Literatura Inglesa
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- Da representação do espaço ao diálogo com a alteridade : uma leitura de Joseph Conrad e Ferreira de CastroPublication . Costa, Ana Maria da Silva Tavares Guimarães Soares da; Avelar, MárioApesar do espaço e do tempo que separam “An Outpost of Progress” e Heart of Darkness, de Joseph Conrad, e A Selva e Instinto Supremo, de Ferreira de Castr,o pareceu-nos possível reflectir sobre eventuais analogias não só na representação do espaço como das estratégias de diálogo com a alteridade. Nesta perspectiva, a existência do Outro, por vezes o Mesmo, assume protagonismo. Deste modo, o confronto com o espaço, com quem nele habita e, consequentemente, consigo próprio, consubstancia-se no trabalho apresentado. Atendendo à natureza eclética de que estas obras se revestem, recorremos, em termos de metodologia crítica, a uma estratégia interdisciplinar. Esta abordagem prismática revelou-se pertinente para um melhor entendimento da diversidade que percorre espaço e personagens que nele actuam e com ele se confrontam. Decorrente desta opção, e na intenção de clareza e equilíbrio nos tópicos abordados e na articulação entre eles estabelecida, optámos por uma metodologia que se traduziu na estruturação do trabalho em três capítulos. O primeiro centrou-se nas duas obras de Conrad que foram analisadas individualmente, obedecendo aos tópicos por nós considerados relevantes, nomeadamente …. Os conflitos entre os diferentes agentes intervenientes nestes espaços são assim analisados de acordo com aqueles vectores tópicos. Apesar deste enfoque no espaço, enfatizamos o factor humano que continua a ser objecto de reflexão e análise no seu diálogo com a alteridade. A dicotomia exterior/interior estará presente na forma como a envolvência é perspectivada por quem a observa, ao mesmo tempo que tentamos compreender de que forma ela pode influenciar, ou não, quem habita aquele espaço. O segundo capítulo replica estruturalmente o primeiro, sendo A Selva e Instinto Supremo, de Ferreira de Castro, objecto de análise. Os pontos e subpontos, que subscrevem um rumo idêntico ao verificado no primeiro capítulo, salvaguardam contudo a especificidade das obras em estudo. O terceiro capítulo agrega as semelhanças e dissemelhanças das quatro narrativas em análise, numa perspectiva comparatista, representa o corolário do trabalho. Nele verificámos que as semelhanças referentes aos subpontos selecionados se encontravam em maior número do que as dissemelhanças, numa confirmação do que, ao longo da leitura analítica, se foi delineando.