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  • Gramática cognitiva: estruturação conceptual, arquitectura e aplicações
    Publication . Silva, Augusto Soares da; Batoréo, Hanna
    No presente texto, pretende apresentar-se os princípios fundamentais e a arquitectura geral de uma gramática cognitiva, bem como algumas das suas aplicações. Procuraremos responder a questões como: (i) o que é uma abordagem cognitiva da gramática, (ii) o que há de processos cogn(osc)itivos na gramática, (iii) como é que a gramática está organizada e (iv) quais são as bases conceptuais das classes e construções gramaticais. No quadro da Linguística Cognitiva (Geeraerts & Cuyckens 2007), existem diferentes modelos cognitivos de gramática. Distinguem-se a Gramática Cognitiva, desenvolvida por Langacker (1987, 1991, 1999, 2008) e que é o modelo mais elaborado e influente; a Gramática de Construções, inspirada em trabalhos de Fillmore e desenvolvida por Goldberg (1995, 2006); e a Gramática de Construções Radical, de Croft (2001). Apesar de algumas divergências, todos partilham de um conjunto de princípios fundamentais, que permitem falar de uma abordagem cognitiva da gramática. Depois de expormos os princípios, a arquitectura e as bases conceptuais das categorias gramaticais, ilustraremos aplicações ao Português em quatro estudos de caso, necessariamente reduzidos, por limitações de espaço, aos seus resultados principais: voz gramatical, alternância entre complementação infinitiva vs. finita, elementos de gramática do espaço e do movimento e estrutura conceptual do texto.