Browsing by Author "Pedras, Sandra"
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- Conceções e práticas de trabalho colaborativo : estudo de caso com professores do 2º ciclo e de apoio educativo de uma escola da Região Autónoma dos AçoresPublication . Pedras, Sandra; Seabra, FilipaA colaboração é um tema cada vez mais atual nas práticas pedagógicas dos docentes. No que diz respeito a esta temática, a avaliação externa das escolas no seu quadro de referência apela ao trabalho colaborativo entre os docentes, na prestação do serviço educativo, afirmando o acompanhamento e a supervisão da prática letiva e apresentando um papel relevante na monitorização da eficiência das práticas de apoio educativo. Pretendemos, desta forma, investigar as metodologias colaborativas evidenciadas, bem como a partilha de vivências e perspetivas em relação à efetiva prática ou ausência de colaboração, entre professores do 2º ciclo do ensino básico e professores de apoio educativo das disciplinas de Português, Matemática e Inglês, de uma escola da Região Autónoma dos Açores. Para além disso, também investigámos os processos de supervisão das práticas de colaboração. Para a consecução dessa investigação realizámos questionários a professores de turma e de apoio educativo do 2.º ciclo das disciplinas de Português, Matemática e Inglês, para evidenciar as práticas colaborativas entre os professores titulares e os professores de apoio educativo. Também foram realizadas entrevistas às coordenadoras dos respetivos departamentos, sobre a temática da investigação, e à coordenadora dos apoios educativos. Sendo assim, evidenciou-se uma metodologia mista cujas técnicas de análise de dados tiveram como base a análise estatística descritiva e a análise de conteúdo categorial. Desta recolha de dados foi percetível que as práticas colaborativas ainda não são uma realidade entre os docentes de turma do 2.º ciclo e de apoio educativo. Foi notório que essas práticas se centram apenas na troca de informações, de forma informal, ou então em momentos de avaliação, através da realização de relatórios periodais. A noção do conceito de colaboração ainda não se encontra bem definido para esses docentes, no entanto afirmam a importância dos processos colaborativos para o processo de ensino-aprendizagem. No que diz respeito às práticas de supervisão, estas não se encontram instituídas na escola onde decorreu a investigação, nomeadamente a supervisão promotora de processos de colaboração. Esta investigação poderá ser promotora de outros estudos relacionados com a colaboração e a supervisão das práticas colaborativas, bem como um contributo para a abertura a essas mesmas práticas.
- Observatórios de educação em Portugal: definições e contributos para o desenvolvimento da qualidadePublication . Seabra, Filipa; Pedras, Sandra; Silva, Paula; Carlos, Ana PaulaNos últimos anos, os observatórios em educação têm-se assumido como instituições de relevo no contexto educativo (Lopes, 2010). Pese embora essa presença importante no panorama da prática e da investigação em educação, são ainda raras as análises do conceito de observatório em si, e de observatório no campo educacional em particular, no contexto português. No sentido de fundamentar empiricamente a análise da forma como os observatórios em educação têm sido percecionados e definidos, desenvolvemos uma análise dos sites de diversos observatórios com atividade centrada (total ou parcialmente) em questões educacionais, ainda que sem pretensão de exaustividade, com vista a estabelecer: i) as definições de observatório assumidas pelos próprios observatórios; ii) a natureza dos objetivos a que esses coletivos se propõem; iii) a natureza das instituições que os integram e coordenam. Desenvolveu-se assim uma análise documental, que permite apontar, de forma exploratória, a omissão da definição de observatório, que se subentende mais do que se explicita nos sites analisados; a existência de objetivos de diferente natureza e que integram dimensões de produção e disseminação de conhecimento, mas também de mobilização de recursos e influência sobre a realidade; e o papel preponderante desempenhado por universidades na sua coordenação, a par de outras instituições como as próprias escolas (tomadas como parceiras), ou instituições ligadas ao poder local.
- Supervisão e colaboração: contributos para uma relaçãoPublication . Pedras, Sandra; Seabra, FilipaAtualmente, a educação exige uma supervisão focalizada em apoiar, organizar e ajustar metodologias e estratégias de ensino, cabendo ao supervisor o papel de orientar e ao professor, o papel de instruir-se e ajustar as suas práticas letivas às necessidades educativas com que se depara diariamente. Desta forma é essencial especificar o conceito de supervisão no contexto português, quer num sentido mais lato, quer num sentido mais específico, nomeadamente no que concerne à supervisão do pessoal docente, para compreender a sua importância no seio da colaboração entre os professores, como forma de análise das práticas pedagógicas realizadas, quer ao nível individual, quer com o apoio de supervisores qualificados para o efeito. Ao mesmo tempo, são frequentes os apelos a que os professores, habituados a um trabalho autónomo e individual, adequem as suas estratégias pedagógicas, particularmente no que diz respeito à qualidade das relações de comunicação e de colaboração entre si. É, por isso, fundamental que os profissionais da educação diligenciem as suas práticas profissionais de acordo com as necessidades dos alunos, através do diálogo e da partilha. Através destas ações, poderá existir uma evolução no processo de ensino-aprendizagem que preconiza o sucesso dos discentes (Alarcão; Canha, 2013; Vieira, 2012). No presente artigo exploramos os conceitos de supervisão e de colaboração, avançando uma análise das relações entre os conceitos, nomeadamente apontando subsídios sobre a supervisão colaborativa e sobre a supervisão das relações de colaboração.
