Loading...
3 results
Search Results
Now showing 1 - 3 of 3
- Expectations and disappointments on the part of institutions in the process of reception and integration of refugees in PortugalPublication . Magano, Olga; Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Bäckström, Bárbara; Albuquerque, RosanaPortugal joined the European movement to welcome refugees in 2015, and there was an unprecedented phenomenon of civil society mobilization to provide shelter to refugees, overlapping at times the State. The model adopted for hosting refugees was related to the involvement of civil society, which meant that the relocation program assumed two structuring characteristics: the geographical dispersion of refugees throughout the country and the institutional diversity of the structures that carried out their placement. To know the practices developed by the host institutions and the circumstances of the interaction between their staff and refugees allows us to understand the role of local agency aimed at the reception of refugees and its impacts. Attitudes and feelings of disillusionment and disappointment can clash with the expectations of welcoming initiatives, which are often based on a constructed image of refugees as grateful, innocent victims and deserving of help. The aim of this article focuses on the practices and perceptions of representatives of local institutions regarding their relocation experiences. Thus, results obtained on the relocation process from the point of view of the institutions and on opportunities and challenges faced for the integration of refugees relocated in Portugal, as well as feelings, expectations and disappointments, are presented.
- As diferentes dimensões da integração e dificuldades sentidas pelas instituições de acolhimento de refugiadosPublication . Bäckström, Bárbara; Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Albuquerque, Rosana; Magano, OlgaO presente artigo é resultado do Projeto “Integração de refugiados em Portugal: papel e práticas das instituições de acolhimento. Projeto PT/2017/FAMI/151”.Este artigo analisa os diferentes domínios de integração e a forma como as instituições da sociedade civil conseguiram ou não preencher todas as condições exigidas para acolher os refugiados, nas suas diferentes dimensões. Iremos analisar as principais dificuldades sentidas no processo de integração incluindo a situação de dependência ou de autonomia que se conseguiu potenciar ao longo do programa de acolhimento. Em paralelo, vamos também perceber em que dimensões de integração os refugiados procuraram apoio por parte das instituições. Os dados reportam-se aos refugiados recolocados em 2015 e 2016 e a nos resultados do inquérito por questionário a 97 instituições que acolheram refugiados recolocados e entrevistas em profundidade efetuadas com 20 destas 97 instituições. Os resultados permitem identificar que foram o acesso ao emprego e a aprendizagem da língua portuguesa, as dimensões em que a maioria das instituições avaliaram as condições locais como tendo sido as piores no sentido de responderem às necessidades de integração dos refugiados. Várias propostas sublinham a necessidade de reforçar a oferta dos serviços de tradução e do ensino da língua portuguesa, na medida em que a comunicação é fundamental para o processo de integração e exige que decorra algum tempo, sobretudo quando as características culturais são muito diferentes.
- Acesso à saúde por parte dos refugiados recolocados: estratégias de acolhimento e integração das instituições da sociedade civil portuguesaPublication . Bäckström, Bárbara; Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Magano, Olga; Albuquerque, RosanaO texto aborda a saúde no contexto do processo de recolocação de refugiados em Portugal, a partir das instituições da sociedade civil que acolheram os refugiados, no contexto do processo de recolocação que ocorreu na sequência da crise de 2015. O olhar sobre a saúde debruça-se sobre a relação institucional com as entidades oficiais, com os serviços de saúde; as estratégias utilizadas no acesso aos cuidados de saúde; as principais dificuldades nesse acesso e os problemas de saúde referidos. Partimos quer das respostas aos questionários, quer das entrevistas realizados no âmbito de uma investigação sobre o papel e as práticas das instituições de acolhimento na integração de refugiados em Portugal entre 2017-2019. Concluímos que apesar do acesso à saúde estar previsto e garantido, surgem obstáculos no dia-a-dia, nos contextos reais locais, devido principalmente a barreiras linguísticas e culturais, falta de respostas no sistema de saúde público para algumas especialidades, sobretudo ao nível da saúde mental. A rede de apoio e o papel dos voluntários foram essenciais. Recomenda-se a criação de uma rede estruturada de mediadores interculturais e intérpretes para fazer o acompanhamento sistemático dos refugiados recolocados.