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- A moda na era pós-digitalPublication . Pereira, Selma; Marcos, AdéritoO fenómeno moda surgiu intimamente ligado à modernidade, à cultura das massas, ao cinema. A moda abraçou a evolução tecnológica da era digital e difundiu-se pela multiplicidade de ecrãs. Com o capitalismo estético, enunciado por Gilles Lipovetsky, a moda hibridizou-se com outras áreas artísticas e de consumo. A lógica de produção de moda, assente nos conceitos do novo, do efémero e da sedução, apoderou-se e remodelou outros campos da sociedade contemporânea. O surgimento de artefactos de moda no panorama da arte contemporânea floresce com a estética pós-digital, ou seja aquela que se propõe para lá do domínio ou mesmo da subjugação ao digital. Estes artefactos questionam e obrigam a repensar a forma como a moda é exposta em galerias/museus, o seu lugar enquanto objeto artístico e a interação entre este e o público. São objetos de desejo que se transformam em agentes indutores de pensamento crítico. A investigação tem como ponto de partida os artefactos de moda pós-digitais, sendo nosso objetivo investigar a convergência da moda com a média-arte digital, numa perspetiva pós-digital, enquanto forma de crítica social e de expressão patrimonial, através da análise, interpretação e criação de artefactos/instalações. Com esta tese conseguimos demonstrar que a moda tem vindo a “evoluir” do digital para o pós-digital, e que neste último domínio acentuou as dimensões de criação de desejo e de consciência crítica, assim como em alguns casos recuperou a dimensão de expressão patrimonial. No decorrer desta tese foram criadas seis artefactos/instalações, publicados vários artigos em fóruns científicos e apresentadas comunicações.
- O português nas organizações internacionais : para uma estratégia de difusão e implementação da língua portuguesaPublication . Gordino, Anaísa Silva; Salomão, RicardoNa era da globalização, as noções de multilinguismo e multiculturalismo podem parecer premissas evidentes e inevitáveis. Contudo, a hegemonia do inglês e a massificação da cultura anglo-saxónica, a par de uma tendência para nacionalismos e regionalimos a que assistimos em anos recentes podem levar-nos a questionar estes princípios e o verdadeiro valor da diversidade. Neste contexto, as organizações internacionais constituem uma janela para o mundo das línguas de forma mais lata, replicando muitos dos conflitos e jogos de forças entre línguas e culturas que têm lugar na cena internacional. No presente trabalho de investigação, defendemos que a expansão do português no seio de organizações internacionais é um projeto viável, desde que selecionados os canais adequados e seguidas orientações claras em termos de planeamento linguístico, que privilegiem a cooperação entre países lusófonos e coloquem a adoção do português numa perspetiva de complementaridade à língua hipercentral (Calvet, 1999, 2002). Partindo da análise da situação atual em organizações internacionais que contam o português como uma das suas línguas oficiais/de trabalho, derivaremos critérios para a seleção de organizações-alvo para a expansão do português, procurando refletir, em paralelo, sobre instrumentos de planeamento da aquisição e planeamento de corpus que permitam cimentar o estatuto do português como língua global.