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- Referencial de formação pedagógica contínua de formadores em conteúdos digitais para autoaprendizagem (e-Conteúdos)Publication . Santos, Arnaldo; Moreira, Lúcia; Silva, Paula Alexandra Valente da; Vieira, Paulo Frazão
- Literacia digital e bibliotecas escolares: um estudo de casoPublication . Gonçalves, Pedro Miguel; Cardoso, Teresa Margarida LoureiroA literacia digital tem sido objeto de vários estudos e, com a pandemia, alcança uma outra dimensão e pertinência. Mas, qual o tempo e o espaço que a literacia digital assume no contexto da biblioteca escolar? Motivados por esta questão de partida, pretendemos analisar conceções e práticas de professores bibliotecários em torno da literacia digital e de competências digitais que lhe são/estão associadas. Para o efeito, recorreremos, metodologicamente, ao estudo de caso, suportado em procedimentos de análise documental, nomeadamente de documentos estruturantes das bibliotecas escolares, e que orientam as suas atividades, bem como ao inquérito por entrevista, a professores bibliotecários, e ainda à análise de conteúdo. Teoricamente, suportamos a nossa investigação, que pretendemos apresentar, em referências e referenciais, nacionais e internacionais, com enfoque na própria noção de literacia digital, que, sendo atualmente predominante, cada vez mais se torna plural, como, aliás, atesta a designação literacias digitais, por traduzir uma multiplicidade de saberes, aptidões e atitudes, e ao integrar literacias prévias – a literacia da informação e a literacia mediática. Mais especificamente, revisitam-se os fundamentos e os princípios, ou, dito de outro modo, os territórios e as fronteiras entre as três (novas) literacias, considerando as respetivas definições, dimensões básicas das competências relacionadas, práticas regulares, e articulação com as competências do professor bibliotecário. Assim, com o nosso estudo, será possível identificar consonâncias e dissonâncias entre a ação da biblioteca escolar e as teorias que a enquadram, sobretudo no que concerne à literacia digital, entendida, numa alusão ao recente Quadro estratégico (2021-2027) do Programa Rede de Bibliotecas Escolares, como uma literacia presente para o futuro.
- Artefacto sopro: um quase-medium: a condição da interface tecnológica nas práticas artísticas interativasPublication . Correia, Pedro Luís Lopes Pais; Silva, Bruno Mendes da; Tavares, Mirian NogueiraConsiderando o interesse declarado nas práticas artísticas que resultam de uma nova techné que o digital vem estimulando, um saber fazer que parece intensificar uma deriva medial e induzir os artistas a conceberem os seus próprios meios, este trabalho apresenta, como propósito principal, analisar a condição da interface tecnológica na obra artística interativa artefacto Sopro. O argumento deste exercício, de carácter teórico-prático, constrói-se na confluência entre uma produção tecnológica e uma estratégia de subversão, ancorada no desenvolvimento de um artefacto que incorpora uma interface acionada pelo sopro do interator. Assim, de um modo mais específico, contextualiza-se o artefacto Sopro, descrevese a sua conceção, o seu processo de transformação, questiona-se a sua potencial medialidade e especula-se sobre a singularidade da sua interface, que emerge da experiência estética interativa proporcionada ao espetador. A sua operatividade invulgar afasta-se da ordem do funcional para se aproximar da ordem do performativo, em resultado duma programação que explora simultaneamente a resistência do dispositivo ao sopro do interator e a própria falha técnica, tornando a interface evidente. Neste contexto medial, propõe-se a categorização do artefacto Sopro como um quase-medium: aquele que além de traduzir o sopro do interator em dados numéricos, pode acolher e transmitir um qualquer conteúdo audiovisual, mas que não se recolhe no ato de transmissão, que se revela juntamente com o que desvela.
- Clima organizacional e comprometimento nas instituições de ensino profissionalPublication . Branco, Maria dos Anjos Dias Ramalho; Neves, Cláudia; Rodrigues, AnabelaA sociedade em que vivemos é caracterizada pela globalização, rapidez de informação e competitividade. Neste sentido, as organizações, incluindo as escolas, quando valorizam o capital humano, devem promover ambientes organizacionais positivos, nos quais os colaboradores se sintam satisfeitos e motivados potenciando, assim, resultados mais satisfatórios. Foi exatamente com o objetivo de analisar o clima organizacional vivido nas instituições de ensino profissional portuguesas e a sua ligação com o comprometimento dos colaboradores, que realizamos esta investigação. Tratou-se de um estudo descritivo, exploratório, correlacional e transversal, de natureza quantitativa. A recolha de dados foi realizada com recurso a um protocolo constituído por duas escalas e um questionário sociodemográfico, aplicado a uma amostra não aleatória de conveniência constituída por 172 colaboradores de instituições de ensino profissional. Os resultados revelaram que a relação dos colaboradores com a sua instituição está, essencialmente, ancorada nos afetos, tendo sido mais valorizada a dimensão afetiva do comprometimento. Relativamente ao clima organizacional, os resultados revelaram a presença de todas as características do clima autentizótico sendo que as dimensões mais valorizadas foram as “Oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem” e “Comunicação aberta e franca com o superior”. Relativamente às variáveis sociodemográficas e a sua relação com o comprometimento, verificamos diferenças estatisticamente significativas com o estado civil, o tipo de contrato, a idade e o tipo de função. Relativamente ao clima organizacional autentizótico e as suas dimensões, encontramos correlações positivas entre a idade e a “credibilidade e confiança do superior” e “as oportunidades de desenvolvimento e aprendizagem”. Finalmente, no que diz respeito à correlação entre clima e comprometimento, verificamos que todas as dimensões do clima autentizótico se associam positivamente com o comprometimento afetivo e normativo, sendo a menos significativa a associação com o comprometimento calculativo.