Educação Multicultural
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Browsing Educação Multicultural by Subject "Attitudes"
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- Religiosidade em alunos e professores portuguesesPublication . Ferreira, Ana Maria Mendes dos Santos Veríssimo; Neto, FélixEsta tese pretende analisar a religiosidade em alunos e professores, sendo a religiosidade entendida como o grau de ligação ou aceitação que cada indivíduo tem face à instituição religiosa (Alston, 1875) e à forma como põe em prática as crenças e os rituais (Shafranske e Malony, 1990). Para medir a religiosidade foram utilizados diversos instrumentos – a escala de Atitudes face ao Cristianismo, a escala de Orientação Religiosa, a escala de Internalização Religiosa Cristã, a escala do Bem-estar Espiritual e a escala Comportamental da Religiosidade, que foram validados para a população portuguesa. O trabalho foi organizado em duas partes – o enquadramento teórico e estudos empíricos. No enquadramento teórico foram focados diversos aspectos da religiosidade, a influência das variáveis socio-psicológicas e a religiosidade, o envolvimento social e o bem-estar. No que se refere à segunda parte, foram realizados três estudos – o estudo piloto (com 323 alunos do ensino superior) que teve como principal objectivo validar em Portugal os instrumentos a utilizar nos estudos finais, um estudo sobre a religiosidade com 602 alunos e um sobre a religiosidade numa amostra de 743 professores. Nos estudos finais foram analisadas as influências de diversas variáveis nas medidas de religiosidade em estudo, podendo dizer-se que o género, a idade, a prática religiosa e a frequência da igreja influenciam a religiosidade, as alunas e as professoras mais velhas e crentes praticantes, que frequentam a igreja com mais assiduidade têm níveis mais altos nas atitudes face ao cristianismo, na orientação intrínseca, na identificação, no bem-estar religioso e nos comportamentos religiosos do que os alunos e professores. No estudo realizado com alunos verificou-se que as raparigas com atitudes mais favoráveis ao cristianismo sentem-se menos sós; os intrínsecos são mais satisfeitos com a vida e têm mais ansiedade face à morte; os extrínsecos são menos felizes, mais sós e mais ansiosos face à morte; os alunos com maior nível de identificação têm maior ansiedade face à morte; os introjectivos são menos satisfeitos com a vida e menos felizes, sendo mais sós e mais ansiosos face à morte; os alunos com maior bem-estar religioso e bem-estar existencial são mais satisfeitos com a vida e mais felizes e sentem menos solidão; os que têm mais bem-estar existencial também têm menos ansiedade face à morte; as raparigas com maiores médias nos comportamentos religiosos são mais felizes. No estudo com professores – os que manifestaram atitudes mais favoráveis face ao cristianismo, os mais intrínsecos, com maiores níveis de identificação, bem-estar e comportamentos religiosos são mais satisfeitos com a vida e mais felizes; os extrínsecos e os introjectivos são os mais sós; as atitudes face ao cristianismo e o bem-estar existencial têm correlações negativas com a solidão; os professores com atitudes mais favoráveis face ao cristianismo, orientados intrínseca ou extrinsecamente face à religião e com maiores níveis de identificação e introjecção demonstraram ser mais ansiosos face à morte. Verificou-se que existem correlações positivas entre as atitudes face ao cristianismo, a orientação intrínseca, a identificação, o bem-estar religioso e os comportamentos religiosos.