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Processos identitários e práticas transnacionais : os timorenses na Austrália

datacite.subject.sdg04:Educação de Qualidade
datacite.subject.sdg10:Reduzir as Desigualdades
dc.contributor.advisorInglis, Christine
dc.contributor.advisorHorta, Ana Paula Beja
dc.contributor.authorTique, Maria do Rosário da Silva
dc.date.accessioned2014-07-17T11:05:31Z
dc.date.available2014-07-17T11:05:31Z
dc.date.issued2013
dc.descriptionTese de Doutoramento em Sociologia na especialidade de Sociologia das Migrações apresentada à Universidade Abertapor
dc.description.abstractCom o corpo dividido… dividido em três partes: Goa, Portugal e Timor. Não posso [escolher]. Se estiver em Goa, é a minha terra, se estiver em Portugal, é a minha terra, em Timor é a minha terra. (António, Melbourne) E a pergunta é sempre porque é que vocês não estiveram cá, enquanto nós lutámos. E a minha resposta é assim: quando vocês gritavam aqui nós repetíamos lá fora. Se não tivéssemos feito isso ninguém vos ouviria. (Fernanda, Díli) As afirmações traduzem a experiência de diáspora de muitos timorenses, referentes a dois aspetos do transnacionalismo-enquanto identidade e enquanto prática política. Durante o longo período vivido no exílio, os timorenses esforçaram-se por assumir o controle da sua terra de origem, para o que foi necessário um esforço conjunto e conjugado entre as diferentes comunidades timorenses na diáspora, na medida do possível, entre estas e Timor. Este estudo tem como objetivo a análise destas ligações transnacionais, nomeadamente no que se refere à comunidade timorense de origem chinesa. A estratégia metodológica adotada decorre do estudo empírico multisituado, entre Melbourne, Macau e Timor-Leste. Com ascendências múltiplas, afinidades culturais e pertenças identitárias repartidas por várias origens, estas comunidades diaspóricas potenciaram o estabelecimento de redes transnacionais norteadas pela defesa dos valores globais de direitos humanos e em estreita articulação com os locais de acolhimento. As redes transnacionais estabelecidas no exílio acabaram por desenvolver identidades timorenses híbridas, flexíveis, que absorvem elementos globais e dos contextos locais dos refugiados e que permanecem mesmo depois do regresso ao país. O estudo demonstra que o transnacionalismo não se opõe a uma forte participação local. A convergência narrativa entre timorenses e australianos não apenas incentivou os ideais timorenses como ainda contribuiu para o fortalecimento da sociedade civil australiana.por
dc.description.abstractCom o corpo dividido… dividido em três partes: Goa, Portugal e Timor. Não posso [escolher]. Se estiver em Goa, é a minha terra, se estiver em Portugal, é a minha terra, em Timor é a minha terra. (António, Melbourne) E a pergunta é sempre porque é que vocês não estiveram cá, enquanto nós lutámos. E a minha resposta é assim: quando vocês gritavam aqui nós repetíamos lá fora. Se não tivéssemos feito isso ninguém vos ouviria. (Fernanda, Díli) The statements translate the experience of diaspora of many Timorese, relating to two aspects os transnationalism-as identity and as political practice. For a long time in exile, Timorese have struggle to assume control over their home, for what they needed a joint effort, among the several places of diaspora, and as far as possible with East Timor. The aim of this study is to analyse these transnational connetions, namely those concerning the Timorese community of Chinese background. The methodological strategy adopted is the multisited empirical study, that took place in Melbourne, Macau and East-Timor. Having multiple ancestries, cultural affinities and several identitary belongings, these disporic communities facilitated the establishment of transnational networks guided by the protection of global values of human rights, in strong connection with their places of settlement. The transnational networks established in exile have developed hibrid, flexible Timorese identities, absorving global as well as local elements from the contexts experienced by the refugees, that will remain even after returning to East Timor. This study shows that transnationalism is not in contradiction with a strong local participation. The “narrative convergence” between Timorese and Australians not only reinforced Timorese ideals but contributed to the strenghtening of the Australian civil society as well.por
dc.identifier.citationTique, Maria do Rosário da Silva - Processos identitários e práticas transnacionais [Em linha] : os timorenses na Austrália. Lisboa : [s.n.], 2013. 408 p.por
dc.identifier.tid101254083
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.2/3317
dc.language.isoporpor
dc.subjectSociologia das migraçõespor
dc.subjectDiásporapor
dc.subjectTimorensespor
dc.subjectIdentidadepor
dc.subjectTransnacionalidadepor
dc.subjectRefugiadospor
dc.subjectAustráliapor
dc.titleProcessos identitários e práticas transnacionais : os timorenses na Austráliapor
dc.typedoctoral thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsrestrictedAccesspor
rcaap.typedoctoralThesispor

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