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O Museu de Tudo em Qualquer Parte é a designação dada por Pedro Alves da Veiga ao espaço real aumentado urbano, onde existe uma densidade crescente de intervenções artísticas de arte digital e locativa, acompanhadas de camadas de dados digitais e informação audiovisual associada a hashtags, utilizadores, locais e eventos, originais ou remisturados, muitos deles ancorados a lugares físicos. Partindo da apresentação do ecossistema da média-arte digital, com enfoque no caso português, a obra debruça-se
sobre a evolução da produção de arte digital – no seu sentido mais amplo – reconhecendo que a atual produção massificada de conteúdos estetizados, incluindo os registos de experiências artísticas, sociais, culturais ou lúdicas é o testemunho vivo de uma estetização global, que tudo permeia, desde a vida quotidiana, incluindo moda, comida e a pandemia do COVID-19, até áreas do conhecimento como a ciência ou a filosofia. Este livro propõe uma metodologia para a produção de média-arte digital interventiva e funcional – a a/r/cografia – e culmina com o apelo à curadoria deliberada e consciente – em vez de acidental ou aleatória – destas camadas de arte urbana digital, trazendo-as para a luz, com elas e sobre elas produzindo conhecimento.
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Curadoria Média-arte digital Média-arte locativa Ecossistema Realidade aumentada