protegendo-as perante uma variedade de riscos prováveis de ocorrência futura. Nas especificidades da atividade da indústria seguradora destacam-se o paradoxo da aversão ao risco assente no modelo de input e output diferido e no processo de tratamento da assimetria da informação materializada na seleção adversa e risco moral. As características de estabilização económica e social sustentam-se na regulamentação e supervisão comum da European Insurance Occupational Pensions Authority (EIOPA) a nível da União Europeia, com a harmonização da atividade baseada no princípio do passaporte único entre os Estados Membros, para garantir competitividade aos operadores e proteger os consumidores de seguros. A eficiência técnica e a performance de cada seguradora, baseando-se na mutualização dos riscos, são impactadas pela estrutura de mercado e decisões de gestão, quanto à entrega de valor aos consumidores de seguros e sua captura para os investidores através dos modelos de negócio adotados. A investigação realizada para o setor segurador não vida em Portugal, entre 2008 e 2022, baseou-se em dois modelos econométricos para analisar a rentabilidade financeira e técnica das vendas como fatores de competitividade a partir dos modelos de negócio. Concluiu-se que o mercado de seguros não vida em Portugal apresentou uma concentração moderada não limitando a competitividade nem condicionando as rentabilidades financeiras e técnicas das seguradoras. Os modelos de negócio mais eficientes contribuíram para ganhos de quota, sendo mais impactados pelas decisões de gestão do que pela estrutura de mercado.