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A Identidade Portuguesa foi esculpida culturalmente através de processos que passavam pela afirmação de valores próprios e distintivos acompanhados pela negação dos apostos ou tidos como aquilo que se requeria identificação como o outro contrário de nós. A construção de uma cultura negativa do outro ou dos outros, como o castelhano e o mouro, para referir apenas dois “antis” estruturantes, constitui o lado negativo da nossa cultura nacional que não deixou de ser relevante para a consolidação da ideia de povo capaz de gerir os seus destinos. Fernando Oliveira, primeiro gramático e autor da primeira História de Portugal, ilustra um desses processos de elaboração identitária que passou pela figuração negativa do castelhano.